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CASA ECOLÓGICA
NOS E.U.A.



 Painéis solares geram eletricidade e água quente. Vídeo do New York Times mostra a aceitação do mercado imobiliário. Apesar da crise imobiliária, que atinge os Estados Unidos, uma alternativa ecológica pode ser a nova tendência de mercado. As casas verdes ainda têm custo inicial alto, mas o imóvel pode ser um ótimo negócio, ao considerar a economia futura de energia pelo uso de painéis solares. Os primeiros modelos foram construídos no condado de Franklyn, no estado americano de Massachusetts, e fazem uso quase zero da rede elétrica. Se as famílias que comprarem estas casas forem realmente econômicas, elas vão acabar não pagando qualquer conta de luz ao longo do ano inteiro, explica a construtora responsável pelo projeto, Anne Perkins.

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 Humilhação numa 
delegacia de polícia




"Perdi a paciência com você", gritava o delegado Eduardo Henrique de Carvalho Filho. "Ela vai ficar pelada na frente de todo mundo." Esse show de horror e violência aconteceu em junho de 2009, dentro de um distrito policial de Parelheiros, no extremo sul da capital paulista. Mas só veio à tona agora, fevereiro de 2011 quando as imagens da diligência foram divulgadas na internet e na televisão.

 NR: Em todas as democracias do mundo acontecem situações semelhantes só porque a pessoa visada é uma mulher e humilhar ainda faz parte dos estigmas da sociedade machista. Informaram-nos que os autores foram severamente castigados.

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VAMOS DANÇAR

                          STR0LL




O STROLL, chamada dança de passeio nos E.U.A., era um rock 'n roll' lento que fazia as delícias dos jovens dos anos 50.

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DIANA PIMENTEL


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 Novo mundo



Gosto de demorar-me por dentro de cidades. Gosto de ouvir as silenciosas histórias que murmuram. Gosto de sentir, pé ante pé, ruas, calçadas, travessas, escadas, varandas. Gosto de me abandonar aos acordes que nascem secretamente por dentro de mercearias, floristas, tabacarias, cafés. Gosto de aprender a toponímia como se descobre o nome de um novo amigo. Gosto de me deixar tocar pelo invisível passado que nestes lugares morou. Gosto da memória das cidades. Gosto de intuir a presença de antigos - perdidos, reencontrados, imaginários - amigos entre quem entra, sai, demora, habita, espreita ou furtivamente passa pelas ruas da cidade. Gosto de regressar, na promessa de um (outro) futuro. Há alguns dias, num café com o nome da cidade, em conversa solta como ave que sobrevoa beirais e telhados, pousaram palavras em que recordei a deriva de uma tarde de domingo no Funchal e, quase sem querer, mal sabia ler, voltei a ter bibe, estava na escola, era outra a cidade e aprendia um novo mundo.

 Naquele domingo, tinha passado a tão ondulada curva a seguir à Capela das Almas Pobres, um lugar raro quase escondido na rocha da Travessa das Capuchinhas. Contornei a rua, com uma suave inclinação. Um pouco mais acima, uma discreta porta. A tabuleta da oficina era em metal pintado de uma cor escura e mostrava, gravado, em desenho firme, um livro aberto com e um conjunto de folhas certeiramente divididas: meio livro para cada lado, em imaginadas três dimensões. No centro da tabuleta estava escrito "Novo Mundo", em maiúsculas, a toda a largura e ao alto das duas páginas centrais deste livro sem outro título (não serão todos os livros esse "novo mundo"?, perguntei-me). Sobre o livro gravado estava o desenho do globo terrestre, todos os mares e os seus continentes, e, acima dele, a acompanhar o arredondado do contorno do mundo, a palavra Tipografia

Desci três breves escadas e, apesar de ser domingo, ouviam-se, em contínuo, sonoros, ritmados, todos os maquinismos a funcionar: rolos a fazer voar papéis de várias cores para, muito devagar, pousarem num molho onde se encontravam páginas de um mundo por vir, palavras a escreverem mundos outros da vida de todos nós.

