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ESTA SEMANA NO

"DIÁRIO DE COIMBRA"

 Universidade notifica cerca de 500 antigos alunos para pagarem propina em dívida

Prazo para a prescrição está quase a terminar pelo que a instituição poderá recorrer à execução fiscal 

A Universidade de Coimbra está a notificar cerca de 500 antigos alunos para pagarem as propinas do ano lectivo 2003/04, que rondam os 500 mil euros, mas a Associação Académica (AAC) defende o perdão de juros. «Em causa está a necessidade de a Universidade cumprir também as suas obrigações e poder cobrar dívidas que tem em atraso», disse à Lusa Madalena Alarcão, vice-reitora, frisando que os antigos estudantes em causa «foram na altura avisados pela universidade aguardando o pagamento».

 Madalena Alarcão sustenta que o prazo para a universidade poder cobrar os montantes em dívida «está a finalizar» e se tal não se concretizar entretanto a dívida prescreve (passados oito anos). «A Universidade fez nova tentativa de informação, não só no que toca à dívida como ao facto de, como é sua obrigação, comunicar às Finanças para a cobrança da dívida (caso não o seja entretanto)», disse aquela responsável.


* Estes antigos alunos, os caloteiros,  estão de certeza a prejudicar  os actuais e futuros alunos desta universidade, que a ética sobreviva!

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HEIDEGGER

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4.HUMANO, DEMASIADO HUMANO





Carregado por  em 03/04/2010
Sequência da famosa série da BBC - Human, All Too Human - sobre filosofia. Este programa enfoca os aspectos biográficos do filósofo alemão Martin Heidegger: seu caso amoroso com Hannah Arendt, seu envolvimento com o Nazismo, e sua reabilitação como eminente filósofo depois da Segunda Grande Guerra.

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HOJE NO
"SOL"

Pereira Cristóvão: 
de segurança da PJ 
a dirigente do Sporting 

 Na Polícia Judiciária (PJ), Paulo Pereira Cristóvão era conhecido como o 'abridor de cancelas'. Alto e corpulento, entrou para a Polícia em 1990, como segurança. Tinha 21 anos. 
A sua função era estar à porta, levantar a cancela e encaminhar os presos. Anos mais tarde, um concurso interno fê-lo subir a inspector, mas quem conviveu com ele diz que a força física foi sempre a sua característica mais evidente. «É um indivíduo grande, que bate que se farta», descreve com um ex-colega da PJ. 

O caso de Joana, no qual foi acusado – e absolvido – do crime de tortura à mãe da criança, fez dele um homem famoso em 2007. No meio do escândalo provocado pela suspeita de que ele e os colegas teriam conseguido a confissão à pancada, Pereira Cristóvão pediu a exoneração da PJ. Para trás, ficava um currículo com várias situações por esclarecer e um processo disciplinar aberto depois de uma rapariga, vítima de um caso que investigava como inspector, o acusar de coacção sexual. A queixa foi retirada e o processo arquivado. 

A TV e a causa das crianças Publicamente, o ex-inspector começa a dar nas vistas nos programas da manhã da TVI, mal sai da Polícia. «Convidei-o para comentar casos de Justiça no Você na TV porque era um ex-PJ e podia falar à vontade», recorda o jornalista Hernâni Carvalho, que voltou a cruzar-se com Cristóvão mais de um ano depois nos estúdios da SIC. Hernâni assegura que não ficaram amigos. «Não tenho nada de bom nem de mau para dizer sobre ele». A presença na televisão e o mediatismo ganho a comentar o caso de Maddie McCann dão-lhe acesso ao mundo literário. Ainda em 2007, escreve A Estrela de Joana, sobre o caso da menina algarvia. Um ano depois, edita A Estrela de Madeleine e um romance sobre «a vida do mais corrupto inspector da polícia». Uns Feios, Outros Porcos, Todos Maus é até à data a única incursão na ficção. Mas em 2010 dá à estampa Levaram-me, um livro sobre o caso de Rui Pedro. O desaparecimento de menores passa a ser a causa pública que defende. Em conjunto com o advogado António Pragal Colaço, cria a Associação Portuguesa das Crianças Desaparecidas, que é hoje reconhecida como IPSS (Instituição Particular de Solidariedade Social). 

