11/01/2013

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HOJE NO
"JORNAL DE NEGÓCIOS"

PSD: 
Redução de 4 mil milhões será "permanente" e aumento do empréstimo não inviabiliza cortes no Estado 

O PSD garantiu hoje que o corte nas funções estruturais do Estado assumido pelo Governo perante a troika será de carácter "permanente" e esclareceu que o aumento do empréstimo a Portugal não inviabiliza esse corte. "O plano que a troika - Fundo Monetário Internacional, Comissão Europeia e Banco Central Europeu - nos apresentou e ao qual o Governo está comprometido é um corte estrutural de cerca de 4 mil milhões de euros. Um corte estrutural significa que é um corte permanente", afirmou o deputado social-democrata Duarte Pacheco aos jornalistas, no Parlamento.

A Comissão Europeia confirmou hoje que o empréstimo português deverá ser aumentado em "três a quatro mil milhões de euros", devido a alterações cambiais e nos empréstimos concedidos pelo Fundo Europeu de Estabilização Financeira (FEEF), aproximadamente o mesmo valor que o Governo propõe cortar nas funções estruturais do Estado.

"Não estamos a falar de um corte temporário que poderia, esse sim, ser tapado com um financiamento suplementar. Não queremos um financiamento suplementar para tapar um corte suplementar. Queremos que o corte seja estrutural para, por essa via, os impostos e a carga fiscal, que já hoje todos consideram excessiva possa, ela própria, baixar", reforçou Duarte Pacheco.

O Jornal de Negócios noticia na sua edição de hoje que Portugal vai receber "mais três a quatro mil milhões [de euros] da 'troika'", elevando o empréstimo "para 81 a 82 mil milhões de euros", uma informação que foi confirmada à Lusa pelo porta-voz da Comissão Europeia para os Assuntos Económicos e financeiros, Simon O'Connor.

Tendo em conta estas alterações, acrescenta o porta-voz da "Comissão Barroso", "Portugal pode esperar receber mais três a quatro mil milhões de euros do que estava inicialmente previsto no plano de 2011, sem condicionalidade extra".

O empréstimo inicial a Portugal incluía 26 mil milhões de euros do FMI, 26 mil milhões de euros do Mecanismo Europeu de Estabilidade e 26 mil milhões de euros do FEEF. 

* Vão 100 mil funcionários para a rua

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