Cansados de blogs bem comportados feitos por gente simples, amante da natureza e blá,blá,blá, decidimos parir este blog do non sense.Excluíremos sempre a grosseria e a calúnia, o calão a preceito, o picante serão ingredientes da criatividade. O resto... é um regalo
21/01/2013
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HOJE NO
"CORREIO DA MANHÃ"
Infarmed encerra farmácia
social na Lourinhã
A farmácia social da Lourinhã está encerrada temporariamente, após intervenção da Autoridade Nacional do Medicamento, o Infarmed, que recomendou a suspensão do seu funcionamento por não estar garantida a segurança na distribuição de medicamentos.
O
Infarmed esclareceu por escrito à agência Lusa que interveio de forma
preventiva, porque "não pode ignorar a legislação em vigor e as normas
técnicas exigidas pelas boas práticas de dispensa e distribuição de
medicamentos".
A recomendação visa
"proteger a saúde pública, através da garantia de segurança, qualidade e
eficácia dos medicamentos", alertando a paróquia local e voluntários da
farmácia para os "perigos para os doentes que pretendiam ajudar".
A
Autoridade Nacional do Medicamento esclareceu que para a continuidade
do projeto seria conveniente a sua inscrição no Banco de Medicamentos,
uma iniciativa do Ministério da Solidariedade e Segurança Social,
Infarmed e União das Misericórdias Portuguesas, entre outras entidades
que controlam o cumprimento de todas as regras de segurança de
distribuição e dispensa de medicamentos.
Após
contacto com o Convento de Santo António, onde a farmácia social estava
aberta todas as terças-feiras, a Lusa obteve a confirmação de que a
farmácia está temporariamente encerrada.
Os
seus responsáveis optaram por não dar declarações até à reabertura da
farmácia, sem adiantar datas. A farmácia social estava a funcionar desde
novembro para apoiar pessoas carenciadas que, por dificuldades
económicas, não têm condições de comprar os medicamentos de que
necessitam.
O projeto ajudava mais de
uma dezena de pessoas e tinha recebido cerca de cinco centenas de
fármacos por parte de pessoas que deles já não precisavam, deixando-os
nas farmácias locais ou na sede do projeto.
A entrega dos medicamentos era feita por técnicos farmacêuticos, mediante apresentação da prescrição médica.
* Se apenas por questões de segurança na distribuição de medicamentos achamos bem, se para beneficiar o comércio do ramo achamos péssimo.
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HOJE NO
"O PRIMEIRO DE JANEIRO".
Mau tempo
Ministra garante apoio até 75 por cento para produções agrícolas destruídas
A ministra da Agricultura e do Mar garantiu hoje que a comparticipação para os agricultores que ficaram com as suas plantações destruídas, devido ao mau tempo, pode ir até aos 75 por cento a fundo perdido.
Os agricultores podem recorrer ao PRODER, uma medida que “tem um grau de comparticipação mais elevado do que é normal - 75 por cento”, explicou Assunção Cristas sublinhando que estes fundos agrícolas europeus visam “dar apoio à agricultura para reposição da capacidade reprodutiva”.
A ministra esteve na Póvoa de Varzim e visitou uma das explorações agrícolas que, durante o fim de semana, foi fustigada pelo mau tempo.
O proprietário da produção ficou com as suas estufas “destruídas quase na totalidade”, o que representa num investimento de cerca “60 mil euros”, explicou aos jornalistas.
Além dos “plásticos e das estruturas terem sido arrasados pelo vento”, também "ficou comprometida a produção que ia sair agora para os mercados, assim como o que iria ser plantando nos meses de verão”, explicou ainda Miguel Junqueira que sem os apoios prometidos terá que “abandonar” o negócio.
Já o presidente da Horpozim, a associação que representa os horticultores da Póvoa de Varzim, espera que "a simpatia da ministra se traduza em atos" e que “os apoios cheguem rapidamente”.
Carlos Alberto Lino apela ao Governo para que “se deixe de burocracias" e que o levantamento dos estragos seja feito de “forma célere, porque está em causa a sobrevivência de milhares de famílias” que dependem destas duas mil explorações que, quase na sua totalidade, foram afetadas.
O também horticultor defende ainda que, além do PRODER, seja concedida uma linha de crédito para os restantes 25 por cento que não são comparticipados “com juros baixos e por tempo indeterminado”.
