Cansados de blogs bem comportados feitos por gente simples, amante da natureza e blá,blá,blá, decidimos parir este blog do non sense.Excluíremos sempre a grosseria e a calúnia, o calão a preceito, o picante serão ingredientes da criatividade. O resto... é um regalo
17/11/2012
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Jason McCue
O Terrorismo é
uma marca falida
Nesta palestra cativante, Jason McCue clama por uma nova forma de ataque
ao terrorismo, diminuindo a credibilidade daqueles que estão a comprar o
produto - os recrutas. Ele partilha histórias de casos reais onde ele e
outros activistas usaram esta abordagem para empreender e criar
mudanças.
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JORGE FIEL
Eu até nem
desgosto das 2.as-feiras
Umas das consequências do nosso "Jornal de Notícias" se publicar todos
os 365 dias do ano (366 nos bissextos) é que também todos os dias há
jornalistas (e não só) a trabalharem, esforçando-se para que o JN do dia
seguinte seja ainda melhor que o do dia.
O meu sistema de folgas é simples. Se numa semana descanso ao
sábado e domingo, na seguinte folgo às 5.ª e 6.ª e trabalho ao fim de
semana. O resultado é uma sucessão alternada de semanas em que ou estou
ao serviço apenas três dias (2.ª, 3.ª e 4.ª) ou trabalho sete dias
(sábado, domingo, 2.ª, 3.ª, 4.ª, 5.ª e 6.ª).
Deve ser por isso que
não faço coro com o protesto da mais famosa canção (I don't like
mondays) dos Boomtown Rats, de Bob Geldof. À diferença da maioria do
pessoal, que tem a rotina de trabalhar uma semana de cinco dias, nem
suspiro pelas 6.as-feiras nem maldigo as 2.as. Eu até nem desgosto das
2.as-feiras.
No geral, esta 2.ª, dia 11, foi bastante calma, se
excluirmos o movimento no aeroporto de Lisboa, com a chegada de Merkel,
para uma visita de médico de cinco horas, e de Vale e Azevedo, para uma
estada mais prolongada de cinco anos.
As diferenças não se quedam
por aqui. Enquanto o ex-presidente do Benfica vai ficar os cinco anos à
sombra, a chanceler alemã só pode ter ido daqui com uma corzinha, pois
esteve debaixo das luzes da ribalta (e das câmaras de TV) durante todo o
tempinho que passou entre nós.
Este frenesim de partidas e
chegadas no aeroporto de Lisboa só pode ajudar, neste momento em que
estamos a desfazer-nos da ANA (que, graças a Deus, tem bastantes
pretendentes) e da TAP (para quem só há um noivo reticente, que se
prepara para só ficar com ela se não pagar nem um cêntimo).
Mas
achei bastante parola e provincianamente excessiva a cobertura
televisiva da visita da chanceler. "Última hora: Merkel aterrou em
Lisboa"? Por amor de Deus, deixem de fazer concorrência involuntária e
desleal ao "Inimigo Público" e ao Ricardo Araújo Pereira!
Coube à
RTP o melhor momento. Após ter transmitido em direto o número (pobre)
que os Homens da Luta tinham preparado, a jovem repórter desafiou as
forças do mal ao insistir para que eles mostrassem a prenda que traziam
para Merkel. Obtida a garantia de que estavam em direto, o Jel e o
Falâncio desembrulharam um das Caldas - quase tão enorme como o aumento
de impostos anunciado pelo Gaspar.
O alarido feito em torno da
visita da chanceler só prova que quem manda no circo mediático
televisivo ou não percebeu ou não quer perceber que é tão estúpido
diabolizar a Merkel como as 2.as-feiras.
Ir trabalhar à 2.ª-feira
é uma bênção num país com mais de um milhão de pessoas sem emprego. E
por muito que nos custe reconhecer, culpar Merkel pelos nossos males é
teimar em tentar sacudir para outros a culpa dos nossos erros - uma
atitude irresponsável que apenas prova que se errar é humano ainda é
mais humano atribuir os nossos erros aos outros.
