09/03/2013

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HOJE NO
"CORREIO DA MANHÃ"

Três traficantes ficam em preventiva 

Quarto elemento do grupo sujeito a apresentações diárias.

Três dos quatro homens detidos pela PSP por, alegadamente, serem responsáveis pela venda de "boa parte" dos estupefacientes consumidos na Grande Lisboa ficaram em prisão preventiva, disse hoje fonte policial à agência Lusa.
Um quarto elemento ficou sujeito à medida de coação de apresentações diárias na esquadra da residência. Os suspeitos, com idades entre os 36 e os 47 anos, foram hoje presentes a primeiro interrogatório judicial, no Tribunal de Instrução Criminal de Lisboa.
Os quatro homens foram detidos na quinta-feira pela Divisão de Investigação Criminal (DIC) do Comando Metropolitano de Lisboa da PSP, tendo as autoridades apreendido 1,7 milhões de doses de haxixe, durante operação.
"Tratava-se de um grupo que se dedicava ao tráfico de estupefacientes, nomeadamente haxixe e heroína, a um nível considerável. Um grupo já com muita experiência, muito alertado relativamente a precauções para não ser apanhado por investigações policiais, e cuja atividade permitiu arrecadar proventos elevados", disse, na sexta-feira, o comandante da DIC, durante uma conferência de imprensa.
 O subintendente Carlos Resende da Silva afirmou ainda que o grupo "era responsável por uma boa parte dos estupefacientes comercializados na zona da Grande Lisboa". 
Durante a operação, a PSP apreendeu mais de 340 mil quilos de haxixe, suficientes para cerca de 1,7 milhões de doses, mais de 1500 quilos de heroína, suficientes para cerca de 12 mil doses, mais de 20 mil euros em dinheiro, várias peças em ouro, uma arma de fogo, munições e quatro viaturas de alta cilindrada.
Foram ainda apreendidos dois computadores portáteis, sete telemóveis, cinco relógios e uma prensa, utilizada para preparação de estupefacientes.
As detenções - efetuadas entre as 15h00 e as 23h50 de quinta-feira, no Parque Florestal de Monsanto, na Charneca da Caparica, e em Torres Vedras - foram "o culminar de uma investigação que se prolongou por cerca de 13 meses".
A PSP acredita que, embora este grupo contasse com outros colaboradores, os quatro homens agora detidos eram "a cabeça" da rede: "Ao longo destes 13 meses terão sido detidas outras ramificações, de menor dimensão", concluiu o subintendente. 

* Exterminem-nos, não prestam. Perdoem o nosso radicalismo.

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