15/11/2013

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HOJE NO
"DIÁRIO DE NOTÍCIAS"

Cortes na função pública 
só a partir dos 675 euros

Governo aceita a proposta do PSD e do CDS que visa aumentar o limite mínimo a partir do qual os trabalhadores das administrações públicas e das empresas Estado sofrem cortes salariais (600 para 675 euros) e ainda do valor mínimo previsto (419 para 600 euros) para a convergência entre as pensões da Caixa Geral de Aposentações e da Segurança Social. 
Os partidos da maioria parlamentar PSD/CDS-PP apresentaram esta sexta-feira uma proposta para alterar de 600 para 675 euros o limite mínimo a partir do qual os trabalhadores das administrações públicas e do setor empresarial do Estado sofrerão cortes salariais, tal como estava previsto no Orçamento do Estado para o próximo ano e o Ministério das Finanças já terá dado luz verde à iniciativa conjunta da maioria parlamentar.

Assim, o corte a aplicar, que começava nos 2,5% nos rendimentos a partir dos 600 euros, deverá passar para os 675, com um ajustamento nos restantes valores da taxa a aplicar.

De acordo com os líderes parlamentares do PSD e do CDS, Luís Montenegro e Nuno Magalhães, o aumento terá um impacto de 21 milhões de euros nas contas públicas, o que, adiantaram, será compensado com a diminuição das transferências para a empresa Estradas de Portugal.

Outra proposta apresentada refere-se à convergência de pensões da Caixa Geral de Aposentações e da Segurança Social, com o limite a passar de 419 para 600 euros, tal como frisaram os dois deputados.

* Uns benfeitores os parlamentares da maioria, porque um gajo que ganha 675 € é rico como o caraças.

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