Na tipografia "Novo Mundo" revi, no pulsar das veias e nos acordes antigos do coração, um momento único da infância - estava eu na segunda classe (era assim que naquela altura se dizia...), no fim dos anos 70. Aquele dia da visita de estudo a uma tipografia de que não fixei o nome, de bibe aos quadradinhos e a alegria a transbordar de desejo do inesperado abriu-me um novo mundo. Na tipografia, um senhor muito alto e vestido com um longo avental de couro juntava, letra a letra, em filas de chumbo escurecidas de tinta, os nomes de cada um de nós. As letras estavam guardadas em gavetas de madeira muito largas, divididas por quadrados e por ordem alfabética, com cada uma das mínimas peças com que se escreve o mundo. Com as mãos grandes, o tipógrafo abria as enormes gavetas, escolhia e ajustava, lado a lado, as letras que chamavam por nós, um a um, pelo nome completo. Foi preciso ter paciência e esperar que a barra de ferro aquecesse e arrefecesse para as conseguirmos segurar. Assim estavam alinhados cada um dos tipos do nosso nome (tipo era o nome daquelas letras de chumbo, ensinou-nos o tipógrafo). Ainda hoje guardo a pesada linha com o meu enorme nome completo. Mas, sobretudo, não esqueço as mãos do tipógrafo que compõe o mundo.

Há alguns dias, no café com o nome da cidade, em silêncio perguntei-me se nomes de ruas, calçadas, travessas e letras, palavras ou livros não serão esse mundo novo que nas nossas artérias vivem, nas nossas veias se movem, na nossa pele se imprimem, na nossa memória se demoram. Como passado presente, futuro por vir, um mundo novo. 


PROFESSORA UNIVERSITÁRIA

 IN "DIÁRIO DE NOTÍCIAS DA MADEIRA" 
20/05/12

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HOJE NO
"A BOLA"

Ucrânia aprova proibição 
de fumar nos estádios

O parlamento da Ucrânia aprovou, a duas semanas do início do Euro-2012, coorganizado com a Polónia, uma lei que proíbe fumar em locais públicos. A lei antitabaco será aplicada em escolas, hospitais, restaurantes, museus e outros lugares públicos, tais como recintos desportivos. Em aeroportos, hotéis, residenciais e escritórios será apenas possível fumar em zonas destinadas especialmente para o efeito. O presidente Viktor Yanukovych tem agora 10 dias para ratificar a lei ou devolvê-la ao parlamento. 


* Uma medida positiva

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  4 » PEQUENO GRÃO DE AREIA





Um documentário que todos os professores do mundo deveriam ver. "Grain of sand" fala sobre a luta dos professores de Oaxaca no México, país governado há mais de 70 anos pelo PRI, famoso pela corrupção e alinhamento aos interesses dos EUA . O filme trata de como a destruição da educação é um projeto articulado a partir de diretrizes internacionais. Há poucos anos, alunos, pais e professores fizeram passeatas contra a privatização das escolas técnicas, exigência do Banco Mundial e FMI. O Governo respondeu fechando-as de imediato. Quando os professores e alunos ocuparam estas escolas, foram presos e torturados em prisões de segurança máxima. Centenas de professores estão mortos ou desaparecidos no país. As políticas implementadas na educação mexicana são as mesmas que muitas vezes vemos travestidas de "modernas" em muitos Estados do Brasil. O filme proporciona excelentes discussões sobre o que representa a educação na sociedade capitalista neoliberal. O baixo nível das escolas para a população não é um produto da incompetência, mas sim da conivência para formar um geração de semi-escravos, de mão-de-obra barata. Nas palavras de Eduardo Galeano, "Este é um sistema que arrebenta tudo o que toca: destrói em pedaços; e que nos ensina que se vive para TER e que se vive para trabalhar, em vez de viver para SER" 

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HOJE NO
"PÚBLICO"

Directora do PÚBLICO reitera na ERC 
que Relvas pressionou o jornal 

A directora do PÚBLICO, Bárbara Reis, reiterou nesta quinta-feira de manhã, na ERC, que Miguel Relvas “fez uma pressão” sobre o jornal com diversas ameaças, e contou que o ministro lhe disse depois ter “humildade suficiente para pedir desculpa” pelo telefonema que fizera à editora de Política.


