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HOJE NO
"CORREIO DA MANHÃ"

Infarmed encerra farmácia 
social na Lourinhã 

 A farmácia social da Lourinhã está encerrada temporariamente, após intervenção da Autoridade Nacional do Medicamento, o Infarmed, que recomendou a suspensão do seu funcionamento por não estar garantida a segurança na distribuição de medicamentos. 

O Infarmed esclareceu por escrito à agência Lusa que interveio de forma preventiva, porque "não pode ignorar a legislação em vigor e as normas técnicas exigidas pelas boas práticas de dispensa e distribuição de medicamentos".
A recomendação visa "proteger a saúde pública, através da garantia de segurança, qualidade e eficácia dos medicamentos", alertando a paróquia local e voluntários da farmácia para os "perigos para os doentes que pretendiam ajudar".
A Autoridade Nacional do Medicamento esclareceu que para a continuidade do projeto seria conveniente a sua inscrição no Banco de Medicamentos, uma iniciativa do Ministério da Solidariedade e Segurança Social, Infarmed e União das Misericórdias Portuguesas, entre outras entidades que controlam o cumprimento de todas as regras de segurança de distribuição e dispensa de medicamentos.
Após contacto com o Convento de Santo António, onde a farmácia social estava aberta todas as terças-feiras, a Lusa obteve a confirmação de que a farmácia está temporariamente encerrada.
Os seus responsáveis optaram por não dar declarações até à reabertura da farmácia, sem adiantar datas. A farmácia social estava a funcionar desde novembro para apoiar pessoas carenciadas que, por dificuldades económicas, não têm condições de comprar os medicamentos de que necessitam.
O projeto ajudava mais de uma dezena de pessoas e tinha recebido cerca de cinco centenas de fármacos por parte de pessoas que deles já não precisavam, deixando-os nas farmácias locais ou na sede do projeto.
A entrega dos medicamentos era feita por técnicos farmacêuticos, mediante apresentação da prescrição médica.

* Se apenas por questões de segurança na distribuição de medicamentos achamos bem, se para beneficiar o comércio do ramo achamos péssimo.

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HOJE NO
"O PRIMEIRO DE JANEIRO".

Mau tempo 
Ministra garante apoio até 75 por cento para produções agrícolas destruídas 

A ministra da Agricultura e do Mar garantiu hoje que a comparticipação para os agricultores que ficaram com as suas plantações destruídas, devido ao mau tempo, pode ir até aos 75 por cento a fundo perdido. Os agricultores podem recorrer ao PRODER, uma medida que “tem um grau de comparticipação mais elevado do que é normal - 75 por cento”, explicou Assunção Cristas sublinhando que estes fundos agrícolas europeus visam “dar apoio à agricultura para reposição da capacidade reprodutiva”. A ministra esteve na Póvoa de Varzim e visitou uma das explorações agrícolas que, durante o fim de semana, foi fustigada pelo mau tempo. 
 O proprietário da produção ficou com as suas estufas “destruídas quase na totalidade”, o que representa num investimento de cerca “60 mil euros”, explicou aos jornalistas. Além dos “plásticos e das estruturas terem sido arrasados pelo vento”, também "ficou comprometida a produção que ia sair agora para os mercados, assim como o que iria ser plantando nos meses de verão”, explicou ainda Miguel Junqueira que sem os apoios prometidos terá que “abandonar” o negócio. 

 Já o presidente da Horpozim, a associação que representa os horticultores da Póvoa de Varzim, espera que "a simpatia da ministra se traduza em atos" e que “os apoios cheguem rapidamente”. Carlos Alberto Lino apela ao Governo para que “se deixe de burocracias" e que o levantamento dos estragos seja feito de “forma célere, porque está em causa a sobrevivência de milhares de famílias” que dependem destas duas mil explorações que, quase na sua totalidade, foram afetadas. 

