06/06/2013

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Santos Pereira quer combater desemprego com "Estado amigo"

 O ministro da Economia e do Emprego, Álvaro Santos Pereira, defendeu, esta quarta-feira, um "Estado amigo e não um entrave ao desenvolvimento" para fomentar crescimento económico e combater o desemprego, condenando Governos anteriores pela atual situação do país.
"Assim é com o combate à burocracia da economia e com a simplificação de procedimentos por parte de um Estado que se pretende amigo e não um entrave ao desenvolvimento", resumiu, reiterando a confiança na sua Estratégia para o Crescimento, Emprego e Fomento Industrial, na abertura da interpelação do PS, na Assembleia da República, sobre emprego e combate à exclusão social.
Santos Pereira defendeu tratar-se de um "esforço que os portugueses esperam que seja de todos", sublinhando que "o crescimento económico é a forma mais eficaz de combater desemprego" e manifestando a convicção que o PS acompanha tal teoria. 

"É importante obter consensos de regime entre os principais partidos do arco da governação em torno da competitividade fiscal, da aposta no sistema dual e no ensino profissional, e do financiamento das nossas pequenas e médias empresas", disse.
O responsável pela pasta da Economia disse que "não há ninguém que possa invocar o exclusivo das preocupações sociais", referindo-se aos "partidos da esquerda". 

"O desemprego crescente é devido a políticas erradas, aliás estes problemas não foram resolvidos pelo partido e governos do sr. deputado Miguel Laranjeiro [PS]. Certamente, o culpado não foi este Governo", continuou, acrescentando que houve "anos e anos de políticas erradas e de um crescente endividamento da economia portuguesa" agravados pela "maior crise financeira internacional desde a Grande Depressão". 


O ministro da Economia e do Emprego adiantou "três pilares" para combater o desemprego: "políticas ativas de emprego", "formação profissional" e "incentivos ao investimento".
"O que nos move é o interesse nacional e não o taticismo político", afirmou, desejando "um compromisso verdadeiramente nacional no sentido de colocar a Economia ao serviço das pessoas, do trabalho e das empresas".

* Faltou coragem, como lhe é habitual, para pôr o dedo na ferida, a destruição económica do país começou no primeiro governo de Cavaco Silva. No primeiro trimeste perdemos 17% do investimento, e "incentivos" este governo tem "dado" a rodos.
Agora vem aí o "super crédito fiscal" legislação gaspariana feita por encomenda para alguém, que ainda não se sabe quem mas que se há-de revelar.

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