02/11/2013

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 HOJE NO
" CORREIO DA MANHÃ"

Golegã: 
Negócio do cavalo dá pinote na crise

Feira é visitada por milhares de pessoas que fazem movimentar a economia regional.

Mais cavaleiros e criadores, mais animais inscritos, mais provas desportivas e mais visitantes, são as expectativas da organização da 38ª Feira Nacional do Cavalo, que começou ontem na vila da Golegã. Trata-se de um evento que faz movimentar a economia regional e que serve como palco de grandes negócios envolvendo cavalos puro-sangue lusitano, que podem custar entre 5 mil a 250 mil euros
Até 11 de novembro, a castiça vila ribatejana transforma-se na maior montra ibérica do mundo equestre, numa feira que junta a elite ligada à criação de cavalos puro-sangue e ao desporto profissional com as tradições rurais e um público que procura um negócio de oportunidade na feira franca de São Martinho.

A feira "tem tudo para passar ao lado da crise", acredita Rui Medinas, presidente da Câmara da Golegã e responsável máximo pela organização. "Este certame tem todas as características para que muitos dos visitantes se desloquem, em termos profissionais, e estou convicto que isso se mantém", afirmou o autarca ao CM, esperando um aumento dos milhares de visitantes que marcam presença de ano para ano.
A capacidade hoteleira da Golegã e dos concelhos mais próximos está esgotada e os quartos ou casas de particulares para arrendar estão ocupados ou já reservados há vários meses. Nas ruas que vão dar ao picadeiro no largo do Rossio, o centro da feira, as adegas e garagens estão transformados em restaurantes e casas de petiscos. A água-pé está pronta a ser servida e sente-se no ar o cheiro das castanhas assadas.

*  Viva a GOLEGÃ!

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