O também horticultor defende ainda que, além do PRODER, seja concedida uma linha de crédito para os restantes 25 por cento que não são comparticipados “com juros baixos e por tempo indeterminado”. É que há muitos produtores que “não vão conseguir suportar essa fatia de prejuízos, porque muitos deles ainda estão a pagar investimentos” feitos ao longo dos últimos anos, frisou Carlos Lino. A ministra acredita que até ao final desta semana os técnicos da Direção Regional de Agricultura do Norte possam ter dados concretos acerca dos prejuízos causados pelo mau tempo em todas as explorações desta zona. Só depois de se fazer esta avaliação é que se poderá partir “para a reabilitação das estufas”, sendo que a principal preocupação do Governo é que este processo se desenrole o mais rápido possível”, conclui Assunção Cristas.

* Falar é fácil, resta saber quem é o avaliador do prejuízo e a que juros são emprestados os restantes 25%, se for a 9% é um roubo.

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B.Isto é Impossível

2. Exterminadores Reais






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HOJE NO
"DIÁRIO DE NOTÍCIAS"

Doentes com indicação 
devem fazer diálise em casa 

O ministro da Saúde, Paulo Macedo, quer que "os doentes com indicação clínica façam diálise em casa", revelou hoje à margem do debate "Estado Social. Que futuro?", promovido pela Antena 

1.Reagindo à manchete do DN, que avança a necessidade de reforçar o tratamento para a insuficiência renal em casa para reduzir custos, Paulo Macedo admite que "o número de doentes a fazer diálise peritoneal é bastante abaixo da media europeia".

Atualmente, segundo números avançados pela Administração Central do SIstema de Saude, há 7% de doentes em diálise peritoneal, e a intenção é atingir o dobro em 2014. Os custos serão semelhantes à diálise feita nos hospitais, mas a poupança esta nos transportes, que rondam 20% a 30% dos custos em diálise, que ascendem a cerca de 200 milhões de euros anuais. 

A forma de o fazer é apostando na formação de médicos e enfermeiros. "Queremos fazer um enfoque nestes cuidados e dar acesso a este tipo de diálise com mais condições há consultas especificas nos hospitais. Queremos ver como as podemos potenciar." Para que isso aconteça, "vamos fazer formação, formar pessoas no SNS". 

* Uma ideia positiva.

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ANA RITA GUERRA

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O génio informático que 
         se enforcou aos 26 anos 

 Foi encontrado na sexta-feira. Suicidou-se, por inacreditável que seja, com uma corda na garganta. Aaron Swartz, de 26 anos, era um dos grandes génios do nosso tempo e um dos maiores activistas da liberdade na internet. Não era apenas talentoso, era uma força da natureza. 

Um breve resumo do que fez até chegar aos 26 anos inclui desenvolver uma versão inicial do RSS (rich site summary), que permitiu na altura distribuir facilmente conteúdos na internet – como vídeos, imagens e publicações em blogues. Tinha 14 anos quando o fez. No ano seguinte, aos 15, já trabalhava com o fundador da World Wide Web, Tim Berners-Lee, só para dar um cheiro do quão dotado era.

 Nessa mesma altura, Swartz fez parte da equipa que criaria o sistema de licenças Creative Commons, tão essencial para facilitar a utilização legal de conteúdos e partilhá-los. Depois criou o portal Reddit, que permite aos utilizadores pontuarem diariamente as notícias que leram – praticamente o único dos seus empreendimentos que rendeu dinheiro, já que a Conde Nasté comprou o site em 2006.
Como é que um suicídio termina esta história? Swartz tinha horror à censura na internet e co-fundou o grupo Demand Progress, que em 2012 foi dos principais opositores às propostas de legislação anti-pirataria, que acabariam por falhar.  

Em 2006, conseguiu aceder a todo o arquivo de livros da Biblioteca do Congresso, porque achava injusto que fosse cobrado dinheiro pelo que estava no catálogo.Disponibilizou-o na Open Library, parte do projecto Internet Archive. Fez várias coisas do género, sem grandes consequências.
Até que, em 2011, foi preso por copiar e disponibilizar 4,8 milhões de documentos da base de dados online JSTOR, que arquivava os trabalhos académicos do campus do MIT (Massachussets Institute of Technology). Ele tinha direito a aceder ao arquivo, mas não a descarregá-lo e a disponibilizá-lo noutro lado.
Ora o caso civil foi resolvido com um acordo fora do tribunal. Mas a promotoria pública não ficou satisfeita e formalizou acusações criminais contra Swartz. Mesmo tratando-se de investigação académica. Não eram dados confidenciais do FBI nem informação sobre centrais nucleares no Irão : era investigação. Académica. 

