21/11/2013

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HOJE NO
"DIÁRIO ECONÓMICO"

Milhares de polícias 
concentradosem Lisboa para 
"maior manifestação de sempre"

Milhares de elementos das forças e serviços de segurança já estão concentrados no Largo do Camões, em Lisboa, para participar numa manifestação que dizem que vai ser "a maior de sempre".

Elementos da PSP, GNR, SEF, guardas prisionais, ASAE, Polícia Marítima, Polícia Judiciária e polícias municipais participam na manifestação que vai realizar-se entre o Largo de Camões e a Assembleia da República.

Segundo o vice-presidente da Associação Sindical dos Profissionais da Polícia (ASPP), Manuel Morais, 50 autocarros de todo o país transportaram os polícias para participarem no protesto.

 O responsável sindical disse à Agência Lusa que o protesto vai ser "o maior de todos os tempos", uma vez que houve uma mobilização de todas as estruturas que congregam associações e sindicatos das forças e serviços de segurança.

Manuel Morais adiantou que "a desmotivação" e "as dificuldades são fortemente sentidas pelos polícias" pelo que aguarda uma forte participação no protesto.
Os manifestantes empunham bandeiras das várias associações e sindicatos, sendo as mais visíveis as da PSP e as da GNR.

Os polícias, espaçadamente, vão gritando "Passos escuta, os polícias estão em luta" e "Polícias, unidas, jamais serão vencidas".
Polícias de todo o setor da segurança interna participam, pela primeira vez em conjunto, numa manifestação nacional, em Lisboa, para contestar os cortes previstos no Orçamento do Estado para o próximo ano.

O protesto é organizado pela Comissão Coordenadora Permanente (CCP) dos Sindicatos e Associações dos Profissionais das Forças e Serviços de Segurança, que congrega a GNR, PSP, Serviços de Estrangeiros e Fronteiras (SEF), Polícia Marítima, Guardas Prisionais e Autoridade de Segurança Alimentar e Económica (ASAE) -, mas vai contar também com a presença de inspetores da Polícia Judiciária e elementos das polícias municipais.

Para o secretário nacional da CCP, Paulo Rodrigues, a participação de todo o setor deve "merecer particular atenção por parte do Governo".
Esta mobilização significa, segundo o dirigente, que os orçamentos previstos para o setor da segurança interna "podem pôr em causa não só a questão socioprofissional, mas também o funcionamento das instituições".

Os profissionais das forças e serviços de segurança protestam contra os cortes previstos nos vencimentos e nos orçamentos das próprias instituições policiais em 2014.

* Como podemos ter boas polícias se o governos atira os seus elementos para os braços da corrupção.

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