Paulo Pereira Cristóvão chegou a ser presidente da associação, a que pertence a mãe de Rui Pedro, mas já não faz parte do organograma. E Pragal Colaço recusa falar sobre quem diz já não ser seu amigo. «Não me quero meter nisso», limita-se a responder, sem explicar que razões o levaram a quebrar há sete meses a relação entre os dois. Pelo motivo inverso, o actual presidente da Associação Sindical dos Funcionários de Investigação Criminal (ASFIC), Carlos Garcia, recusa também a falar: «Sou amigo dele. Não vou comentar nada». Gonçalo Amaral – que haveria de ser condenado por falsas declarações no processo em que partilhou com Pereira Cristóvão o banco dos réus, por causa do caso Joana – não se alonga em comentários: «Tive pouco contacto com ele. Mas tenho boa impressão pessoal e profissional». Quem o conheceu na altura em que corria o país em sessões de autógrafos de livros, traça-lhe o retrato como alguém que «tem muita garganta, um verdadeiro gabarolas, que comete muitas inconfidências para mostrar que sabe tudo sobre toda a gente». 

Há cerca de um ano, a advogada dos pais de Maddie fez uma queixa contra Pereira Cristóvão por procuradoria ilícita, na Ordem dos Advogados, por causa de uma empresa do ex-polícia. «Denuncio sempre que há uma empresa que presta serviço de assessoria jurídica – algo que só os advogados podem fazer», explica Isabel Duarte. O 'Reinaldo Teles' de Alvalade
 Em 2009, Paulo Pereira Cristóvão já era uma cara conhecida, quando se apresenta como candidato à presidência do Sporting. Sai derrotado contra José Eduardo Bettencourt. Mas ganha apoios junto das claques e essa força dá-lhe argumentos para que o actual presidente Luís Godinho Lopes lhe dê a vice-presidência e o pelouro das Estruturas e Património. 
O plano do ex-polícia é transformar-se no 'Reinaldo Teles' de Alvalade: alguém que controle os jogadores, evite noitadas e vá gerindo as questões da arbitragem, à semelhança do que faz o vice-presidente do FC Porto. «Gabava-se de ter as claques na mão», conta um ex-dirigente sportinguista, explicando que Pereira Cristóvão dizia que «os controlava, porque tinha os cadastros de todos e eram todos uns bandidos». Em Alvalade, garante-se que além de tratar das pinturas necessárias no estádio, Pereira Cristóvão contratou uma empresa de segurança e «todos os meses distribuía dinheiro pelos porteiros das discotecas de Lisboa para saber se os jogadores saíam à noite». 
Para garantir a popularidade no plantel, convidava os jogadores para jantar em sua casa e era presença assídua no balneário. Aliás, fazia questão de constar na lista das pessoas autorizadas a estar no relvado durante os jogos, apesar de as suas funções não o exigirem. 

* Não são apenas os clubes que têm "trauliteiros" abundam nos partidos políticos e empresas da noite.


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À ATENÇÃO DOS NOSSOS VISITADORES

Desde quarta-feira 18/04/12, que acontece uma anomalia técnica em vários blogues e que ainda não foi reparada pelo operador. 
Apesar de programarmos com horários bem definidos as inserções que vos apresentamos as mesmas não estão a ser  editadas à hora programada. 
Mesmo não sendo responsáveis por esta anomalia pedimos-vos desculpa e desejamos que a reparação da falha seja efectuada o mais rápidamente possível.

A Redacção
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6.CHERNOBYL 


O DESASTRE







Na madrugada do dia 26 de abril de 1986, um dos reatores da usina nuclear de Chernobyl explodiu. Um inferno de chamas coloridas alcançou quase 1000 metros de altura nos céus da Ucrânia. Este documentário acompanha a luta contra o tempo que milhares de soviéticos jamais poderão esquecer. Durante os oito meses que se seguiram à explosão da central nuclear, 800 mil jovens soldados, mineiros, bombeiros e civis de todas as regiões da antiga União Soviética, trabalharam sem descanso na tentativa de diminuir os efeitos da radioatividade, e com isso tentar salvar o mundo de outra provável tragédia.Os efeitos dessa explosão haviam sido cem vezes superiores aos provocados pela bomba de Hiroshima e mais de 200 mil pessoas tiveram que ser evacuadas de seus locais de origem.O pior acidente nuclear da História, produziu uma chuva radioativa que pôde ser detectada desde a antiga União Soviética, passando pela Europa Oriental, Escandinávia, Inglaterra e atingindo até a costa leste dos Estados Unidos.