A promotora do Massachussets, Carmen Ortiz, não quis saber disso. Queria fazer de Swartz um caso exemplar, perseguindo-o de forma implacável e dizendo que roubar é sempre roubar, quer se use um computador ou um pé-de-cabra, e quer se roube dinheiro ou trabalhos escolares. Ortiz ignorou o facto de a base de dados JSTOR ter disponibilizado abertamente os trabalhos a seguir ao acordo com Swartz.
Ortiz terá feito a vida de Swartz num inferno. Recusou um acordo que excluísse algum tempo na cadeia para o arguido, segundo o seu advogado. Ameaçou-o com trinta anos de cadeia. Se Swartz tivesse furtado um disco rígido com os conteúdos do arquivo, apanhava serviço comunitário. Mas como foi pirataria online, Ortiz tinha cobertura legal para fazer dele um exemplo. Atormentado com a possibilidade de ser condenado a 30 anos de cadeia, Swartz suicidou-se. 

A família culpa Ortiz, claro, e a sua perseguição desproporcionada, embora Swartz já tivesse lutado contra a depressão e os motivos que levaram ao suicídio possam ser vários.
Especialistas legais que se pronunciam agora sobre o caso dizem que Ortiz tinha ambições políticas muito fortes e queria um caso mediático, que enviasse uma mensagem clara. Escolheu um dos bons para o fazer, em vez de se meter os piratas claramente menos escrupulosos que infestam a internet.
Tudo nesta história é terrível. Para bem do sistema, é bom que alguma coisa mude depois da morte de Aaron. Senhora Ortiz, roubar não é sempre roubar.


IN "DINHEIRO VIVO"
16/01/13

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HOJE NO
"RECORD".

Cândido Barbosa 
diretor da Volta ao Algarve 
PROVA DISPUTA-SE DE 14 A 17 DE FEVEREIRO

Cândido Barbosa vai ser o diretor desportivo da 39.ª edição da Volta ao Algarve, que se disputa de 14 a 17 de fevereiro.

O antigo ciclista, de 37 anos, abraça um novo desafio na sua vida profissional, depois de ter abandonado a competição em meados de 2011.
A Volta ao Algarve já tem a confirmação da presença do britânico Bradley Wiggins (vencedor do Tour de 2012), estando o sprinter e campeão do Mundo de 2011, Mark Cavendish, entre os pré-inscritos. 

Desejamo boa sorte no novo desempenho

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1 - ALIENS E OS MUNDOS PERDIDOS 
 





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HOJE NO
"JORNAL DE NOTÍCIAS"

Trabalhar mais horas 
não significa mais produtividade 

O Governo tem vindo a defender um aumento dos horários na Administração Pública com o objetivo de aumentar a produtividade, mas segundo um estudo hoje distribuído às três estruturas sindicais da Função Pública, uma realidade não depende da outra. 

De acordo com o documento, ao qual a Lusa teve acesso, que faz uma análise da média de horas trabalhadas na União Europeia, no âmbito dos 27 Estados-membros, "com segurança que a primeira variável não é preditora da segunda, uma vez que não existe uma relação consistente entre o número de horas trabalhadas e a produtividade".

No caso de Portugal, o estudo indica que, embora se verifique um número médio de horas trabalhadas por semana, tanto no emprego total como no emprego a tempo inteiro, de 39,1 e de 43,3 horas, respetivamente, superior ao da Alemanha (35,6 e 42 horas), o índice de produtividade é pouco mais de metade do alemão. 

Relativamente à produtividade entre os 27, o mesmo assinala que "são identificáveis disparidades muito grandes em países com um número de horas trabalhadas semelhantes ou iguais".
São disto exemplo a Suécia e a Letónia: o primeiro país apresenta uma média de horas trabalhadas semanalmente de 40,9 e, o segundo, de 40,8, respetivamente. No caso sueco, o índice de produtividade ultrapassa os 100%, e na Letónia, cuja fica abaixo dos 48%, segundo o estudo.
Numa análise por horas trabalhadas em Portugal, face à produtividade por hora na Administração Pública no conjunto da União Europeia, a média do número de horas trabalhadas no Emprego total é de 39,1 [horas] às quais corresponde uma produtividade na ordem dos 65,4%.