 Bárbara Reis esteve a ser ouvida na Entidade Reguladora para a Comunicação Social durante duas horas e meia, em conjunto com o director-adjunto Miguel Gaspar. No telefonema que fez à editora de Política depois de ter recebido por e-mail uma pergunta da jornalista Maria José Oliveira, “o ministro disse que ia fazer queixa à ERC, aos tribunais, ia dizer aos membros do Governo para não falarem com o PÚBLICO e iria revelar dados da vida privada da jornalista”. 

Questionada pelos jornalistas, a directora afirmou que o ministro especificou os dados, mas Bárbara Reis adiantou que não é “o momento” para os identificar. “Na sequência dessa pressão, a direcção entendeu por correcto e importante protestar formalmente junto do ministro [dizendo-lhe] que o telefonema e a pressão tinham sido inaceitáveis”, contou Bárbara Reis. 

Nessa conversa, “o ministro respondeu a uma série de coisas e disse que tinha humildade suficiente para pedir desculpa à Leonete Botelho e foi o que foi fazer”. Questionada sobre se Miguel Relvas teria razão para se sentir pressionado por a jornalista lhe ter dado 32 minutos para responder a uma pergunta, Bárbara Reis negou e respondeu que se trata de “um objectivo” temporal que a jornalista deu. O ministro acabaria por responder à pergunta colocada no prazo. No final da sua audição desta manhã, Miguel Relvas disse aos jornalistas que a única ameaça que fez foi queixar-se à ERC e aos tribunais e deixar, ele próprio, de falar com o PÚBLICO. Bárbara Reis mantém que existiram igualmente ameaças à jornalista e de blackout de todo o Governo ao jornal. “O ministro sabe o que disse, nós sabemos o que o ministro disse”, respondeu a directora do PÚBLICO, acrescentando: “Que ninguém tenha dúvidas sobre o que se passou: que houve pressão e que nós não cedemos à pressão. Nunca nos deixámos intimidar em 22 anos.”

OS ESCUTAS


 

 Sobre o facto de o telefonema de Miguel Relvas ter acontecido na quarta-feira e a reacção da direcção ter sido só na sexta-feira, Bárbara Reis disse que o jornal tem “por princípio não reagir a quente nem de forma imponderada”. “Não conseguimos, por diferentes razões, nesse dia, discutir o tema, reunir, pensar. Ponderámos que resposta, se alguma, deveria ser dada, se, oral, escrita ou uma não resposta”, descreveu, garantindo que em momento algum a direcção e o jornal se sentiram “intimidados pela pressão”. 

Bárbara Reis explicou que a notícia que estava a ser escrita pela jornalista Maria José Oliveira, para a qual precisava da resposta do ministro, “não foi publicada pelo facto de num processo normal de filtro e verificação que existe nas redacções foi considerado que não tinha informação nova e relevante para ser publicada naquele dia”. 


* Sra Directora mantenha a sua palavra, a dignidade não é intimidável. A senhora tem uma profissão para toda a vida, os ministros muito maus e, felizmente, efémeros.

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AS 100 MELHORES 


CANÇÕES DOS ANOS 80

(PARA A NME)
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Nº 79

TIME AFTER TIME


CYNDI LAUPER




M


HOJE NO
"DIÁRIO ECONÓMICO"
PCP diz que 'troika' justifica 
desemprego com "altos salários" 

Deputado do PCP com lugar na comissão que acompanha o resgate diz que "para a 'troika' o desemprego é causado pelos altos salários". 