IN "JORNAL DE NOTÍCIAS"
13/11/12
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HOJE NO
"i"
"i"
Associação da Protecção Civil
diz que alertas de mau tempo
têm de ser levados a sério
A Associação Portuguesa de Técnicos de Segurança e Proteção Civil
(ASPROCIVIL) advertiu hoje para a necessidade de as autarquias levarem a
sério os alertas de mau tempo, para serem evitados danos como os
verificados em Silves e Lagoa.
“Na generalidade das situações, para não dizer na totalidade, quando
a ANPC (Autoridade Nacional de Proteção Civil) decreta um alerta, pouca
coisa acontece ao nível dos agentes da Proteção Civil”, disse à Lusa o
presidente da ASPROCIVIL, Ricardo Ribeiro.
A associação considera que os alertas de mau tempo deveriam “ter
como consequência direta, por parte dos responsáveis dos Serviços
Municipais de Proteção Civil (SMPC), decisões que potenciassem os
mecanismos de resposta e prontidão” para evitar danos maiores.
“Quais são os SMPC que têm Planos Municipais de Emergência
atualizados?, quais são os que têm técnicos de proteção civil nos seus
quadros?”, questionou Ricardo Ribeiro, acrescentando que esses serviços
“deveriam ser o garante da disposição ou da pré-disposição dos meios
para responderem ao eventual acontecimento para o qual estavam
avisados”.
“Cada vez que a ANPC ou outra autoridade decreta um alerta de vários
níveis, qualquer que ele seja, devem corresponder a determinadas ações e
atitudes por parte dos protagonistas destes setores. Temos que reagir
de acordo com o nível que é decretado e atendendo ao risco ao qual
estamos expostos”, sublinhou.
Ricardo Ribeiro defendeu que os SMPC deviam fazer “um
pré-posicionamento de meios” após os alertas da Autoridade Nacional e
“deveriam fazer avisos às populações sobre comportamentos, atitudes e
medidas de autoproteção que lhes permitisse defenderem-se e
protegerem-se”.
O presidente da ASPROCIVIL admitiu que os ventos fortes registados
sexta-feira em Lagoa e Silves, que provocaram 13 feridos, três deles
graves, “são imprevisíveis e aparecem quase de um momento para o outro”,
mas tinha sido decretado um alerta de mau tempo e “os SMPC não
alteraram a sua vida e a vida das suas populações, nomeadamente até em
termos de informação”.
O dirigente disse que, se houvesse essa informação, exercícios e
simulacros não haveria relatos de pessoas que se magoaram a evacuar
edifícios.
“Houve serviços que foram evacuados de forma pouco correta, até
houve pessoas que se magoaram, porque não se fazem exercícios, não se
treinam comportamentos. Ter um Plano de evacuação de uma câmara e não se
fazer exercícios é o mesmo que não haver”, afirmou.
* Os técnicos estão cheios de razão, a nível local há muito o hábito do improviso.
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HOJE NO
"DIÁRIO DE NOTÍCIAS"
"DIÁRIO DE NOTÍCIAS"
Colégios 'part-time' para ajudar
pais desempregados
Creches e infantários estão a promover a frequência em "part-time" para ajudar as famílias numa altura de crise e responder a novas realidades laborais dos pais: desemprego, trabalho por turnos ou a meio tempo.
Diariamente chegam
a estes estabelecimentos privados os ecos das dificuldades financeiras
das famílias e as instituições começaram a criar mensalidades mais
suaves, que vão sendo adaptadas às necessidades.
"Muitas pessoas têm dificuldades em poder usufruir dos serviços de uma creche devido ao seu orçamento familiar. A opção de frequência a tempo parcial permite usufruir desses serviços, mas a um preço mais reduzido", explicou à agência Lusa Vera Gaspar, responsável de uma creche em Algés.
