ESTA SEMANA NO
"DINHEIRO VIVO"
Salários mais baixos caíram no privado.
E os outros?
Os salários mais baixos praticados no setor privado, que abrangem funções como motorista ou operador de call center, entre outras, caíram mais de 5% em 2013, segundo o Survey Salarial 2014, recentemente divulgado pela Egor.
O salário mais baixo registado pela consultora de recursos humanos é de
573 euros (valores ilíquidos), auferido por trabalhadores nas funções de
assistente de loja, operador de call-center, operário não qualificado e
telefonista. Este valor caiu cerca de 3% quando comparado com os
valores auferidos no ano anterior. A categoria seguinte, que abrange as
funções de motorista, rececionista e supervisor de call-center, registou
uma descida de 7% para 688 euros.
Rosa
Coelho, consultora da Egor e responsável pelo estudo salarial, defende
que esta é a principal diferença em relação ao estudo salarial realizado
em 2012. “Nota-se uma descida mais significativa nas funções mais
inferiores, que se encontram na base”, explica a responsável. Todos os
anos, a Egor recolhe a informação salarial para este estudo via internet
através do seu site,
onde possui uma “aplicação de comparação salarial com perfis
semelhantes”, explica Amândio da Fonseca, presidente do concelho de
administração da consultora. Deste modo, a informação salarial foi
obtida através das respostas de “mais de três milhares de profissionais
que responderam ao questionário com o objetivo de avaliar a
competitividade do salário que auferem”, acrescenta o responsável.
De
salientar que as maiores subidas foram registadas nas funções mais
altas, ou seja, nos ordenados mais elevados. O salário de um
diretor-geral de um grupo empresarial subiu 4,2% para mais de 7800 euros
por mês em 2013, enquanto um diretor-geral (de apenas uma empresas)
recebeu mais de 5200 euros mensais, o que corresponde a um aumento de
4,6%. Um gestor de empresa, a terceira função considerada neste estudo,
auferiu mais de 4100 euros durante este ano, uma subida de 2,4%.
* E Portugal no bom caminho com os trabalhadores a ganharem menos, nem o sr. Presidente é a favor desta situação!
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