NR: O Homem não trata bem o planeta, pensou-se que depois de Chernobyl houvesse mais cuidado com a Mãe Terra, mas exactamente há um ano Fukushima revelou que o Homem continuará a ser selváticamente predador até à sua extinção, porque a Terra sobreviverá!

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ESTA SEMANA NO

"EXPRESSO"

 Repetições de abortos aumentam 
Desde 2007 realizaram-se em Portugal mais de 80 mil interrupções voluntárias da gravidez, das quais perto de 13.500 foram repetições. 

 Cinco anos após a entrada em vigor da lei que descriminaliza a interrupção voluntária da gravidez, o aborto clandestino já é residual, mas o número de mulheres que recorrem ao hospital para abortar repetidas vezes tem vindo a aumentar. A principal lacuna na lei da interrupção voluntária da gravidez (IVG) é o facto de permitir que algumas mulheres recorram ao aborto reiteradamente, defendem vários especialistas, que apontam a necessidade de impor uma taxa ao aborto recorrente. O presidente do Conselho Nacional de Ética para as Ciências da Vida (CNECV), Miguel Oliveira e Silva, considera que a maior virtude da lei foi as mulheres deixarem de morrer por causa de um aborto, mas classifica de "vergonhoso" e "indesculpável" o facto do Ministério da Saúde não ter imposto uma taxa moderadora para o aborto recorrente. O combate ao aborto clandestino foi um dos grandes objetivos desta lei, que conseguiu tornar esta realidade residual e sobretudo em gravidezes com mais de dez semanas. 

 Alargamento do prazo 
 Por este motivo, há especialistas que defendem o alargamento do prazo legal da IVG para as 11 semanas. Para Luís Graça, que dirige o departamento de ginecologia e obstetrícia do Hospital de Santa Maria, em Lisboa, um prazo de onze semanas seria "mais confortável" para resolver problemas que se colocam com determinados tempos de gestação. O problema, explica, é que se uma mulher com gestação de nove semanas e quatro dias tenta recorrer à IVG, já não é aceite, porque após o prazo de reflexão já terá ultrapassado as dez semanas, até às quais uma mulher pode interromper a gravidez. O último estudo feito sobre o número de abortos em Portugal foi realizado pela Federação Portuguesa pela Vida (FPV) e teve por base os dados oficiais disponíveis: da Direção-Geral da Saúde e do Instituto Nacional de Estatística, até 2010. De acordo com esses números, desde 2007 realizaram-se em Portugal mais de 80 mil interrupções, das quais perto de 13.500 foram repetições. 

4651 repetições de aborto em 2010 
Segundo o estudo, que foi realizado em fevereiro, por ocasião dos cinco anos do referendo da despenalização do aborto, esta reincidência "tem vindo a aumentar consideravelmente". Só em 2010 houve 4.651 repetições de aborto, das quais 978 representaram duas ou mais repetições. Além disso, desde o primeiro ano da lei, houve um aumento de 30% no número de abortos anuais: 15 mil no primeiro ano e 19 mil nos seguintes (de 15 mil em 2008 para 34 mil em 2009 e 54 mil em 2010). No entanto, as complicações associadas a abortos clandestinos baixaram consideravelmente desde 2008. O estudo revela ainda que a intensidade do aborto é maior nas mulheres mais instruídas, com idades compreendidas entre os 20 e os 35 anos. 

* O problema não é a lei mas uma ignorância/irresponsabilidade aflitiva dos portugueses..

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CRISTINA CASALINHO



Procura e oferta 
         condenadas a entender-se

Como o tempo urge, uma forma rápida de suprir a falta de capitais próprios é fomentar o investimento directo estrangeiro (IDE). Os casos bem sucedidos de produtores/exportadores (e.g. Alemanha e Japão) assentam em avanços prosseguidos sobre os seus produtos tradicionais.
O processo de ajustamento económico a que a economia está presentemente submetida pode ser encarada em duas fases. A primeira fase é a actual, na qual se procura corrigir o desequilíbrio externo mediante uma redução das necessidades de financiamento via contenção da procura. A desvalorização cambial como motor do encolhimento dos rendimentos domésticos é substituída por redução dos salários nominais e por agravamento da carga fiscal, implicando contracção da procura.

