19/06/2013

.
HOJE NO
" JORNAL DE NOTÍCIAS"

Ministro anuncia estudo sobre efeitos 
da crise na saúde dos portugueses 

O ministro da Saúde, Paulo Macedo, comprometeu-se esta quarta-feira a fazer um estudo alargado sobre os efeitos da crise económica e financeira na saúde dos portugueses.

"Nós achamos que, independentemente de estudos setoriais, temos de fazer um estudo mais alargado sobre o impacto da crise e vamos fazê-lo", declarou aos jornalistas no final de uma visita ao laboratório militar em Lisboa.

Paulo Macedo referiu no entanto que estão já a ser concluídos dois estudos mais específicos, um sobre o aumento das taxas moderadoras e outro sobre o impacto da crise na saúde mental.
O Observatório Português dos Sistemas de Saúde acusou a tutela de ainda não ter feito um diagnóstico oficial aos efeitos da crise na saúde dos portugueses, no Relatório Primavera 2013.

Intitulado "Duas faces da saúde", o documento apresenta os dois mundos que os autores afirmam existir: O "oficial, dos poderes", em que "as coisas vão mais ou menos bem, previsivelmente melhorando a curto prazo, malgrado os cortes orçamentais superiores ao exigido pela troika e a ausência de estratégia de resposta às consequências da crise na saúde da população" e o "da experiência real das pessoas".

Para o Observatório Português dos Sistemas de Saúde (OPSS), "são visíveis os efeitos da crise - pouco monitorizados e avaliados -- na saúde da população, mas também no sistema de saúde".
Em resposta ao relatório do Observatório, o ministro declarou hoje aos jornalistas que ele próprio já disse no passado que "a crise tem um efeito direto sobre a saúde dos portugueses".
"Se há mais desemprego, se há menos posses económicas, obviamente que a saúde, em termos médios, a prazo, se ressente. O que cabe a qualquer Governo, designadamente em países em situação de emergência e que estão intervencionados, é minorar essas consequências", afirmou Paulo Macedo.
A baixa do preço dos medicamentos e o aumento do número de isenções de taxas moderadoras são, para o ministro, alguns dos exemplos das intervenções para minimizar os efeitos da crise.

* É preciso um estudo que preconize qual o modo  de devolver Portugal aos portugueses, o país está refém dos eurocratas e dos actuais  políticos que vivem da intriga.

.

Sem comentários:

Enviar um comentário