Cansados de blogs bem comportados feitos por gente simples, amante da natureza e blá,blá,blá, decidimos parir este blog do non sense.Excluíremos sempre a grosseria e a calúnia, o calão a preceito, o picante serão ingredientes da criatividade. O resto... é um regalo
31/08/2013
SOFIA CANHA
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IN "DIÁRIO DE NOTÍCIAS DA MADEIRA"
26/08/13
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A alfabetização da Europa
Cerca de 75 milhões de habitantes adultos da União Europeia não sabem ler nem escrever
Cerca de 75 milhões de habitantes adultos da União
Europeia não sabem ler nem escrever, segundo o serviço europeu de
estatística da União Europeia. Ou seja, um, em cada sete europeus
adultos, é analfabeto. Os sinais de alarme soaram com o agravamento da
crise que afetou todos os países da Europa.
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Os especialistas supõem que a solução do problema seria um sistema de
instrução primária bom, gratuito e acessível para todos. . Foi este
princípio que levou a um forte investimento na escola pública a partir
dos anos 70, que reverteu as elevadas taxas de analfabetismo em Portugal
(no início do séc XX eram de 76,5%), quando os países do Norte já
haviam erradicado no início do século XX.
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Consideram ainda que outra medida capaz de elevar o nível de instrução
geral seria a criação de bibliotecas em locais como centros comerciais e
outros menos comuns, incorporando professores (figuras masculinas)
neste trabalho que serviriam como modelos para os meninos que lêem menos
do que as meninas.
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Os especialistas pronunciam-se a favor da criação de diversas formas de
ensino não somente para crianças, mas também para adultos. Em
particular, a favor da criação de cursos de erradicação do analfabetismo
logo nos locais de trabalho. Na opinião dos autores do relatório, uma
importante medida seriam os investimentos na elevação do nível da
alfabetização, o que vai surtir efeito sensível. Numa perspetiva de
longo prazo, isto vai proporcionar benefícios no valor de biliões de
euros.
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O politólogo Pavel Sviatenkov afirma que os europeus caíram na mesma
armadilha que os americanos: a segregação populacional faz-se em
conformidade com o nível de instrução. Ou seja, a elite escolariza-se e
forma-se em escolas de alto nível, recebendo instrução considerada de
excelência, enquanto a maioria pertencente às classes média e baixa,
frequenta escolas menos apetrechadas e estimulantes.
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Na opinião do mesmo politólogo, os europeus compreenderam que é preciso
reformar com urgência o sistema, caso contrário os problema sociais que
têm emergido vão agravar-se de forma insustentável e consequentemente se
compromete o desenvolvimento económico e o bem-estar social que tem
caracterizado a Europa
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O que não parece ser politicamente correto é falar no nível de seriedade
e responsabilidade com que os jovens europeus encaram a instrução e a
educação escolar, a par com a introdução na Europa de culturas
tradicionalmente desvalorizadoras do ensino.
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O culto da imagem, da personalidade e do prazer desenvolvido pelo
capitalismo também não tem ajudado na formação de intelectuais e de
decisores ponderados que sustentariam um desenvolvimento económico e
social mais equilibrado. A urgência que se imprimiu nesta era da
informação é contraproducente e pode trazer lucros a curto prazo, mas
condiciona e compromete o futuro de uma Europa igualitária e justa.
IN "DIÁRIO DE NOTÍCIAS DA MADEIRA"
26/08/13
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CASTELO BRANCO
Uma produção de
3.TIEMPO DE VIAJAR
CASTELO BRANCO
Uma produção de
Radio Televisión de Castilla y León
NR:
Desde há seis semanas que temos editado ao sábado reportagens sobre
cidades portuguesas efectuadas por uma estação brasileira de televisão, há dois sábados passados
demos lugar ao canal espanhol acima indicado, desejamos que gostem.
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30/08/2013
VICENTE JORGE SILVA
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IN "SOL"
26/08/13
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O mundo fora de controlo
A incapacidade de prever a História e acompanhar a velocidade tumultuosa
com que se desencadeiam sucessivas convulsões políticas, sociais e
económicas tornou-se uma das marcas mais fortes dos tempos febris em que
vivemos.
Veja-se o que acontece agora no Egipto e faça-se o balanço
actual das chamadas Primaveras Árabes. Ou encare-se a sequência da
história económica global – especialmente americana e europeia – dos
últimos cinco anos. A desorientação é o traço comum e o mundo
aparece-nos fora de controlo.
Ninguém foi capaz de prever
verdadeiramente o crash de 2008 e as suas consequências devastadoras nos
Estados Unidos e na Europa. Houve, é claro, espíritos mais lúcidos e
distanciados do vulcão dos interesses em jogo que lançaram alertas sobre
essa corrida para o desastre, mas nem eles terão talvez acreditado
completamente nos seus próprios olhos.
Estávamos a repetir, com
uma inconsciência suicidária, os passos que haviam conduzido à Grande
Depressão, sem que tivéssemos aprendido nada com isso. Pelo contrário,
triunfava um sentimento de imunidade e impunidade entre as elites
financeiras e políticas, ambas possuídas por uma idêntica atracção pelo
abismo.
