21/03/2013

.
DOUTRO SÉCULO
 
  VOZES DE 1950
 

CANTANDO SEM 
 
 
"REDE"



 Francisco José Galopim de Carvalho (Évora, 16 de Agosto de 1924 - Lisboa, 31 de Julho de 1988), mais conhecido como Francisco José, foi um cantor português
Iniciou sua carreira no liceu no qual estudava quando se apresentou no Teatro Garcia de Resende e se profissionalizou aos 24 anos de idade, sendo obrigado a interromper o curso de engenharia quando estava no terceiro ano.
Teve seus maiores sucessos na balada romântica Olhos Castanhos, lançada em 1951, e Guitarra Toca Baixinho, em 1973.
Quando começou a cantar, já finalista do curso, foi inscrito num programa da rádio que existia na altura, de Igrejas Caeiro, por colegas de curso.


Maria de Lourdes Resende ou Maria de Lurdes Resende como também aparece grafado o seu nome (Barreiro, 29 de Janeiro de 1927) é uma conhecida cantora portuguesa.
Recebeu vários prémios de popularidade, sobretudo nas décadas de 1960 e 1970.
Maria de Lourdes Dias Resende nasceu no Barreiro em 29 de Janeiro de 1927. Começou por cantar na Rádio Graça e em 1945 estreia-se na Emissora Nacional.
Em 1948 recebeu o Prémio de cançonetista no Concurso de Artistas Ligeiros da Rádio. Em 1950 actua em Paris, no âmbito do Plano Marshall.
Grava músicas de sabor folclórico da autoria do maestro Belo Marques.
Em 1952 desloca-se ao Brasil onde actua nas principais estações de rádio e televisão.
Em 1955 obteve a vitória no prémio da Canção de Sucesso, realizado em Génova, com a canção "Alcobaça", com letra de Silva Tavares e música do maestro Belo Marques.
Ainda em 1955 é eleita "Rainha da Rádio" num concurso promovido pela revista Flama. No ano seguinte é "Rainha do Espectáculo" num concurso da revista Plateia.
Em 1957 participa na primeira emissão da RTP.
Concorre ao II Festival da Canção Portuguesa, realizado no Porto, com "Amar É Sina". Grava "O Papá e a Mamã" e "Carnaval do Estoril" com António Calvário.
Em 1962 vence novamente o título de Rainha da Rádio. Vence também o Prémio de Imprensa de 1962.
Em 1964 estreia-se como apresentadora de televisão, ao lado de Artur Agostinho, num concurso da RTP.
Em 1966 recebe os lº e 2° prémios do Festival Internacional da Canção, realizado em Toronto, no Canadá.
Fica em 3º lugar no Festival RTP da Canção de 1967 com "Não Quero O Mundo". É eleita "Maior Cançonetista Portuguesa" pela Imprensa angola.
Em 1967 grava "Natal Branco" (versão portuguesa de "White Christmas") num EP da Marfer que também incluía Artur Garcia (com os temas "Adeste Fideles" e "Sinos de Natal") e Mara Abrantes com "Noite Feliz".
Grava um Ep para a Marfer com temas de Deniz Manuel. O disco inclui os temas "Canção Da Minha Esperança", "Sempre A Sorrir", "Onde O Céu É Mais Azul" e "Noite Sem Estrelas".
Em 1969 regrava os seus maiores sucessos para a editora Marfer.
Em 1970 recebe a Comenda da Ordem de Benemerência, por ocasião dos seus 25 anos de carreira. Protagoniza ainda a peça "Um Chapéu de Palha de Itália" do TEC.
Em 1993 a EMI-Valentim de Carvalho editou uma compilação com os temas "Canção de Peniche", Margarida", "Amar é sina",Só soube escrever saudade", "Onde o sol é oiro", "Passagens desta vida", "Não percas a esperança", "Não sei para quê", "O papá e a mamã", "Primavera em Paris", "Contra a maré", "Não, não e não", "Portugal numa canção", "Folhas secas", "Tudo pode acontecer na primavera". "Canção das praias", "Agora que te encontrei", "Dorme em meu peito amor", "Menina de Paris" e "Puxa a rede".
Em 1995 foi homenageada em Alcobaça por ocasião dos seus 50 anos de carreira.
Recebeu as Medalhas de Prata das Câmaras Municipais do Barreiro, Alcobaça e Lamego e também a Medalha de Ouro da Câmara Municipal do Barreiro.


