09/07/2013

.

HOJE NO
"O PRIMEIRO DE JANEIRO"

Manuel Morujão (CEP) diz que 
as crises criam sempre "urgências e pobres"
  "Ninguém sai bem na fotografia 
quando o povo português fica pior" 

 O porta-voz da Conferência Episcopal Portuguesa (CEP) alertou hoje em Fátima que “ninguém sai bem na fotografia quando o povo português fica pior”, lembrando os políticos de que “as crises criam sempre urgências e pobres”. 

 Manuel Morujão sublinhou também que “todas as crises são de grande preocupação para a Igreja”, porque prejudicam sobretudo “os endividados, os desempregados, os que têm pensões de pobreza ou miséria”. 


 No final da reunião dos bispos que integram o Conselho Permanente da CEP, o padre admitiu que “o Governo não tem monopólio das soluções” e que série de consultas promovidas pelo Presidente da República “não pode ser feita à velocidade da luz”, mas salientou que é preciso “encontrar soluções consensuais, (…) justas (…) e o mais depressa possível”. Segundo o porta-voz da CEP, o que os bispos pedem “é a procura séria do bem comum”. Afinal, “somos um povo realista que não espera varinhas mágicas e soluções ótimas para todos, já, mas também temos que ser realistas (…) e, tal como disse o papa Francisco, (…) não aceitarmos a globalização da indiferença”. 

Este foi a primeira reunião do conselho permanente presidido pelo novo patriarca de Lisboa, Manuel Clemente, que em junho foi eleito presidente da CEP. O encontro em Fátima foi igualmente marcado por mais duas estreias: a do bispo de Leiria-Fátima, António Marto, e do bispo de Lamego, António Couto, que agora completa o número de sete membros que constituem o Conselho Permanente.

* É o primeiro prelado português que fala da "globalização da indiferença, quando ela já leva mais de vinte anos, pelo menos ouve o papa.

.

Sem comentários:

Enviar um comentário