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Portugal foi o país do euro que mais destruiu empregos no quarto
trimestre de 2012
Portugal foi o país da zona euro onde a
taxa de emprego mais caiu no 4.º trimestre de 2012, face ao trimestre
anterior, recuando 1,4 pontos percentuais, para os 60,5%, divulgou, esta
terça-feira, a Organização para a Cooperação e Desenvolvimento
Económico.
De acordo com os dados da
Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico (OCDE), em
termos homólogos, a taxa de emprego em Portugal recuou 2,5 pontos
percentuais (p.p.) de outubro a dezembro.
Contabilizado todo o ano
de 2012, a taxa de emprego em Portugal situou-se nos 61,8%, menos 2,4
pontos percentuais (p.p.) do que em 2011.
Depois de Portugal,
destaque para as quebras trimestrais no emprego registadas na República
Eslovaca (menos 0,6 p.p., para os 59,1%), na Estónia e na Espanha (menos
0,5 p.p., para 67,1% e 54,6%, respetivamente).
No conjunto da
OCDE, no 4.º trimestre do ano passado a taxa de emprego aumentou 0,2
p.p. em termos homólogos e 0,1 p.p. face ao trimestre anterior, para
65,1%.
Segundo nota a organização, este valor está ainda 1,4 p.p. abaixo do nível pré-crise do 2.º trimestre de 2008.
A
OCDE diz registarem-se "significativas divergências" na evolução
homóloga da taxa de emprego nos vários países da organização: no final
de 2012, a taxa de emprego aumentou nos EUA (em 0,5 p.p., para 67,3%) no
Canadá (em 0,6 p.p., para 72,5%) e no Japão (em 0,3 p.p., para 70,9%).
Em
sentido inverso, a taxa de emprego na zona euro fixou-se nos 63,6%, 0,2
p.p. abaixo do trimestre anterior e 0,5 p.p. aquém do período homólogo.
A
organização aponta ainda as grandes diferenças nas taxas de emprego nos
diversos grupos etários, com a taxa de emprego de jovens a manter a
quebra no 4.º trimestre (recuando 0,1 p.p., para 39,2%, face ao
trimestre anterior) e a taxa de emprego dos trabalhadores mais velhos a
continuar a melhorar (aumentando 0,2 p.p., para 55,9%, 1,8 p.p. acima
dos nível pré-crise).
De outubro a dezembro, face ao trimestre
anterior, a taxa de emprego nas mulheres continuou a crescer (mais 0,1
p.p., para 57,2%) e manteve-se estável nos homens, nos 73,1%, pelo 2.º
trimestre consecutivo.
No final de dezembro de 2012 existiam
530,310 milhões de pessoas empregadas no total dos países que fazem
parte da organização, das quais 137,632 milhões residentes em países da
zona euro.
* TENEBROSO
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