Na "Escolinha da Kika", a mensalidade em "part-time" é de 150 euros sem refeições, o que permite uma frequência entre as 7:30 e as 13:30 ou entre as 13:30 e as 19:30, por menos 100 euros do que o tempo completo.
"Temos pais que trabalham só meio dia, ou por turnos, ou por folgas rotativas ou mesmo por conta própria. O tempo parcial permite uma melhor gestão dos seus dias. Para os desempregados também pode ser útil para se dedicarem à procura de emprego algumas horas do seu dia ou alguns dias por semana", conta Vera Gaspar.
Nesta creche em Algés, a modalidade de "part time" pode equivaler a gozar de um dia completo, mas apenas três vezes por semana, suprindo necessidades que antes eram asseguradas por familiares.
"A geração de avós de hoje ainda está a trabalhar, o apoio familiar que existia há uns anos começa a deixar de ser eficaz porque toda a família está a trabalhar", justifica a educadora.
Na creche "Os Chuchões", na zona de Carnide, em Lisboa, a opção por pagar apenas meio tempo já existe há meia dúzia de anos. Mas o agravamento da crise veio reforçar a necessidade de ter modalidades de pagamento variadas.
Ana Teixeira, diretora da instituição, constata uma diminuição do número de crianças nos últimos anos, bem como um decréscimo das que aderem a atividades extra.
A alimentação é outra área em que os pais tentam poupar, optando por levar refeições de casa, em vez de pagarem os almoços e lanches fornecidos pelo colégio.
"Os pais colocam muitas questões para tentar estratégias que permitam gastar menos. Nota-se também muito mais os pais a fazerem o sacrifício de saírem a correr do trabalho para chegar a horas de não pagar o prolongamento", exemplifica.
Aqui, o meio tempo tanto pode ser o período da manhã ou da tarde, como até seis horas distribuídas por qualquer horário ao longo do dia.
Ana Teixeira explica que esta modalidade é muito útil sobretudo durante o primeiro ano de vida do bebé, período em que a mãe está com horário laboral reduzido, ou quando os pais trabalham em turnos desencontrados.
Nesta creche é ainda possível escolher pagamentos ao dia ou à hora, criando uma alternativa ao tradicional 'baby-sitting'.
Por já ter lidado com o drama do desemprego de pais que tiveram de retirar filhos do colégio, a diretora quer introduzir um seguro que permita continuar a pagar as propinas escolares no caso de contextos adversos dos educadores, como a perda de emprego.
Manter os filhos na escola, mesmo na primeira infância, é encarado pelas famílias como um investimento.
"Os pais reconhecem que, ficando o encargo mais leve com a modalidade a meio tempo, as crianças têm acesso a experiências escolares: iniciação do processo de socialização, vida de grupo, estímulos de diversa ordem", justifica Ana Patrício, educadora de outra creche em Lisboa, a "Lua Crescente", que criou a hipótese de "part-time"a pedido dos pais.
Na mesma linha, a creche Paço dos Infantes dá voz às principais vantagens apontadas pelos encarregados de educação: permite uma adaptação mais suave à primeira escola, primeiros contactos com outros meninos, sendo menos dispendioso para a família.
"Muitas pessoas têm dificuldades em poder usufruir dos serviços de uma creche devido ao seu orçamento familiar. A opção de frequência a tempo parcial permite usufruir desses serviços, mas a um preço mais reduzido", explicou à agência Lusa Vera Gaspar, responsável de uma creche em Algés.
Na "Escolinha da Kika", a mensalidade em "part-time" é de 150 euros sem refeições, o que permite uma frequência entre as 7:30 e as 13:30 ou entre as 13:30 e as 19:30, por menos 100 euros do que o tempo completo.
"Temos pais que trabalham só meio dia, ou por turnos, ou por folgas rotativas ou mesmo por conta própria. O tempo parcial permite uma melhor gestão dos seus dias. Para os desempregados também pode ser útil para se dedicarem à procura de emprego algumas horas do seu dia ou alguns dias por semana", conta Vera Gaspar.
