28/03/2013

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HOJE NO
"CORREIO DA MANHÃ"

Retirar amianto custa 6 milhões

 Até setembro 53 escolas vão deixar de ter coberturas de fibrocimento com amianto, uma substância potencialmente cancerígena. O Ministério da Educação e Ciência divulgou ontem a lista dos estabelecimentos de ensino considerados prioritários para a retirada deste tipo de coberturas, sendo que uma escola já foi alvo de intervenção (Escola de Azeitão, Setúbal) e onze estão a ser alvo da remoção de coberturas até ao início do 3º período letivo (as aulas reiniciam-se na próxima terça-feira, 2 de abril). 

As restantes escolas serão alvo de intervenção durante os meses de verão, aproveitando as férias escolares. A retirada das coberturas de fibrocimento vai custar seis milhões de euros, um processo que, garante o MEC, pode não estar fechado. "Posteriormente outras escolas integrarão o programa operacional, em função das situações detetadas", refere a tutela. 
A lista de escolas foi definida após um levantamento realizado pela Direção-Geral dos Estabelecimentos de Ensino em janeiro e fevereiro. No entanto, esta lista está muito distante da revelada em 2007 pelo Ministério da Educação, que assumiu que 59% das escolas analisadas pelas então direções-regionais de educação possuiam coberturas de fibrocimento.
A utilização de fibrocimento é proibida na União Europeia desde 2005, mas muitas das escolas mais antigas contêm este produto na sua construção.

* Uma despesa necessária.

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