Luís Piçarra (Luís Raul Janeiro Caeiro de Aguilar Barbosa Piçarra Valterazzo y Ribadanayra) (n. Pizões; Moura, 23 de Junho de 1918 - m. Lisboa, 23 de Setembro de 1999) foi um cantor português.
Ficou conhecido principalmente por ter sido autor do segundo e atual hino do Sport Lisboa e Benfica.
No dia 23 de Abril de 1964 realizou-se no Pavilhão dos Desportos, em Lisboa, um espectáculo de homenagem aos seus 25 anos de carreira.
No ano de 1987 foi lançado o livro "Luís Piçarra instantâneos da minha vida" em edição de autor.
Em 1996 foi lançado uma compilação na série "Caravela" com os temas "Granada", "Avril Au Portugal", "Canção do Ribatejo", "Caminho Errado", "Anda Cá", "Aninhas", "Batalha", "Guitarra da Mouraria", "Morena da Raia", "Santa Maria dos Mares", "Ser Benfiquista" e "O Meu Alentejo".
Faleceu em Lisboa, a 23 de Setembro de 1999


Maria Clara, de seu nome Maria da Conceição Ferreira (Lisboa, Lapa, 5 de Outubro de 1923 - Porto, 1 de Setembro de 2009) foi uma cantora portuguesa.
Começou como amadora no Grupo Dramático e Escolar "Os Combatentes", em Lisboa, onde praticava ténis de mesa. Estreou-se profissionalmente na opereta "A Costureirinha da Sé", estreada em 1943 no Porto, da autoria de Arnaldo Leite e Heitor Campos Monteiro, com nomes como António Silva, Josefina Silva, Costinha e António Vilar que também se estreou na referida opereta.
A peça foi um sucesso e a Valentim de Carvalho convidou-a para gravar. Após o casamento com o Professor Catedrático de Medicina da Universidade do Porto Júlio Machado de Sousa Vaz, falecido em 1999, neto do ex-Presidente da República Bernardino Machado, foi viver para a cidade do Porto, no entanto deslocando-se a Lisboa, sempre que o trabalho o exigia e, fora do trabalho, continuava a passar aí grandes temporadas.
Só depois veio a rádio embora tenha sido recusada pela Emissora Nacional. Apenas em 1945 conseguiu convencer o júri da estação com "A Molerinha". Em 1946 recebeu o primeiro prémio do Concurso de Cantadeiras e o primeiro prémio do Concurso de Artistas Ligeiros da Rádio. Representou Portugal num Festival Internacional de Rádio, em Marrocos, em 1953.
Maria Clara foi eleita Rainha da Rádio pelos leitores da revista Flama na década de 1960. Participou em espectáculos do "Serões para trabalhadores". Fez também digressões ao Brasil.
Alguns dos seus maiores sucessos são "Figueira da Foz", "Zè Aperta O Laço" e "Hás-De Voltar". Também trabalhou no Teatro de revista. Participou no filme "Três Espelhos".
Morreu, com 85 anos, no dia 1 de Setembro de 2009.[1] Casada com o Professor Catedrático de Medicina da Faculdade de Medicina da Universidade do Porto Júlio Machado de Sousa Vaz, falecido em 1999, neto materno de Bernardino Machado, era mãe do médico e sexólogo Júlio Machado Vaz.



