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Mulher que queimou vivo violador

 da filha enfrenta pena de prisão

A mulher acusada de queimar vivo um homem que violou a sua filha, em Espanha, enfrenta agora 5 anos de prisão. A acusada afirmou que não tinha intenções de matar o homem pois só queria "assustá-lo" e mantê-lo longe da filha. 

O acidente ocorreu em 2005 quando María del Carmen entrou num bar em Benejúzar, Espanha, e regou com gasolina o homem, de 69 anos, suspeito de violar a sua filha Verónica quando tinha 13 anos. 

Carmen pegou fogo ao homem e saiu a correr do estabelecimento. A vítima foi ajudada pelo dono do bar que utilizou um extintor e acabou por morrer 10 dias depois, devido às queimaduras de terceiro grau que sofreu em 60% do corpo.

Um sexagenário que falava com a vítima ficou também ferido com várias queimaduras na perna esquerda.

A mulher foi ainda obrigada a pagar uma indeminização de 80 mil euros à esposa da vítima e 15 mil a cada um dos quatro filhos.

O advogado de Carmen pediu ao Tribunal Providencial de Allicante a suspensão da pena até que o Supremo Tribunal de Justiça confirme ou reverta a decisão do Governo.

Carmen foi inicialmente condenada a nove anos de prisão mas a pena foi reduzida para cinco anos e meio por se entender que teve um "transtorno mental" temporário e que "não estava em si". 

* Somos pela não violência mas se acontecesse um acto semelhante numa filha nossa, nem imaginamos do que seríamos capazes.

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