Deste modo, as importações diminuem e a produção local é reorientada para mercados alternativos. Cumpre-se o primeiro objectivo: debelar a crise financeira ou de liquidez. Fica por cumprir a segunda fase.

Num segundo momento, pretende-se ajustar o fluxo permanentemente e reduzir o stock – reduzir o endividamento da economia. A forma mais eficaz e eficiente de reduzir o endividamento é através do crescimento económico.

Contudo, como os processos de desalavancagem mais recentes evidenciam, estes fenómenos demoram cerca de uma década a processarem-se (ver último "Global Financial Stability Report" publicado pelo Fundo Monetário Internacional) e é imperioso que as necessidades de financiamento, o fluxo, tenham sido recondicionadas. Isto significa que a evolução da procura tem de prosseguir alinhada com a oferta, orientada para substituição de importações e exportação, de modo a evitar a formação de necessidades de financiamento externo estruturalmente elevadas.

Ao contrário do passado recente, o motor de crescimento será a oferta e não a procura. Doravante, a expansão da procura apenas poderá ser induzida por acréscimos da oferta e dos rendimentos por ela gerados. Como ampliar a oferta? Bancos, famílias e empresas apresentam níveis de endividamento elevados, que terão de reduzir. Como o tradicional canal do crédito não está disponível, a expansão da oferta será promovida com mais capitais próprios. Todavia, a taxa de poupança evolui muito lentamente, condicionando adversamente a expansão produtiva.

Neste caso, a tradicional reduzida intensidade capitalística (mais trabalhadores que máquinas) da estrutura produtiva portuguesa assume-se como vantagem, pela menor exigência de recomposição de poupança para se ampliar e pela maior capacidade de criação de emprego.

Como o tempo urge, uma forma rápida de suprir a falta de capitais próprios é fomentar o investimento directo estrangeiro (IDE).

Os casos bem sucedidos de produtores/exportadores (e.g. Alemanha e Japão) assentam em avanços prosseguidos sobre os seus produtos tradicionais. Por conseguinte, interessa capitalizar as naturais competências produtivas nacionais, buscando IDE complementar (não concorrencial), potencializando interconectividade com o tecido produtivo existente e acesso a novas tecnologias.

Tendo-se a produção nacional ancorado em baixa intensidade capitalística e exploração da localização geográfica, as competências distintivas de Portugal encontram-se em: serviços (turismo, portos, transportes, saúde, centros de "back Office", educação, investigação e desenvolvimento, consultoria,...), bens alimentares e agro-industriais (vinho, azeite, hortifrutícolas, ...); indústria ligeira.


Economista-chefe do Banco BPI


IN "JORNAL DE NEGÓCIOS"
19/04/12


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 O TEMPO QUE O LIXO 

LEVA A  DECOMPOR




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ESTA SEMANA NA

"PREVENIR"

 10 factos sobre o pénis 

Dados curiosos que a ciência já apurou sobre o órgão sexual masculino 9,8 centímetros. É este o comprimento médio do pénis do homem português quando está flácido. Em erecção, o valor médio situa-se nos 15,8 centímetros. 

Estes valores são o resultado de uma pesquisa, que envolveu a medição de 498 homens portugueses, desenvolvida por Nuno Monteiro Pereira, urologista e autor da obra «Pénis - Da Masculinidade ao Órgão Masculino», na qual poderá encontrar temas como a diferenciação sexual, o pénis normal, o pénis como símbolo, a identidade masculina e a insatisfação do homem com a sua auto-imagem corporal. 
 Encontre, já de seguida, neste artigo estas e outras conclusões reunidas por este especialista, às quais juntámos outros factos apurados pela ciência. 

1. Existem diversas classes de pénis De acordo com a dimensão do pénis, revela a obra de Nuno Monteiro Pereira, é possível classificar este órgão sexual da seguinte forma: - Micropénis: tem menos de 6,2 centímetros quando está flácido e menos de 10,9 centímetros quando em erecção. - Pénis pequeno: tem entre 6,3 e 8 centímetros quando está flácido e entre 11 e 13 centímetros em erecção. - Pénis normal: tem entre 8,1 e 11,7 centímetros quando está flácido e 13,1 e 17,2 centímetros em erecção. - Pénis grande: tem entre 11,8 e 13,5 centímetros no estado flácido e 17,3 e 19,4 centímetros em erecção. - Megapénis: tem mais de 13,6 centímetros quando está flácido e mais de 19,5 centímetros quando erecto. 