É que há muitos produtores que “não vão conseguir suportar essa fatia de prejuízos, porque muitos deles ainda estão a pagar investimentos” feitos ao longo dos últimos anos, frisou Carlos Lino.
A ministra acredita que até ao final desta semana os técnicos da Direção Regional de Agricultura do Norte possam ter dados concretos acerca dos prejuízos causados pelo mau tempo em todas as explorações desta zona.
Só depois de se fazer esta avaliação é que se poderá partir “para a reabilitação das estufas”, sendo que a principal preocupação do Governo é que este processo se desenrole o mais rápido possível”, conclui Assunção Cristas.
* Falar é fácil, resta saber quem é o avaliador do prejuízo e a que juros são emprestados os restantes 25%, se for a 9% é um roubo.
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* Uma ideia positiva.
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HOJE NO
"DIÁRIO DE NOTÍCIAS"
Doentes com indicação
devem fazer diálise em casa
O ministro da Saúde, Paulo Macedo, quer que "os doentes com indicação clínica façam diálise em casa", revelou hoje à margem do debate "Estado Social. Que futuro?", promovido pela Antena
1.Reagindo à manchete do DN, que avança a necessidade de reforçar o tratamento para a insuficiência renal em casa para reduzir custos, Paulo Macedo admite que "o número de doentes a fazer diálise peritoneal é bastante abaixo da media europeia".
Atualmente, segundo números avançados pela Administração Central do SIstema de Saude, há 7% de doentes em diálise peritoneal, e a intenção é atingir o dobro em 2014. Os custos serão semelhantes à diálise feita nos hospitais, mas a poupança esta nos transportes, que rondam 20% a 30% dos custos em diálise, que ascendem a cerca de 200 milhões de euros anuais.
A forma de o fazer é apostando na formação de médicos e enfermeiros. "Queremos fazer um enfoque nestes cuidados e dar acesso a este tipo de diálise com mais condições há consultas especificas nos hospitais. Queremos ver como as podemos potenciar."
Para que isso aconteça, "vamos fazer formação, formar pessoas no SNS".
* Uma ideia positiva.
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ANA RITA GUERRA
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IN "DINHEIRO VIVO"
16/01/13
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O génio informático que
se enforcou aos 26 anos
Foi encontrado na sexta-feira. Suicidou-se, por inacreditável que seja, com uma corda na garganta. Aaron Swartz, de 26 anos, era um dos grandes génios do nosso tempo e um dos maiores activistas da liberdade na internet. Não era apenas talentoso, era uma força da natureza.
Um breve resumo do que fez até chegar aos 26 anos inclui desenvolver
uma versão inicial do RSS (rich site summary), que permitiu na altura
distribuir facilmente conteúdos na internet – como vídeos, imagens e
publicações em blogues. Tinha 14 anos quando o fez. No ano seguinte, aos
15, já trabalhava com o fundador da World Wide Web, Tim Berners-Lee, só
para dar um cheiro do quão dotado era.
Nessa mesma altura,
Swartz fez parte da equipa que criaria o sistema de licenças Creative
Commons, tão essencial para facilitar a utilização legal de conteúdos e
partilhá-los. Depois criou o portal Reddit, que permite aos utilizadores
pontuarem diariamente as notícias que leram – praticamente o único dos
seus empreendimentos que rendeu dinheiro, já que a Conde Nasté comprou o
site em 2006.
Como é que um suicídio termina esta história?
Swartz tinha horror à censura na internet e co-fundou o grupo Demand
Progress, que em 2012 foi dos principais opositores às propostas de
legislação anti-pirataria, que acabariam por falhar.
Em 2006,
conseguiu aceder a todo o arquivo de livros da Biblioteca do Congresso,
porque achava injusto que fosse cobrado dinheiro pelo que estava no
catálogo.Disponibilizou-o na Open Library, parte do projecto Internet
Archive. Fez várias coisas do género, sem grandes consequências.
Até
que, em 2011, foi preso por copiar e disponibilizar 4,8 milhões de
documentos da base de dados online JSTOR, que arquivava os trabalhos
académicos do campus do MIT (Massachussets Institute of Technology). Ele
tinha direito a aceder ao arquivo, mas não a descarregá-lo e a
disponibilizá-lo noutro lado.
