09/07/2013

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HOJE NO
"DIÁRIO ECONÓMICO"

Cancelamento dos ‘swaps’ não 
gerou poupança de 500 milhões 

Bancos ficaram a ganhar porque se libertaram da exposição excessiva à República.

A poupança que o Estado e as empresas públicas obtiveram com o cancelamento dos contratos de ‘swap' não chegou, afinal, a 500 milhões de euros. Houve até alguns bancos que só tiveram a ganhar com o fecho destes contratos.

A conclusão resulta da informação avançada pelo presidente do IGCP, João Moreira Rato, na comissão parlamentar de inquérito a estes contratos financeiros de alto-risco.
O objectivo das negociações com os bancos foi o de "recuperar uma parte das reservas de CVA e, na medida do possível, de FVA", reconheceu Moreira Rato, perante os deputados.

A linguagem técnica esconde uma contradição com o discurso da actual ministra das Finanças Maria Luís Albuquerque, quando foi ouvida na mesma comissão de inquérito, apenas uma semana antes. Traduzido por palavras mais simples, quer dizer que parte destes 500 milhões corresponde apenas ao risco que já era assumido pelos bancos nestes contratos.

* Já escrevemos mais do que uma vez que  o Estado não poupou 500 milhões de euros e até só beneficiou os bancos no negócio, uma mistificação da "swap minister".

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