Com base em análises feitas nos últimos 20 anos, vários estudos apontam para o facto de, "à medida que se avança no número de horas trabalhadas durante o dia, a produtividade vai-se tornando gradualmente mais baixa".

Este estudo foi entregue pelo secretário de Estado da Administração Pública, Hélder Rosalino, à Frente Comum dos Sindicatos da Administração Pública, ao Sindicato dos Quadros Técnicos do Estado (STE) e à Frente Sindical da Administração Pública (Fesap), que vão agora analisar o documento.
Atualmente, a média de trabalho semanal na Administração Pública é de 35 horas, em Portugal.

* Em Portugal falta estímulo e empenhamento na gestão dos recursos humanos.

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EMMYLOU HARRIS
  

THE BOXER





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HOJE NO
"JORNAL DE NEGÓCIOS"

DECO quer supervisão 
comportamental a nível europeu 

A associação de defesa dos consumidores defende que a supervisão comportamental deveria ser harmonizada a nível europeu, tal como vai acontecer com a supervisão prudencial, no âmbito da União Bancária

A DECO acredita que deveria ser criada uma entidade de supervisão bancária comportamental, no âmbito da criação da União Bancária Europeia, numa tentativa de harmonizar a “divulgação de boas práticas a nível nacional e europeu”.

No seminário “União Bancária: um passo favorável aos interesses dos consumidores?” promovido pela DECO, Pedro Moreira, da direcção da instituição de defesa dos consumidores defendeu que “a supervisão comportamental deve acompanhar a supervisão prudencial”.

Para o mesmo responsável, a supervisão comportamental, que ficará no domínio dos reguladores locais, também deve ter regras europeias mínimas. A instituição propõe que estas regras contemplem, por exemplo, uma ficha de informação normalizada europeia ou uma harmonização dos preçários para os produtos mais populares.

“É errado esquecer a relação dos bancos com os clientes”, argumentou Pedro Moreira, salientando ainda que a supervisão comportamental no país deveria ser assegurada por uma única instituição, pois uma supervisão tripartida é “extremamente confusa para o consumidor”.

Já Lúcia Leitão, directora de supervisão comportamental do Banco de Portugal, destacou que é importante não esquecer a regulação dos produtos bancários, bem como ter em consideração as melhores práticas na Europa nesta matéria, de modo a não penalizar os países mais avançados em termos de supervisão.

“É importante não subestimar a nível europeu o risco dos produtos financeiros para os consumidores”, alertou Lúcia Leitão.

Para José Manuel Faria, da Associação Portuguesa de Bancos, a União Bancária é um processo importante para harmonizar o sistema financeiro europeu, antecipando um impacto positivo para a banca nacional.

O especialista acredita que a descida da percepção de risco para as instituições deverá resultar numa descida dos juros pagos pelo sector e ter um “impacto positivo para os bancos e para os consumidores de crédito”.

* O Banco Central Europeu deu crédito quase ilimitado aos bancos portugueses a um juro de 0.75% e estes emprestam às pequenas e médias entre 8 e 9%, veja-se a ganância, a agiotagem dos banqueiros que dizem que não há crise. 
Só a banca grega pratica juros mais altos, cerca de 13% mas todos os outros bancos europeus emprestam às pequenas e médias empresas dos seus países a menos de 6%.
A banca portuguesa comprometeu-se com o governo a emprestar aos pequenos e médios empresários dinheiro com juros baixos, em troca do dinheiro que o Estado injectou na banca, mas como sempre os banqueiros estão-se nas tintas para os compromissos que assumem e o governo para eles é frouxo, mas vorazes para o contribuinte.

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HOJE NO
"DESTAK"

 Submarinos 
Tribunal pede esclarecimentos 
a ministro da Economia 
sobre novas contrapartidas 

O Tribunal que julga o caso "submarinos/contrapartidas" solicitou ao ministro da Economia para que, no "mais curto prazo possível", preste "esclarecimentos" sobre o novo contrato de contrapartidas celebrado pelo Estado português e um consórcio alemão. 
 O tribunal deferiu, assim, um pedido do procurador Vítor Pinto, que, além de opor-se à extinção do procedimento criminal por efeito do novo contrato de contrapartidas, pediu esclarecimentos ao ministro Álvaro Santos Pereira sobre o novo acordo firmado com a German Submarine Consortium (GSC), que incluiu o projeto "Hotel Alfamar" no Algarve. 