Ora o caso civil foi resolvido com
um acordo fora do tribunal. Mas a promotoria pública não ficou
satisfeita e formalizou acusações criminais contra Swartz. Mesmo
tratando-se de investigação académica. Não eram dados confidenciais do
FBI nem informação sobre centrais nucleares no Irão : era investigação.
Académica.
A promotora do Massachussets, Carmen Ortiz, não quis
saber disso. Queria fazer de Swartz um caso exemplar, perseguindo-o de
forma implacável e dizendo que roubar é sempre roubar, quer se use um
computador ou um pé-de-cabra, e quer se roube dinheiro ou trabalhos
escolares. Ortiz ignorou o facto de a base de dados JSTOR ter
disponibilizado abertamente os trabalhos a seguir ao acordo com Swartz.
Ortiz
terá feito a vida de Swartz num inferno. Recusou um acordo que
excluísse algum tempo na cadeia para o arguido, segundo o seu advogado.
Ameaçou-o com trinta anos de cadeia. Se Swartz tivesse furtado um disco
rígido com os conteúdos do arquivo, apanhava serviço comunitário. Mas
como foi pirataria online, Ortiz tinha cobertura legal para fazer dele
um exemplo. Atormentado com a possibilidade de ser condenado a 30 anos
de cadeia, Swartz suicidou-se.
A família culpa Ortiz, claro, e a
sua perseguição desproporcionada, embora Swartz já tivesse lutado contra
a depressão e os motivos que levaram ao suicídio possam ser vários.
Especialistas
legais que se pronunciam agora sobre o caso dizem que Ortiz tinha
ambições políticas muito fortes e queria um caso mediático, que enviasse
uma mensagem clara. Escolheu um dos bons para o fazer, em vez de se
meter os piratas claramente menos escrupulosos que infestam a internet.
Tudo
nesta história é terrível. Para bem do sistema, é bom que alguma coisa
mude depois da morte de Aaron. Senhora Ortiz, roubar não é sempre
roubar.
IN "DINHEIRO VIVO"
16/01/13
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HOJE NO
"RECORD".
Cândido Barbosa
diretor da Volta ao Algarve
PROVA DISPUTA-SE DE 14 A 17 DE FEVEREIRO
Cândido Barbosa vai ser o diretor desportivo da 39.ª edição da Volta
ao Algarve, que se disputa de 14 a 17 de fevereiro.
O antigo ciclista,
de 37 anos, abraça um novo desafio na sua vida profissional, depois de
ter abandonado a competição em meados de 2011.
A Volta ao
Algarve já tem a confirmação da presença do britânico Bradley Wiggins
(vencedor do Tour de 2012), estando o sprinter e campeão do Mundo de
2011, Mark Cavendish, entre os pré-inscritos.
* Desejamo boa sorte no novo desempenho
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HOJE NO
"JORNAL DE NOTÍCIAS"
Trabalhar mais horas
não significa mais produtividade
O Governo tem vindo
a defender um aumento dos horários na Administração Pública com o
objetivo de aumentar a produtividade, mas segundo um estudo hoje
distribuído às três estruturas sindicais da Função Pública, uma
realidade não depende da outra.
De acordo com o documento,
ao qual a Lusa teve acesso, que faz uma análise da média de horas
trabalhadas na União Europeia, no âmbito dos 27 Estados-membros, "com
segurança que a primeira variável não é preditora da segunda, uma vez
que não existe uma relação consistente entre o número de horas
trabalhadas e a produtividade".
No caso de Portugal, o estudo indica que, embora se verifique um número médio de horas trabalhadas por semana, tanto no emprego total como no emprego a tempo inteiro, de 39,1 e de 43,3 horas, respetivamente, superior ao da Alemanha (35,6 e 42 horas), o índice de produtividade é pouco mais de metade do alemão.
Relativamente
à produtividade entre os 27, o mesmo assinala que "são identificáveis
disparidades muito grandes em países com um número de horas trabalhadas
semelhantes ou iguais".
São disto exemplo a Suécia e a Letónia:
o primeiro país apresenta uma média de horas trabalhadas semanalmente
de 40,9 e, o segundo, de 40,8, respetivamente. No caso sueco, o índice de produtividade ultrapassa os 100%, e na Letónia, cuja fica abaixo dos 48%, segundo o estudo.
Numa
análise por horas trabalhadas em Portugal, face à produtividade por
hora na Administração Pública no conjunto da União Europeia, a média do
número de horas trabalhadas no Emprego total é de 39,1 [horas] às quais
corresponde uma produtividade na ordem dos 65,4%.