Alberto Ribeiro (Ermesinde, 29 de fevereiro de 1920 - Lisboa, 26 de junho de 2000) foi um cantor e ator português, muito popular, sobretudo nas décadas de 1940 e inícios da de 1950.
Oriundo de uma família de artistas, tinha um irmão e uma irmã que também cantavam, mas que não foram muito conhecidos. Ficou famoso pela sua voz extensa, a sua facilidade em utilizar os agudo e pelo seu timbre quente.
Obteve grande de popularidade, surgindo, como um dos intérpretes principais da película "Capas Negras", onde contracenou com a fadista Amália Rodrigues, continuando no período que se lhe seguiu como vedeta de cinema em várias películas nacionais.
Em 1946 foi inaugurada no Parque Mayer a peça “Sala Júlia Mendes”, onde Alberto Ribeiro foi um dos principais intérpretes, juntamente com Amália Rodrigues.
Participou em várias operetas, quer pela sua figura, quer pelo seu cantar era o intérprete ideal, para um espetáculo muito popular na época.
Na década de 1960, voltou ao palco no âmbito da comemoração dos 25 anos da opereta "Nazaré" onde interpretava, entre outras canções "Maria da Nazaré" de sua autoria em parceria com o poeta António Vilar da Costa e que foi um estrondoso êxito na década de 1940. Refira-se ainda que foi ele o criador de "Cartas de amor" mais tarde muito popularizadas por Tony de Matos. No citado filme que co-protagonizava com Amália, interpretou "Coimbra", canção que a fadista tornaria internacionalmente conhecida. O intérprete de Marianita ", "Senhora da Nazaré", "Soldados de Portugal", "O Porto é assim" ou "Eu já não sei", este último retomado por outros nomes como Florência.
Passado pouco tempo, retira-se novamente de cena, sem que ninguém o compreenda, remetendo-se a um silêncio que ninguém conseguiu até hoje quebrar. Apesar disso, os seus admiradores não o esqueceram, tendo surgido várias reedições dos seus discos.

Uma das cançonetistas mais populares reveladas através do Centro de Preparação de Artistas da Emissora Nacional, Maria de Fátima Bravo é de todos recordada por esse êxito enorme que foi, em 1957, Vocês Sabem Lá, canção de Nóbrega e Sousa e Jerónimo Bragança que ficou como um dos grandes clássicos da música ligeira nacional.
Natural de Lagos, onde nasceu em 1935, Maria de Fátima Bravo desde miúda que cantava em casa e, com nove anos, cantou pela primeira vez em  público. Mas o seu desejo era ser pintora. Não havia de ser: em 1951, tinha Maria de Fátima dezasseis anos, o pai faleceu subitamente e a própria jovem adoece, recuperando muito lentamente. Em 1953 emprega-se como secretária. A carreira artística surge quase por acaso, na sequência da insistência de um amigo de família que, às escondidas, inscreveu a jovem no Centro de Preparação de Artistas da Emissora.
Nesse mesmo ano, estreia-se na Emissora Nacional e, em 1958, assinava aquele que seria o seu primeiro grande êxito, Vocês Sabem Lá, o primeiro de muitos como Deixa Lá Falar (do filme O Tarzan do 5º Esquerdo), A Mulher Que Passa, Eu Sou Pecadora ou É Mentira. Foi igualmente actriz de teatro (primordialmente revista) e de cinema - a sua popularidade levou o realizador Manuel Guimarães a convidá-la para o papel principal da adaptação cinematográfica da popular opereta A Costureirínha da Sé, em 1959.
Mas, em 1961, ao casar-se, Maria de Fátima abandona a carreira artística. Não volta a cantar em público, excepto em ocasiões pontuais e para homenagear colegas. 

5 TEXTOS IN "WIKIPÉDIA"
 
MARIA DE FÁTIMA BRAVO IN  "http://www.macua.org/biografias/mariadefatimabravo.html"

.

Sem comentários:

Enviar um comentário