HOJE NO
" DIÁRIO ECONÓMICO"
88% dos portugueses
não confia no Governo
O Eurobarómetro da Primavera de 2013 mostra que a maioria dos portugueses é favorável ao euro.
O Eurobarómetro da Primavera de 2013 mostra que tanto a nível europeu
como nacional a confiança nas instituições é bastante baixa. No caso de
Portugal, 71% diz que as instituições da União Europeia tendem a não ser
de confiança, 81% não acredita no Parlamento português e 88% não confia
no Governo de Passos Coelho.
Seis em cada dez portugueses
sentem-se verdadeiramente um cidadão europeu (62%), mas considera o euro
apenas o terceiro resultado mais positivo que retira da integração,
atrás da livre circulação de pessoas, mercadorias e serviços e da paz
entre estados-membros.
No entanto, uma maioria dos europeus (51%)
mostra-se a favor do euro, ainda que esse número revele uma descida de
dois pontos percentuais face ao Eurobarómetro de Outono. As pessoas que
vivem na área do euro apoiam a moeda única, com uma maioria de quase
dois terços (62%). Este apoio é o mais forte, ou está perto disso (entre
68% e 77%) em quatro dos cinco últimos países que aderiram à zona euro
(Estónia, Malta, Eslovénia e Eslováquia). Em Portugal, 52% está a favor
da moeda única e 37% está contra.
A nível económico, os
portugueses demonstram estar bastante cépticos em relação ao futuro do
País. Mais de 95% considera que a situação da economia nacional é, neste
momento, "totalmente má" e 62% projecta mesmo que daqui a um ano as
coisas estarão ainda piores. O que coincide com a resposta à pergunta se
concorda com os analistas que dizem que o pior já passou ou com os que
afirmam que o pior ainda está para vir: 75% dos portugueses concorda com
esta segunda visão.
O desemprego é o problema que mais preocupa
os cidadãos nacionais, tal como acontece com o resto dos europeus, mas
com uma diferença ainda substancial (72% de portugueses contra 51% da
média europeia).
Estes resultados foram apresentados durante o
Ano Europeu dos Cidadãos, 2013 - um ano dedicado a melhorar a
sensibilização para os direitos dos cidadãos europeus.
De acordo
com os resultados publicados hoje, seis de cada dez cidadãos da UE
consideram-se europeus e querem saber mais acerca dos seus direitos, mas
menos de metade dos inquiridos conhece esses direitos.
Apesar da
crise, as pessoas que afirmam estar optimistas quanto ao futuro da UE
são mais numerosas do que as que afirmam estar pessimistas em 19 dos 28
países, enquanto o pessimismo quanto ao impacto da crise no emprego
parece estar a diminuir. Quase sete em cada dez europeus (67 %), com uma
maioria em todos os Estados-Membros, referem que a UE é influente no
mundo.
Foram realizadas, entre 10 e 26 de Maio de 2013, 26605 entrevistas nos 27 países da União Europeia, 1.004 das quais em Portugal.
* Esta notícia revela o falhanço rotundo do Presidente Silva. No passado domingo o presidente reiterou a confiança e legitimidade ao actual governo. Confiança e legitimidade que 88% dos portugueses não conferem, pois se estivermos a falar da legitimidade eleitoral essa foi há muito tempo erodida pela traquinices e garotadas de alguns ministros. O tempo resolve, o governo, seja o tempo que demore irá implodir, a crise não foi resolvida nestes quinze dias palacianos,
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