Sem utilizar megafones, as organizadoras pretendem, apenas, que quem participe tire a parte de cima do biquíni. "Será uma coisa de micro política. No primeiro dia, as pessoas vão achar estranho, mas a ideia é que se vá tornando natural. 
 
ANA RIOS
Prefiro que seja uma decisão de cada um. Um ato coletivo, mas individualmente realizado", explica Ana Rios ao site brasileiro G1.

A promotora acrescenta, ainda, que é um absurdo que no Brasil a polícia intervenha sempre que veja alguém de biquíni - "A mulher é vista como propriedade ou objeto a ser desejado. Temos muita dificuldade em ser só pessoa. O topless é algo que já se estabeleceu no mundo. Menos no Brasil. Aqui temos o culto ao corpo, mas não há aceitação dos corpos como eles são".

No apelo feito no Facebook as organizadoras usaram frases como "Só numa cidade machista e violenta como aquela em que vivemos o topless pode ser caso de polícia!" e "Pelo fim da repressão policial e governamental dos nossos corpos. Vamos tirar o biquíni!".

O evento foi criado na rede social, esta segunda-feira, dia 2, e conta já com a adesão de 2.300 pessoas. De acordo com Ana Rios, os homens vão com a parte de cima de biquíni para mostrar solidariedade.

* Naturalmente...