2. Os homens negros têm o pénis maior, mas os homens baixos e os homens gordos não De acordo com a investigação de Nuno Monteiro Pereira, o pénis flácido do homem de raça negra tem, em média, 11,9 centímetros, tendo 17,64 centímetros quando está erecto. «Confirma-se, pois, o mito de que os africanos têm o pénis maior do que os europeus. O mesmo estudo também confirma o mito que os homens gordos têm um pénis mais pequeno do que os homens magros, embora isso se deva quase sempre ao facto da gordura esconder a base do pénis. Já o mito de que os homens mais baixos têm um pénis maior do que os mais altos não foi confirmado», revela Nuno Monteiro Pereira. 

3. Ter um pénis muito grande não é sinal de virilidade Cerca de 50 mil portugueses tem um megapénis mas, em muitos deles, existe uma relação directa entre o grande volume peniano e a disfunção eréctil. Segundo Nuno Monteiro Pereira, «um pénis muito grande pode não conseguir uma erecção completa, por ser demasiado volumoso para ser totalmente preenchido pelo afluxo sanguíneo que uma pressão arterial normal possibilita. O problema pode ser grave e só passível de resolução através de uma cirurgia de redução peniana.»

 4. O pénis é autónomo O homem tem menos controlo sobre este órgão, comparativamente com outras partes do corpo. Isto porque o órgão genital masculino depende da acção do sistema nervoso autónomo que também regula, por exemplo, a pressão arterial e a frequência cardíaca. De facto, comenta o urologista, «é normal existirem erecções involuntárias, nomeadamente durante o sono ou perante estímulos sexuais, por exemplo uma carícia, uma cena erótica, um cheiro especial ou, simplesmente, a visão de uma mulher despida.» 

5. O stress pode condicionar o desempenho do pénis Elevados níveis de stress podem afectar o desejo sexual e, consequentemente, a erecção. Contudo, sublinha Nuno Monteiro Pereira, «isso nem sempre acontece, sendo vulgar encontrarem-se homens que vivem sob intenso e permanente stress, por exemplo gestores e executivos de topo, que têm uma vida sexual muito activa e intensa». Outros factores que estão na base na disfunção eréctil são a aterosclerose, a hipertensão arterial, a diabetes e o consumo excessivo de tabaco, já que afectam o fluxo sanguíneo para o pénis. 

6. O tamanho do pénis flácido pode ser enganador Não é possível afirmar-se peremptoriamente que um pénis flácido com um grande tamanho ficará proporcionalmente maior quanto erecto. Da mesma forma, um pénis pequeno quando flácido não o será necessariamente quando fica erecto. Uma análise feita pelo famoso investigador do comportamento sexual Alfred Kinsey, que implicou mais de mil medições, mostra que os pénis flácidos mais pequenos tendem a ganhar cerca de duas vezes mais comprimento, comparativamente com os homens que tem um pénis flácido grande que, às vezes, apenas têm um aumento discreto do seu comprimento. 

 7. O pénis pode partir-se Apesar de o pénis não ser composto por um osso pode partir-se. É a chamada fractura do pénis, uma situação rara mas que, por vezes, acontece nos homens mais jovens, impulsivos e inexperientes. Como explica Nuno Monteiro Pereira, a fractura do pénis «consiste na rotura traumática da albugínea, a forte membrana que contém o tecido cavernoso peniano quando este está cheio de sangue sob pressão. A lesão é geralmente provocada por um «falso passo» do coito, que rompe a albugínea, desencadeando uma forte dor que obriga a suspender a relação sexual e que determina o rápido aparecimento de um hematoma no pénis. O tratamento pode ter de ser cirúrgico, para encerrar a rotura do corpo cavernoso peniano». 

8. Os homens circuncidados têm menos probabilidade de virem a ser afectados pelo VIH A circuncisão consiste numa pequena intervenção cirúrgica que retira parte ou a totalidade do prepúcio, nome que se dá à pele que recobre a glande do pénis. Dados divulgados pela Organização Mundial de Saúde, indicam que esta intervenção reduz em 60 por cento o risco dos homens virem a contrair VIH. De acordo com Nuno Monteiro Pereira, «isso acontece porque a cirurgia facilita a higiene peniana, dificultando a propagação da infecção. Mas, por outro lado, a circuncisão, ao retirar a pele prepucial, excisa a região mais inervada do pénis, diminuindo a sensibilidade do órgão numa relação sexual. Daí que muitos urologistas defendam que a circuncisão preventiva só deve ser utilizada em populações com baixo nível de higiene e elevado risco de infecção.» 