Nos últimos tempos, uma pequena luz parece ter surgido ao
fundo do túnel, anunciando uma viragem das expectativas económicas nos
EUA e na Europa. Mas também aqui ninguém parece apreender a consistência
desses sinais, o seu carácter mais ou menos fugaz, ilusório – ou
duradouro.
A confusão e a desorientação mantêm-se. Tome-se um
exemplo recente: a próxima sucessão de Ben Bernanke, o presidente da
Reserva Federal dos Estados Unidos (a FED), e porventura o americano
mais poderoso depois de Obama. Bernanke destacou-se pela sua extrema
prudência na pilotagem do banco central dos EUA em tempos de extremas
dificuldades. Mas um dos dois favoritos a suceder-lhe – e contando com o
apoio da maioria dos círculos próximos de Obama… – é o antigo
secretário de Estado do Tesouro Larry Summers, então um dos principais
responsáveis pela desregulação dos produtos financeiros que conduziria à
situação catastrófica de 2008. Nem mais nem menos.
Se Obama o
escolher e não à outra principal candidata, a discreta Janet Yellen, até
agora ‘número dois’ de Bernanke e adepta de uma filosofia reguladora do
mundo da finança, então ficará mais uma vez claro que as lições do
passado não servem rigorosamente para nada (a não ser que Summers se
tenha metamorfoseado no seu contrário, a exemplo do que em Portugal se
quis fazer crer a propósito do ex-secretário do Tesouro, Pais Jorge…).
É
evidente que Obama poderá ainda recorrer a uma terceira escolha, mas o
facto de estas duas protagonizarem o duelo principal de concepções sobre
a orientação da FED mostra o nevoeiro que paira sobre as opções
presidenciais e a já tradicional dificuldade de Obama em libertar-se das
asfixiantes pressões de Wall Street.
Entretanto, a actualidade
internacional passou a ter o seu epicentro no caos e no clima de guerra
civil em que se encontra o Egipto. O Exército aproveitou-se da recente
revolta popular contra o Governo islamita de Mohamed Morsi para tentar
destruir finalmente o inimigo histórico do poder militar, os Irmãos
Muçulmanos.
Os movimentos laicos e liberais que, num primeiro
momento, haviam saudado a iniciativa militar de derrubar Morsi – e
impedir assim a ameaça em curso de islamização da sociedade –, acabaram
por confrontar-se com uma estratégia sanguinária que os ultrapassou,
quando as forças armadas e policiais atacaram com inaudita atrocidade os
redutos dos Irmãos Muçulmanos, deixando atrás de si centenas de
vítimas. Era impossível deixar de lembrar a interminável tragédia síria,
à qual a impotência internacional já desistiu de tentar pôr cobro.
O
novo Vice-Presidente egípcio e figura mais respeitada das elites
liberais, El Baradei, demitiu-se do cargo em protesto contra as
atrocidades militares, o que lhe valeu um processo «por trair a
confiança nacional». Coincidência sintomática: horas depois, o antigo
ditador Mubarak era libertado.
As desilusões das Primaveras
Árabes parecem, portanto, não ter fim. Impulsionadas pelo desejo de
liberdade e democracia e animadas pelos sectores mais jovens e modernos
da sociedade, ei-las hoje encurraladas entre o retorno do autoritarismo
militar, a ameaça islamita ou as lutas fratricidas e sectárias dos
grupos religiosos.
Como voltar a ter esperança perante este
cruzamento de tantos factores hostis? Como sobreviverá o desejo de
liberdade e democracia à adversidade destes tempos de sangue e cinzas?
Seja como for, o direito a viver numa sociedade livre e democrática não tem fronteiras.
IN "SOL"
26/08/13
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SEM PALAVRAS
Avózinhas
Mary Hvisda, 63 anos.começou a tocar aos quinze e a integrar bandas ao dezasseis
Edna Shepherd, 90 anos, ainda hoje pratica aerobica, tai chi, e body pump.
Mimi Rosenthal, 101 anos, fez uma tatuagem pela primeira vez aos 99.
Wang Xiaobei, 73 anos, de Jinan City, leste da China, província de Shandong. Em 2006 puxou com a boca o veículo da imagem pesando 4 toneladas.
Keiko Fukuda, 99 anos, foi a primeira mulher judoka a ser distinguida com o "10th-degree" de cinturão preto.
Pat Oakes, 93 anos, é a mais velha cidadã inglesa a executar saltos de paraquedas.
Pat Oakes, 83 anos praticante de yoga desde muito jovem, tornou-se professora antes dos 25, profissão que ainda exerce.
Josephine Belasco, 98 anos, obteve a licenciatura que quando nova a vida não lhe permitiu obter, na Galileo High School.
Aishat Maksudova, 56 anos, russa nascida em Novo Biryuzyak, Dagestan, matou um lobo que a atacou com a ajuda deste machado.
SEM PALAVRAS
MOTOQUEIRAS BEM DISPOSTAS MUITO AVÓS E AINDA A ABRIR NAS DUAS RODAS
NR: As legendas reportam-se ao ano de 2006.
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