 Ao opor-se ao pedido da defesa de seis arguidos para que o tribunal arquive o caso em virtude do acordo de substituição de contrapartidas, assinado a 01 de Outubro de 2012 entre o Ministério da Economia e a GSC, Vítor Pinto considera "descabido" que a defesa invoque a "reparação integral dos prejuízos causados" ao Estado português.

* O sr. Procurador tem toda a razão.

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DOIDAS POR
GELADO 















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HOJE NO
"i"

Cientistas descobrem partícula 'dourada' que mata linfoma sem quimioterapia 

Cientistas da Universidade Northwestern, em Chicago, descobriram uma forma de tratar o linfoma sem quimioterapia, recorrendo a uma nanopartícula 'dourada' que se liga às células cancerígenas e as mata à fome.
Os investigadores, que publicam o resultado do seu trabalho na edição de hoje da revista 'Proceedings of the National Academy of Sciences', descobriram que as células que provocam o linfoma morrem se forem privadas do seu alimento preferido: o colesterol HDL.
UMA VÍTIMA

Descobriram então uma nova nanopartícula que atua como um agente duplo. Para a célula cancerígena parece uma partícula de HDL, mas quando se liga a ela, a nanopartícula tapa a célula e bloqueia a entrada do colesterol.
Privada do seu nutriente essencial, a célula acaba por morrer.
Os médicos responsáveis pelo estudo, Shad Thaxton e Leo I. Gordon, mostraram que nanopartículas de HDL sintéticas matam o linfoma de células B, a forma mais comum da doença, em culturas de células humanas e inibem o crescimento da doença em ratos.
"Isto tem potencial para vir a ser um tratamento não tóxico para o linfoma de células B, sem envolver quimioterapia", disse Gordon. "É uma descoberta preliminar entusiasmante".
Gordon é professor de hematologia e oncologia e Thaxton é professor assistente de urologia, ambos na faculdade de Medicina da universidade Northwestern.
Estudos recentes mostraram que o linfoma de células B é dependente de HDL natural.
A nanopartícula, originalmente desenvolvida por Thaxton como um possível tratamento para a doença cardíaca, é muito parecida com as partículas de HDL natural em tamanho, formato e química superficial.
No entanto, tem uma diferença fundamental: uma partícula de ouro de cinco nanómetros no seu núcleo.
Desta forma, quando a nanopartícula se junta às células do linfoma de células B atinge o tumor com um duplo golpe: a superfície 'esponjosa' da partícula de ouro absorve o colesterol da célula cancerígena, enquanto o núcleo do ouro a impede de absorver mais colesterol.
Para já, o estudo de Thaxton e Gordon indica que as nanopartículas de HDL não parecem ser tóxicas para outras células humanas normalmente atingidas pelo HDL, para os linfócitos humanos saudáveis ou para os ratos.
No entanto, "como todos os candidatos a novo medicamento, a nanopartícula de HDL terá de ser sujeita a mais testes", sublinhou Thaxton.
Segundo o instituto norte-americano do cancro, 90% dos 70 mil novos casos de linfomas não-Hodgkin registados nos EUA em 2012 são linfomas de células B.
O linfoma não-Hodgkin é um cancro que começa nos linfócitos, células que fazem parte do sistema imunitário.

* Para quando a sua utilização??

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HOJE NO

"A BOLA"

UCI acusada de encobrir 
doping de Lance Armstrong
 
O diário francês Le Monde publicou, esta segunda-feira, um documento a denunciar que a União Ciclista Internacional (UCI) encobriu um controlo positivo de Lance Armstrong durante a edição da Volta França de 1999.
O documento comprova que Lance Armstrong justificou um controlo anti-doping positivo com uma receita médica, apresentada supostamente depois de ter garantido que não estava a utilizar qualquer medicamento.

O Le Monde relembra que denunciou o caso a 20 de julho de 1999, merecendo fortes críticas por parte do organismo. 

* A m.... continua e fede. 

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