Quem o diz é Miguel Tiago, deputado do PCP, um dos membros da comissão parlamentar de acompanhamento do programa de assistência a Portugal, que recebeu esta manhã uma delegação da 'troika' (Comissão Europeia, Banco Central Europeu e Fundo Monetário Internacional) no âmbito da quarta avaliação do memorando de entendimento. 

"A avaliação da 'troika' continua a ser positiva", disse o deputado à imprensa, acusando a delegação dos técnicos de exibir uma "insensibilidade brutal" perante a deterioração da economia portuguesa. "Para a 'troika', o desemprego é causado pelos altos salários dos trabalhadores", acrescentou o deputado comunista. 

Continuando as críticas à "perspetiva enviesada" da 'troika', Miguel Tiago acrescentou: "Em alguns momentos disseram-nos que até era positivo reduzir o consumo e o crédito" a alguns setores da atividade. Depois da reunião com os deputados, que decorreu à porta fechada, a delegação chefiada por Abebe Selassie (FMI), Rasmus Ruffer (BCE) e Jurgen Kroeger (Comissão Europeia) encontrou-se ainda com a presidente da Assembleia da República, Assunção Esteves. 

 A visita da 'troika' ao parlamento fazia parte do processo da quarta revisão do programa de assistência a Portugal, que começou na terça-feira. No final da avaliação, a 'troika' deverá aprovar a transferência de mais quatro mil milhões de euros para Portugal, referentes à quinta 'tranche' do pacote de assistência financeira de 78 mil milhões de euros.



 * Não é "insensibilidade brutal" como afirma o deputado do PCP, o salário anual médio de um português era em 2011 de 11.689 €, aproximadamente 1/5 do que os troikistas recebem ao mês líquido. Os membros da troika são absurdamente desumanos e nós pagamos-lhes as mordomias todas e juros elevadíssimos. 



Salários Médios Anuais na OCDE


USD Euros
1 EUA 37.351 26.519
2 Luxemburgo 35.365 25.109
3 Suíça 35.365 25.109
4 Irlanda 34.617 24.578
5 Holanda 32.426 23.022
6 Noruega 31.356 22.263
7 Reino Unido 31.246 22.185
8 OCDE 31.192 22.146
9 Dinamarca 30.665 21.772
10 Bélgica 30.546 21.688
11 Austrália 30.211 21.450
12 Áustria 29.824 21.175
13 Canadá 29.792 21.152
14 França 27.068 19.218
15 Suécia 26.146 18.564
16 Finlândia 25.352 18.000
17 Japão 24.069 17.089
18 Espanha 23.896 16.966
19 Coreia do Sul 23.587 16.747
20 Itália 23.186 16.462
21 Eslovénia 22.939 16.287
22 Grécia 19.514 13.855
23 Portugal 16.463 11.689
24 Rep. Checa 14.617 10.378
25 Eslováquia 13.290 9.436
26 Hungria 13.254 9.410
27 Polónia 13.050 9.266
28 Estónia 12.173 8.643


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A MATEMÁTICA DOS
RELACIONAMENTOS







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HOJE NO
"O PRIMEIRO DE JANEIRO"

Cortes de 30 por cento 
Governo negoceia com as ex-SCUT 

É UM FARTAR VILANAGEM
O Governo está a negociar com as concessionárias das ex-SCUT cortes de 30 por cento nos pagamentos contratados, o que permitirá poupar ao Estado 'mais de 4.000 milhões de euros', revelou, ontem, o secretário de Estado, Sérgio Silva Monteiro, salientando que, 'este corte permite poupar mais de 4000 milhões de euros durante a vida dos contratos'. 

