25/01/2013

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HOJE NO
"PÚBLICO"

Estado perdeu 1715 milhões de euros
 em Certificados de Aforro em 2012 

No último mês de 2012, os privados investiram 66 milhões de euros em Certificados de Aforro e levantaram 65 milhões.

O Estado perdeu 1715 milhões de euros em Certificados de Aforro ao longo de 2012, ainda que em Dezembro, pela primeira vez desde pelo menos há dois anos, as emissões tenham sido superiores às amortizações.

De acordo com o Boletim Mensal do IGCP, o instituto que gere a dívida pública portuguesa, a 31 de Dezembro de 2011, os portugueses tinham 11.384 milhões de euros aplicados em Certificados de Aforro, um valor que caiu para os 9669 milhões no final do ano passado (-1715 milhões de euros).
No último mês de 2012, os privados investiram 66 milhões de euros (emissões) em Certificados de Aforro e levantaram 65 milhões (amortizações), uma situação que já não se verificava há, pelo menos, dois anos.

Em Agosto do ano passado, o Governo alterou as condições de remuneração dos Certificados de Aforro das séries B e C, que passaram a ter um prémio fixo a partir de Setembro de 2012, ficando em ambas as séries com um retorno de cerca de 3,2%.
No caso da série B, a melhoria da remuneração traduziu-se num aumento do prémio fixo de 1,0 por cento (100 pontos-base), passando a remuneração a ser de 3,2808%.

Para a série C, o Governo decidiu suspender o prémio em vigor e substituí-lo por um prémio fixo de 2,75% (275 pontos-base), obtendo-se uma remuneração de 3,268%.
Tanto a série B como a série C passaram a ser indexadas a taxas de juro de curto prazo.
Na altura, o Governo esclareceu que estas condições excepcionais de remuneração vigoram de 1 de Setembro de 2012 a 31 de Dezembro de 2016, data após a qual serão retomadas as condições originais, estabelecendo-se um limite máximo de remuneração de 5%.

* Até ao ataque de Teixeira dos Santos a esta poupança dos "remediados/pobres", os certificados para além da pequena mais-valia financeira tinha uma influência positiva na auto-estima do cidadão, agora está o assalto sócio/fiscal concretizado e as pessoas levantam os certificados em recurso extremo.

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