Com base em
análises feitas nos últimos 20 anos, vários estudos apontam para o facto
de, "à medida que se avança no número de horas trabalhadas durante o
dia, a produtividade vai-se tornando gradualmente mais baixa".
Este
estudo foi entregue pelo secretário de Estado da Administração Pública,
Hélder Rosalino, à Frente Comum dos Sindicatos da Administração
Pública, ao Sindicato dos Quadros Técnicos do Estado (STE) e à Frente
Sindical da Administração Pública (Fesap), que vão agora analisar o
documento.
Atualmente, a média de trabalho semanal na Administração Pública é de 35 horas, em Portugal.
* Em Portugal falta estímulo e empenhamento na gestão dos recursos humanos.
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HOJE NO
"JORNAL DE NEGÓCIOS"
DECO quer supervisão
comportamental a nível europeu
A associação de defesa dos consumidores defende que a supervisão
comportamental deveria ser harmonizada a nível europeu, tal como vai
acontecer com a supervisão prudencial, no âmbito da União Bancária
A
DECO acredita que deveria ser criada uma entidade de supervisão
bancária comportamental, no âmbito da criação da União Bancária
Europeia, numa tentativa de harmonizar a “divulgação de boas práticas a
nível nacional e europeu”.
No seminário “União Bancária: um passo favorável aos interesses dos
consumidores?” promovido pela DECO, Pedro Moreira, da direcção da
instituição de defesa dos consumidores defendeu que “a supervisão
comportamental deve acompanhar a supervisão prudencial”.
Para o mesmo responsável, a supervisão comportamental, que ficará no
domínio dos reguladores locais, também deve ter regras europeias
mínimas. A instituição propõe que estas regras contemplem, por exemplo,
uma ficha de informação normalizada europeia ou uma harmonização dos
preçários para os produtos mais populares.
“É errado esquecer a relação dos bancos com os clientes”, argumentou
Pedro Moreira, salientando ainda que a supervisão comportamental no país
deveria ser assegurada por uma única instituição, pois uma supervisão
tripartida é “extremamente confusa para o consumidor”.
Já Lúcia Leitão, directora de supervisão comportamental do Banco de
Portugal, destacou que é importante não esquecer a regulação dos
produtos bancários, bem como ter em consideração as melhores práticas na
Europa nesta matéria, de modo a não penalizar os países mais avançados
em termos de supervisão.
“É importante não subestimar a nível europeu o risco dos produtos financeiros para os consumidores”, alertou Lúcia Leitão.
Para José Manuel Faria, da Associação Portuguesa de Bancos, a União
Bancária é um processo importante para harmonizar o sistema financeiro
europeu, antecipando um impacto positivo para a banca nacional.
O especialista acredita que a descida da percepção de risco para as
instituições deverá resultar numa descida dos juros pagos pelo sector e
ter um “impacto positivo para os bancos e para os consumidores de
crédito”.
* O Banco Central Europeu deu crédito quase ilimitado aos bancos portugueses a um juro de 0.75% e estes emprestam às pequenas e médias entre 8 e 9%, veja-se a ganância, a agiotagem dos banqueiros que dizem que não há crise.
Só a banca grega pratica juros mais altos, cerca de 13% mas todos os outros bancos europeus emprestam às pequenas e médias empresas dos seus países a menos de 6%.
A banca portuguesa comprometeu-se com o governo a emprestar aos pequenos e médios empresários dinheiro com juros baixos, em troca do dinheiro que o Estado injectou na banca, mas como sempre os banqueiros estão-se nas tintas para os compromissos que assumem e o governo para eles é frouxo, mas vorazes para o contribuinte.
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HOJE NO
"DESTAK"
Submarinos
Tribunal pede esclarecimentos
a ministro da Economia
sobre novas contrapartidas
O Tribunal que julga o caso "submarinos/contrapartidas" solicitou ao ministro da Economia para que, no "mais curto prazo possível", preste "esclarecimentos" sobre o novo contrato de contrapartidas celebrado pelo Estado português e um consórcio alemão.
O tribunal deferiu, assim, um pedido do procurador Vítor Pinto, que, além de opor-se à extinção do procedimento criminal por efeito do novo contrato de contrapartidas, pediu esclarecimentos ao ministro Álvaro Santos Pereira sobre o novo acordo firmado com a German Submarine Consortium (GSC), que incluiu o projeto "Hotel Alfamar" no Algarve.