* As ex-SCUT não são auto-estradas, são vias rápidas de que os portugueses precisam para trabalhar. Tarifá-las é um roubo, é uma negociata entre políticos e patos bravos, os políticos dão-lhes este negócio e os patos bravos arranjam-lhes bons empregos.
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Nós queremos voar com ela






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HOJE NO
"CORREIO DA MANHÃ"

Venda de carros de luxo 
com subida acentuada 

A crise de vendas no sector automóvel está a provocar alterações profundas nas quotas de mercado, com marcas como a BMW e Audi a venderem mais carros que Opel, Ford, Citroen ou Fiat, uma situação histórica e nunca antes constatada. 

Segundo os dados da Associação Automóvel de Portugal (ACAP), pela primeira vez na história da indústria automóvel em Portugal, as marcas 'premium' como a BMW, Audi e Mercedes conseguem estar em quarto, quinto e oitavo lugar, respectivamente, como as que mais vendem. 

O trio alemão, apesar de também ter quedas nas vendas que variam entre os 27,7 por cento (BMW), 20,9 por cento (Mercedes) e 19,9 por cento (Audi), estão a ganhar mercado pela queda significativa, por volta dos 50 por cento, das marcas generalistas. Ou seja, devido à crise económica, a quebra de rendimentos das famílias portuguesas está a afectar mais as vendas dos automóveis dirigidos aos portugueses com menos posses do que as marcas com carros mais caros.
O CARRO DOS POBRES
  Uma das razões para as marcas como a BMW, Audi e Mercedes estarem a subir no 'ranking' das vendas tem também a ver com a nova estratégia adoptada pelas marcas em diversificar cada vez mais a sua oferta com modelos que competem, em termos de preço, com as marcas generalistas, refere Hélder Pedro, secretário-geral da ACAP à Lusa. 


* É isto que o nosso governo neo-liberal quer, aumentar o fosso entre muito ricos e mais pobres.

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HOJE NO
"DIÁRIO DE NOTÍCIAS"

Criação de um "Plano comum" 
para o álcool e drogas

O presidente do novo organismo de combate às toxicodependências, João Goulão, anunciou hoje a criação de um "plano comum" para todas as substâncias, lícitas e ilícitas, unindo o plano nacional do álcool e a estratégia contra a droga.

"Será construído um novo plano", disse o presidente do Serviço de Intervenção nos Comportamentos Aditivos e nas Dependências (SICAD) à agência Lusa, a propósito da entrada em vigor há dois anos do Plano Nacional para a Redução dos Problemas do Álcool (2010-2012), que visa reduzir de "forma significativa" o consumo nocivo de álcool

-Segundo João Goulão, a estratégia nacional contra a droga e as toxicodependências e o plano do álcool vão entrar em "fase de avaliação", sendo intenção das autoridades construir "um plano comum para os vários tipos de substâncias".

-Sobre o plano nacional do álcool, afirmou que é "muito ambicioso e muito abrangente", mas teve um "período muito curto de execução".

"As atribuições de responsabilidade em matéria de álcool só passaram para o Instituto da Droga e da Toxicodependência (IDT) em 2007. O plano foi construído em 2008 e aprovado em 2009, não tendo havido muito tempo para a sua execução", justificou.
 Também as alterações estruturais do IDT, anunciadas há cerca de um ano, causaram algumas dificuldades ao desenvolvimento do plano. ««««««««««««««« Apesar disso, "foram lançadas as bases para uma intervenção que venha a ter sequência", como o Fórum Nacional Álcool e Saúde, que congrega várias organizações, que dão contributos para que "o uso problemático do álcool seja contrariado".

Foi também construída uma rede de referenciação para os problemas ligados ao álcool, envolvendo o IDT, a rede de cuidados de saúde primários, serviços hospitalares e de saúde mental.

"São contributos importantes, mas houve de facto ainda muito pouco tempo para a implementação do plano", sublinhou.