Nesta creche em Algés, a modalidade de "part time" pode equivaler a gozar de um dia completo, mas apenas três vezes por semana, suprindo necessidades que antes eram asseguradas por familiares.
"A geração de avós de hoje ainda está a trabalhar, o apoio familiar que existia há uns anos começa a deixar de ser eficaz porque toda a família está a trabalhar", justifica a educadora.
Na creche "Os Chuchões", na zona de Carnide, em Lisboa, a opção por pagar apenas meio tempo já existe há meia dúzia de anos. Mas o agravamento da crise veio reforçar a necessidade de ter modalidades de pagamento variadas.
Ana Teixeira, diretora da instituição, constata uma diminuição do número de crianças nos últimos anos, bem como um decréscimo das que aderem a atividades extra.
A alimentação é outra área em que os pais tentam poupar, optando por levar refeições de casa, em vez de pagarem os almoços e lanches fornecidos pelo colégio.
"Os pais colocam muitas questões para tentar estratégias que permitam gastar menos. Nota-se também muito mais os pais a fazerem o sacrifício de saírem a correr do trabalho para chegar a horas de não pagar o prolongamento", exemplifica.
Aqui, o meio tempo tanto pode ser o período da manhã ou da tarde, como até seis horas distribuídas por qualquer horário ao longo do dia.
Ana Teixeira explica que esta modalidade é muito útil sobretudo durante o primeiro ano de vida do bebé, período em que a mãe está com horário laboral reduzido, ou quando os pais trabalham em turnos desencontrados.
Nesta creche é ainda possível escolher pagamentos ao dia ou à hora, criando uma alternativa ao tradicional 'baby-sitting'.
Por já ter lidado com o drama do desemprego de pais que tiveram de retirar filhos do colégio, a diretora quer introduzir um seguro que permita continuar a pagar as propinas escolares no caso de contextos adversos dos educadores, como a perda de emprego.
Manter os filhos na escola, mesmo na primeira infância, é encarado pelas famílias como um investimento.
"Os pais reconhecem que, ficando o encargo mais leve com a modalidade a meio tempo, as crianças têm acesso a experiências escolares: iniciação do processo de socialização, vida de grupo, estímulos de diversa ordem", justifica Ana Patrício, educadora de outra creche em Lisboa, a "Lua Crescente", que criou a hipótese de "part-time"a pedido dos pais.
Na mesma linha, a creche Paço dos Infantes dá voz às principais vantagens apontadas pelos encarregados de educação: permite uma adaptação mais suave à primeira escola, primeiros contactos com outros meninos, sendo menos dispendioso para a família.
* A crise com algumas nuances.
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HOJE NO
"A BOLA"
"A BOLA"
Rep. Checa a um ponto de conquistar
Taça Davis
A República
Checa está a apenas uma vitória de conquistar a Taça de Davis, depois de
ter vencido o encontro de pares na final diante da Espanha.
Depois
de uma vitória para cada lado nos dois jogos disputados na sexta-feira
(David Ferrer venceu Radek Stepanek e Tomas Berdych bateu Nicolas
Almagro), agora Radek Stepanek e Tomas Berdych levaram a melhor sobre a
dupla Marc López e Marcel Granollers, por 3-6, 7-5, 7-5 e 6-3.
A decisão fica para este domingo, com mais dois encontros de singulares: Tomas Berdych encontra David Ferrer no duelo dos líderes de cada equipa; caso o checo não vença haverá embate entre Radek Stepanek e Nicolás Almagro.
A decisão fica para este domingo, com mais dois encontros de singulares: Tomas Berdych encontra David Ferrer no duelo dos líderes de cada equipa; caso o checo não vença haverá embate entre Radek Stepanek e Nicolás Almagro.
* A República Checa está no topo de várias modalidade desportivas.
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