18/06/2013

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 HOJE NO
" DIÁRIO DE NOTÍCIAS"

Ex-governante aproveita 
supercrédito fiscal

Paulo Júlio, ex-secretário que liderou a reforma das freguesias, lidera investimento de nove milhões de euros na empresa Frijobel, que processa pescado. Afasta o regresso ao Executivo e considera os custos de energia e os impostos retiram competitividade. 

O ex-secretário de Estado da Administração Local e da Reforma Administrativa saiu do Governo e assumiu a liderança da Frijobel, empresa de processamento de pescado que vai investir nove milhões de euros na ampliação da unidade industrial em Penela, distrito de Coimbra. 

Acredita que este projeto "encaixa" no crédito fiscal introduzido pelo Governo. Salienta, em entrevista ao "Jornal de Negócios", que é preciso olhar para o que se está a passar nas SCUT, "que estão vazias por todo o país". Diz que este seria um dos problemas que atacaria se voltasse ao Governo (hipótese que descarta), a par da faturas demasiado altas de combustíveis e eletricidade, que "retiram 2 a 3% de competitividade às empresas nacionais" e das cargas fiscais demasiado altas. 

* Há umas semanas dissemos neste blogue que a nova "barbie" de Vitor Gaspar tinha siso encomendada e os destinatários surgiriam, eis o primeiro, amigo de Relvas.


ADITAMENTO

Ministério Público: 
Decisão que ilibou Paulo Júlio do crime 
de prevaricação foi ligeira na análise


Recurso para a Relação tece duras críticas à decisão judicial que ilibou o ex-secretário de Estado da Administração Local, acusado de alegado favorecimento a um primo
A decisão judicial que conduziu ao arquivamento do processo em que Paulo Júlio estava acusado de um alegado crime de prevaricação foi de uma "insustentável ligueireza  na análise dos diversos documentos e depoimentos recolhidos, contendo mesmo incorrecções", escreve o Ministério Público no recurso entretanto apresentado junto do tribunal da Relação de Coimbra.

O recurso, citado hoje pelo jornal Público, sustenta que a juiza de instrução acolheu a versão do arguido "de forma acrítica" e volta a questionar, ponto por ponto, os factos que estavam em causa, mas pelos quais Paulo Júlio acabaria por não ser julgado porque o tribunal considerou não ter encontrado os indícios necessários.

O ex-secretário de Estado, que entretanto apresentou a sua demissão, foi investigado por alegadamente ter pretendido beneficiar um primo  num concurso para chefe de divisão da Câmara de Penela em 2008, quando presidia à autarquia.

IN "JORNAL DE NEGÓCIOS"
18/06/13

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