Um dos objetivos do plano é analisar as dimensões dos consumos de álcool e os problemas associados em Portugal para permitir a tomada de decisões acerca de medidas estratégias e linhas de ação específicas de prevenção, controlo e tratamento deste problema de saúde pública.
 Ainda não há estudos sobre a evolução dos consumos, mas os que existem apontam para um menor número de pessoas a beberem álcool. No entanto, os que consomem, sobretudo os mais jovens, fazem-no em grandes quantidades e com grande ocorrência de bebedeiras, "um dado preocupante e que é preciso inverter".
Um relatório da Organização Mundial da Saúde divulgado em março indicava que, numa lista de 34 países europeus, Portugal surgia no nono lugar no que se refere à média anual de consumo de álcool puro per capita, com 13,43 litros.
 A subida da idade legal para compra de bebidas alcoólicas dos atuais 16 anos para os 18 anos e redução da taxa de alcoolemia para novos condutores dos 0,5 gramas de álcool por litro de sangue para 0,2 são medidas que fazem parte do plano do álcool.

 "Estas medidas estão prestes a ser objeto de uma iniciativa legislativa do Governo. Os diplomas estão em fase final de preparação", adiantou.

* O Consumo excessivo das substâncias indicadas traz, para além de gravíssimos problemas de saúde, não menos graves problemas sociais, conflitos familiares, incapacidade intelectual e laboral e ainda a auto marginalização. Todas estas situações surgem quase sempre em famílias desestruturadas, embora as aparências enganem. Que não demore muito o novo plano.

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MAIS PARA OS OLHOS



DO QUE PARA O "COISO"











 FORA DE CATÓLOGO




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HOJE NO
"RECORD"

Arremesso de objetos impede 
Benfica de receber troféu
 DRAGÃO CAIXA FICOU EM ESTADO DE SÍTIO 
APÓS O JOGO



O arremesso de objetos, incluindo cadeiras e isqueiros, no pavilhão Dragão Caixa, no Porto, impediu a entrega do troféu de campeão nacional de basquetebol ao Benfica, após a vitória sobre o FC Porto, no quinto jogo da final do playoff. 

Os incidentes no final do encontro, que o Benfica venceu por 56-53, levaram a equipa encarnada a sair de campo sob proteção policial, debaixo de uma chuva de objetos lançados por adeptos do FC Porto, sem que se tenha procedido à entrega do troféu, como estava previsto - a mesma acabaria por acontecer no balneário.
 
A ocorrência motivou a ação dos agentes da Polícia de Segurança Pública e registaram-se confrontos com adeptos. O conflito terá começado com uma troca de palavras entre o treinador do Benfica, Carlos Lisboa, e jogadores do FC Porto, que provocou uma reação do portista Nuno Marçal. Os adeptos portistas reagirem em poucos segundos, com o arremesso de vários objetos das bancadas para o campo.

Elementos do corpo de intervenção da PSP foram chamados para dispersar os elementos da claque, e chegaram a recorrer às bastonadas. Após os incidentes, Pinto da Costa reuniu-se com o corpo policial que esteve presente no pavilhão, mostrando desagrado com a atuação das forças de segurança.  

Comunicado do FC Porto 
Após a partida, o FC Porto criticou, em comunicado, a atuação da polícia mas também visou as provocações de Carlos Lisboa e do roupeiro do Benfica. "Infelizmente, na noite desta quarta-feira, a polícia agrediu gratuitamente uma série de espectadores, entre os quais mulheres e crianças. (...) Incompreensível e inaceitável que a polícia se esqueça da sua primeira missão é proteger os cidadãos e prefira bater indiscriminadamente. Mas porque tudo tem uma origem, convém historiar. O treinador Carlos Lisboa, do Benfica, podia perfeitamente festejar a vitória de forma urbana e civilizada, mas preferiu fazê-lo provocando e insultando com palavrões os adeptos do FC Porto. Ao mesmo tempo, um roupeiro do mesmo clube arremessou objectos para a bancada, o que originou um clima de tensão que inviabilizou a entrega da Taça", pode ler-se no site portista.


