06/11/2013

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HOJE NO
"DESTAK"

Portugal vê Angola como 
"extensão do território" e exerce
. "interferência constante" 

Portugal vê Angola como "uma extensão do território", sobre a qual exerce uma "interferência constante", o que explica "a tensão" entre os dois países", observa o analista político angolano Belarmino Van-Dúnem. 


Em declarações à Lusa, a propósito do clima entre Portugal e Angola, Belarmino Van-Dúnem, colunista do Jornal de Angola, responsabiliza o "paradigma" político e institucional seguido por Portugal, nomeadamente pelo que o chefe de Estado angolano, José Eduardo dos Santos, designou de "cúpula" no discurso perante o Parlamento, a 15 de outubro, quando anunciou a suspensão da parceria estratégica. 

"Embora oficialmente haja um discurso de aproximação, de reconhecimento da necessidade de mudança desse paradigma das relações entre os dois países, não há um trabalho interno, de comunicação, de informação por parte de Portugal, no sentido de mudar", observa Van-Dúnem, que se mostra hoje mais contundente na análise do que imediatamente a seguir ao discurso do Presidente angolano.

* O lacaio  Van-Dúnem não podia expressar outra opinião, felizmente no pós-25 Abril não houve nunca tentativa de práctica neo colonial por parte das autoridades portuguesas. O que os angolanos desejam é que a magistratura judicial no nosso país dependa do governo como no país deles, aqui, funcionando mal ou bem é um orgão de soberania.

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