Ao opor-se ao pedido da defesa de seis arguidos para que o tribunal arquive o caso em virtude do acordo de substituição de contrapartidas, assinado a 01 de Outubro de 2012 entre o Ministério da Economia e a GSC, Vítor Pinto considera "descabido" que a defesa invoque a "reparação integral dos prejuízos causados" ao Estado português.
* O sr. Procurador tem toda a razão.
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HOJE NO
"i"
Cientistas descobrem partícula 'dourada' que mata linfoma sem quimioterapia
Cientistas da Universidade Northwestern, em Chicago, descobriram uma
forma de tratar o linfoma sem quimioterapia, recorrendo a uma
nanopartícula 'dourada' que se liga às células cancerígenas e as mata à
fome.
Os investigadores, que publicam o resultado do seu trabalho na
edição de hoje da revista 'Proceedings of the National Academy of
Sciences', descobriram que as células que provocam o linfoma morrem se
forem privadas do seu alimento preferido: o colesterol HDL.
UMA VÍTIMA |
Descobriram então uma nova nanopartícula que atua como um agente
duplo. Para a célula cancerígena parece uma partícula de HDL, mas quando
se liga a ela, a nanopartícula tapa a célula e bloqueia a entrada do
colesterol.
Privada do seu nutriente essencial, a célula acaba por morrer.
Os médicos responsáveis pelo estudo, Shad Thaxton e Leo I. Gordon,
mostraram que nanopartículas de HDL sintéticas matam o linfoma de
células B, a forma mais comum da doença, em culturas de células humanas e
inibem o crescimento da doença em ratos.
"Isto tem potencial para vir a ser um tratamento não tóxico para o
linfoma de células B, sem envolver quimioterapia", disse Gordon. "É uma
descoberta preliminar entusiasmante".
Gordon é professor de hematologia e oncologia e Thaxton é professor
assistente de urologia, ambos na faculdade de Medicina da universidade
Northwestern.
Estudos recentes mostraram que o linfoma de células B é dependente de HDL natural.
A nanopartícula, originalmente desenvolvida por Thaxton como um
possível tratamento para a doença cardíaca, é muito parecida com as
partículas de HDL natural em tamanho, formato e química superficial.
No entanto, tem uma diferença fundamental: uma partícula de ouro de cinco nanómetros no seu núcleo.
Desta forma, quando a nanopartícula se junta às células do linfoma
de células B atinge o tumor com um duplo golpe: a superfície 'esponjosa'
da partícula de ouro absorve o colesterol da célula cancerígena,
enquanto o núcleo do ouro a impede de absorver mais colesterol.
Para já, o estudo de Thaxton e Gordon indica que as nanopartículas
de HDL não parecem ser tóxicas para outras células humanas normalmente
atingidas pelo HDL, para os linfócitos humanos saudáveis ou para os
ratos.
No entanto, "como todos os candidatos a novo medicamento, a
nanopartícula de HDL terá de ser sujeita a mais testes", sublinhou
Thaxton.
Segundo o instituto norte-americano do cancro, 90% dos 70 mil novos
casos de linfomas não-Hodgkin registados nos EUA em 2012 são linfomas de
células B.
O linfoma não-Hodgkin é um cancro que começa nos linfócitos, células que fazem parte do sistema imunitário.
* Para quando a sua utilização??
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O diário francês Le Monde publicou, esta segunda-feira, um documento a denunciar que a União Ciclista Internacional (UCI) encobriu um controlo positivo de Lance Armstrong durante a edição da Volta França de 1999.
HOJE NO
"A BOLA"
UCI acusada de encobrir
doping de Lance Armstrong
O diário francês Le Monde publicou, esta segunda-feira, um documento a denunciar que a União Ciclista Internacional (UCI) encobriu um controlo positivo de Lance Armstrong durante a edição da Volta França de 1999.
O
documento comprova que Lance Armstrong justificou um controlo
anti-doping positivo com uma receita médica, apresentada supostamente
depois de ter garantido que não estava a utilizar qualquer medicamento.
O Le Monde relembra que denunciou o caso a 20 de julho de 1999, merecendo fortes críticas por parte do organismo.
O Le Monde relembra que denunciou o caso a 20 de julho de 1999, merecendo fortes críticas por parte do organismo.
* A m.... continua e fede.
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