18/09/2013

FERNANDA MESTRINHO

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Assim, sim?

Contem-me tudo por miúdos, não me omitam nada, sobre a guerra que estalou entre a família Queiroz Pereira e Ricardo Espírito Santo. Estava a ver que, tal como noutros países, não tínhamos um caso destes. Não somos menos que os outros, era só o que faltava. Claro que não consigo, nem com GPS, acompanhar tantas holdings, subholdings, participações, etc. Sede no Luxemburgo, obviamente.
Além de curiosidade, também vislumbro a possibilidade de perceber muita coisa. Estou farta de falar de trocos e não de milhões.

Por isso também vejo com agrado a declaração da França de aproximar o salário mínimo na Europa. Como naquele país é de 1300 euros e cá de 485, ainda com alguns selvagens a proporem a redução, a coisa promete.

Também admirei a decisão da Suécia de abrir as suas fronteiras a todos os refugiados sírios. O sueco Alfred Nobel descobriu a dinamite e percebeu o risco, criando o Nobel da Paz. Um país com tradição. A UNICEF já disse que não tem condições para apoiar um milhão de crianças, Guterres como alto comissário para os refugiados lança apelos desesperados para o drama de milhões de sírios em fuga. Penso por momentos que vivia num bairro residencial de uma cidade síria e era bombardeada ou gaseada. Seria um número dos já mais de cem mil.

Quanto aos candidatos itinerantes, o Constitucional decidiu. Ainda falta um recurso: os dos eleitores. Em qualquer autarquia e de qualquer partido, teria o mesmo veredicto. Os cidadãos que decidam e não se queixem.

Jornalista/advogada

IN "i"
14/09/13

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