* Já estamos habituados a que a direcção portista proteja os energúmenos das suas claques, fica muito mal a um grande clube como é o FCP.

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  FLUVIÁRIO
            DE 
                MORA

O Fluviário de Mora situa-se na freguesia de Cabeção, concelho de Mora, junto ao Parque Ecológico do Gameiro, a 120 km de Lisboa por estrada. 

 Constituído por um conjunto de aquários e espaços envolventes, o Fluviário permite observar as diferentes espécies animais e vegetais que vivem em rios. Isto é conseguido através de uma exposição de habitats naturais, aquáticos e terrestres, num percurso entre a nascente e a foz de um rio. Possui mais de meio milhar de peixes de 55 espécies diferentes.

O Sonho do Fluviário 
O Sonho do Fluviário nasceu no dia 11 de Fevereiro de 2001. Seis anos depois, e apenas três após o projecto, o Fluviário de Mora (FLU), o primeiro grande aquário de água doce da Europa, é inaugurado no Dia da Água no primeiro dia da Primavera. A 21 de Março de 2007 cumpria-se o sonho. A concretização do Fluviário de Mora visou a criação de um equipamento único em Portugal, de natureza científica, cultural e de lazer que, recriando o universo aquático, consolidasse uma vertente educativa e ambiental. 

O conjunto das exposições, visualizadas através de modelos vivos e dinâmicos é uma mais valia na apreensão de amplos e abrangentes conhecimentos relacionados com a percepção da importância da biodiversidade e da riqueza ecológica associada, dos programas de conservação da natureza. Como pólo de desenvolvimento local, o FLU permitiu valorizar o Concelho através da criação de novos empregos directos e indirectos, contribuindo para a diminuição das assimetrias regionais e dinamizando a economia local.

ARQUITECTURA 
Evocando os celeiros rurais do distrito de Évora, no Alentejo, este edifício foi pensado como um volume compacto e monolítico, protegido do sol por um conjunto de finos pórticos equidistantes em pré-fabricados de betão branco com vãos de 33 metros. 


No interior, este pequeno hangar alberga um complexo santuário de água em constante movimento através de diferentes habitats de água doce. Este projecto foi desenvolvido em colaboração com a empresa Cosestudi de Boston, especializada em arquitectura e biologia marinha, gabinete com o qual o Promontório tem desenvolvido parcerias em diversas propostas internacionais para aquários. A obra, que custou mais de seis milhões de euros, foi inaugurado em Março de 2007 e atingiu no início de Agosto desse mesmo ano a marca de 100 mil visitantes. O projecto do Fluviário foi candidato ao Prémio Mies van der Rohe 2007, o mais importante galardão da arquitectura europeia. 

EXPOSIÇÕES 

PERCURSO DE UM RIO 
É o local de início da descoberta pelos Habitats de água doce. 
Ao longo do curso de um rio - paradigma do rio ibérico - da nascente à foz, poderão ficar a conhecer espécies como o esturjão, já desaparecido dos nossos rios, e como o pequeno saramugo, que necessita da atenção urgente do Homem.
ESTURJÃO

Poderão também descobrir que todas estas espécies, independentemente do seu tamanho, beleza ou timidez, são todas necessárias ao equilíbrio dos ecossistemas.



LONTRAS
São estas Lontras, de água doce, que nos fascinam com a sua vivacidade, brincadeiras, e vontade de comunicar connosco com os seus "guinchos". E depois de muitas brincadeiras não há como uma boa soneca no ninho confortável ou simplesmente preguiçar um pouco ao sol. 

PERCURSO DO LAGO 
Um lago de águas castanhas, verdadeiro para com a natureza do solo do Alentejo, barrento, argiloso e calcário. Nele habitam carpas, patos-bravos, cisnes-negros e cisnes-brancos. O lago convida a natureza lá fora a visitá-lo, por isso, é com alguma frequência que recebe libelinhas, aranhas, ouriços, coelhos , melros, corvos ou falcões.

