29/11/2013

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HOJE NO
"CORREIO DA MANHÃ"

Novo escândalo no curso da PSP

68 agentes com nota máxima no curso de chefes. Na prova anterior, 110 tiraram 20.

Sessenta e oito agentes da PSP tiveram nota 20 (arredondada) na prova psicotécnica, realizada pela terceira vez depois da polémica e das suspeitas de copianço nos dois testes anteriores. E outros 130 polícias conseguiram ter agora nota 16. A quantidade de notas máximas torna a estar envolta em polémica.

Só passam os 200 melhores agentes ao curso de chefes - e foram agora apurados alguns do que na prova anterior tinham chumbado.

Assim, os agentes da PSP agora afastados, e que no último teste estavam apurados para o curso de chefes, estão a contestar o motivo pelo qual desta vez não surgem as suspeitas de copianço. 
Ao que o CM apurou, o início do curso está agendado para os primeiros dias de janeiro e terá lugar na Escola Prática de Polícia, em Torres Novas. Mas esta data poderá ser suspensa se o Tribunal Administrativo assim decidir, devido à providência cautelar interposta por vários agentes que não concordavam com a repetição da prova. A providência cautelar foi interposta porque os agentes diziam que não havia provas de irregularidades nos resultados da prova. 
Recorde-se que a polémica surgiu quando se soube da existência dos 110 ‘vintes'. Vários polícias que não ficaram nas 200 vagas disponíveis apressaram-se a dizer que os colegas tinham tido acesso à prova antes de a realizar. A PSP prometeu fazer uma análise rigorosa dos recursos apresentados ao júri do concurso.
O então diretor nacional da PSP, Paulo Valente Gomes, decidiu anular a prova e mandou repetir todos os testes. Ao todo, foram quase 600 agentes a fazer a prova psicotécnica, mas só 200 ficaram admitidos. O Sindicato dos Profissionais de Polícia já tinha pedido à Direção Nacional para aumentar o número de agentes admitidos no curso.

* Onde está a idoneidade?

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