06/12/2013

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HOJE NO
"CORREIO DA MANHÃ"

Um em cada quatro portugueses
 em risco de pobreza

Um quarto da população portuguesa enfrentava risco de pobreza ou de exclusão social em 2012, situando-se este valor (25,3% da população total) em linha com a média da União Europeia (24,8%), segundo dados do Eurostat. 
De acordo com os números divulgados, esta quinta-feira, pelo gabinete oficial de estatísticas da União Europeia (UE), o número de cidadãos europeus ameaçados de pobreza ou exclusão social voltou a subir em 2012, atingindo os 124,5 milhões de pessoas, o equivalente a 24,8% da população total da UE, mais meio ponto percentual (24,3%) do que no ano anterior.

Relativamente a Portugal, registou-se uma subida de quase um ponto percentual entre 2011 e 2012, com a percentagem de pessoas que enfrentava risco de pobreza ou exclusão social a subir de 24,4% para 25,3% da população, o equivalente a 2,7 milhões de pessoas (ainda assim abaixo dos 26,0% de 2008, altura em que Portugal apresentava uma percentagem de quase dois pontos e meio acima da média da UE, que era de 23,7%).

Na elaboração destas estatísticas, o Eurostat tem em conta três formas de exclusão, incluindo na categoria de pessoas em risco de pobreza ou de exclusão social indivíduos que se confrontem com pelo menos uma delas: pessoas em risco de pobreza, pessoas em situação de privação material grave e pessoas que vivam em agregados familiares com muito fraca intensidade de trabalho.
Em Portugal, o valor mais elevado verifica-se na categoria de pessoas em risco de pobreza (17,9%, acima dos 17% da média comunitária), ou seja, aquelas que vivem num agregado familiar que disponha de um rendimento anual líquido inferior a 60% do rendimento mediano no País, após pagamentos de contribuições sociais.

Em termos gerais, as maiores percentagens de pessoas em risco de pobreza ou exclusão social registavam-se na Bulgária (49%), Roménia (42%), Letónia (37%) e Grécia (35%), e as mais baixas na Holanda e República Checa (ambas com 15%) e Finlândia (17%).

* Os números não são novidade, como também não é novidade a indiferença deste governo face aos portugueses mais fragilizados.

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