SALA SARAMUGO 
O saramugo - uma das espécies mais ameaçadas de Portugal - dá o nome a esta nova sala expositiva. Além dos exemplares de saramugo, poderá ainda observar répteis, crustáceos, anfíbios, moluscos, insectos e anelídeos de espécies que ocorrem em Portugal.

HABITATS EXÓTICOS 
ANACONDA

A descoberta de algumas espécies que também vivem em ambientes de água doce, embora noutros locais do mundo, como na bacia amazónica - pirapitinga, piranha, anaconda... - ou nos grandes lagos africanos: enguia-dinossauro, peixe-gato, ciclídeos... tem lugar neste espaço expositivo.

O HOMEM E O RIO
Aprender o ciclo da água, como poupar este recurso valioso, as espécies que nela habitam, entre outros temas, é aliar a tecnologia, diversão e conhecimento.

EDUCAÇÃO 
O Programa Científico e Pedagógico do Fluviário serviu de base para a elaboração do Projecto Educativo do Fluviário - Falas do Rio, partindo das seguintes premissas: 
• O Aquário pode ser um grande Mestre, na relação entre as diferentes formas de vida; 
• Enquadramento ecológico-social das tradições locais, nomeadamente a ligação de Mora aos Rios e como centro de Pesca Desportiva; 
• Desenvolver o respeito por este vasto ecossistema partilhado, desejando atitudes sustentáveis. 

A partir destes objectivos procurámos fazer uma abordagem pedagógica respeitando os programas curriculares para os diferentes níveis de ensino. 

Tanto na Educação Ambiental como para a Cidadania, o rio e um grande aquário dedicado aos ecossistemas dulciaquícolas podem ser o seu melhor recurso educativo.

CONSERVAÇÃO 
A extraordinária importância desempenhada pelos ecossistemas aquáticos no desenvolvimento e suporte de civilizações enquanto fonte de água, alimento, transporte, defesa e energia bastaria para justificar uma visita ao Fluviário de Mora. 
 
-A riqueza de fauna e flora presente nos ecossistemas aquáticos, tanto de água doce como marinhos, são o reflexo evolutivo da capacidade de adaptação a vários habitats de características únicas. Em termos ambientais, os ecossistemas aquáticos funcionalmente intactos prestam serviços de grande valor, pois são responsáveis pela reciclagem de nutrientes, purificação da água e possuem um papel relevante relacionado com as alterações climáticas. Os impactos humanos nos rios portugueses são imensos. Desde a poluição, destruição de habitats, sobrepesca, construção de barreiras físicas (açudes e barragens), sem esquecer a introdução de espécies exóticas que competem com ou predam as espécies autóctones, e que representarão hoje, provavelmente, a maior ameaça à fauna portuguesa.


O AMBIENTE É UMA PREOCUPAÇÃO (EM CASTELHANO)

O desenvolvimento humano não pode parar. Logo, É necessário encontrar equilíbrios que não comprometam o nosso património biológico. O primeiro passo, dar a conhecer e valorizar esse valioso património, está dado. O Fluviário de Mora honra-se de assumir essa missão. A colaboração do Fluviário, e de outros parques zoológicos e aquários, com agências de conservação nacionais e internacionais, com departamentos governamentais, e com as comunidades locais, pode resultar em soluções sustentáveis a longo prazo, pois encontra-se numa localização privilegiada, em plena Rede Natura 2000, para dar a conhecer e experienciar de forma íntegra os aspectos da conservação.

IN "SITE DO FLUVIÁRIO"

NR: Visitámos o fluviário há pouco mais de um ano e ficámos estupefactos. 
No Alentejo profundo um polo científico de excelência, do melhor que se vê pelo mundo fora. 
Todo o texto que transcrevemos do site não espelha a qualidade que o visitante encontra. 
Visite e aprenda, o saber não ocupa lugar. 

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