9. O pénis não pode ser aumentado de forma permanente sem se recorrer à cirurgia «Para além das técnicas cirúrgicas que existem para aumentar o tamanho do pénis, existem algumas técnicas mecânicas, por acção de bombas de vácuo ou de dispositivos, que provocam o estiramento do órgão. Essa técnicas conseguem sobretudo aumentar o comprimento peniano, geralmente não mais de dois a três centímetros, sendo controversas as técnicas para engrossamento do órgão», conta o especialista. «Só têm indicação para aumento, os micropénis e os pénis pequenos. Os métodos a utilizar devem ser criteriosamente seleccionados e prescritos por médicos especialistas em andrologia ou medicina sexual», alerta ainda Nuno Monteiro Pereira. 
  
10. O pénis e os testículos diminuem com a idade. «Com a idade o pénis tende a diminuir de tamanho, mas isso só acontece quando houver disfunção eréctil ou acentuada diminuição da actividade sexual», esclarece Nuno Monteiro Pereira. Segundo este especialista, «os testículos têm sempre tendência para diminuir de dimensão, o que determina que produzam cada vez menos testosterona. Os testículos de um homem de 30 anos podem medir três ou quatro centímetros de eixo maior, mas aos 60 anos podem já medir apenas dois ou três centímetros.»


*  ESCLARECIDOS/AS?????

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ESTA SEMANA NO
"A BOLA"

Jessica Augusto 
termina maratona de Londres em oitavo 

A atleta portuguesa Jessica Augusta terminou este domingo a maratona de Londres no oitavo lugar. Jessica Augusto repetiu a classificação do ano passado, embora tenha terminado com um tempo mais lento do que na edição transacta. A prova foi ganha pela queniana Mary Keitany, à frente das compatriotas Edna Kiplagat e Priscah Jeptoo. 


* Nem sempre se está na melhor forma mas continua a merecer o nosso respeito.

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JOSÉ RAPOSO

Interpreta ALFREDO MARCENEIRO   





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ESTA SEMANA NO
"AUTOMOTOR"

 “MÁFIA” ENTRE TAXISTAS DA PORTELA 
Vereador da Mobilidade da Câmara Municipal de Lisboa afirma que existem “máfias” instaladas entre os taxistas do aeroporto de Lisboa 

 Fernando Nunes da Silva acredita que existe uma “máfia” instalada entre os taxistas do aeroporto da Portela. E que esta estará a dificultar a sua intenção de alterar do sistema de acesso à praça de táxis no aeroporto de Lisboa. Recorde-se que o vereador da Mobilidade da Câmara Municipal de Lisboa defendeu, recentemente, a restrição desta actividade, neste local, aos profissionais que, entre outros requisitos, mantenham o veículo limpo (e não muito antigo) e não usem calções ou chinelos. 
 Uma proposta trabalhadas por Fernando Nunes da Silva com as empresas do sector e que visava garantir uma melhoria do serviço prestado. Segundo o vereador, numa visita efectuada ao aeroporto da Portela, foram várias as ilegalidades detectadas. Porém, acrescenta, quando deu parte destas ao agente da PSP no local, queixa-se de não ter obtido qualquer resposta do mesmo. O que leva Fernando da Silva a considerar que , “como os agentes da PSP são sempre os mesmos, é evidente que o controlo de acesso à praça é algo que é muito pouco claro e tem a ver com o juízo que os agentes fazem em relação a quem pode ou não entrar, incluindo carros que não respeitem a legislação”, criticou o responsável camarário.


 * Há muito que se sabe desta situação, há taxistas que reclamam com os clientes quando o trajecto é curto, que têm taxímetros alterados, que ao transportarem turista quase os levam ao Porto antes de os deixarem no local pretendido, mas nunca houve vontade política de acabar com este regabofe, haja alguém que denuncie. Mas, estes taxistas são uma minoria.

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O DIA DA TERRA
 

O Dia da Terra foi criado pelo senador americano Gaylord Nelson, no dia 22 de Abril de 1970. Tem por finalidade criar uma consciência comum aos problemas da contaminação, conservação da biodiversidade e outras preocupações ambientais para proteger a Terra.

 HISTÓRIA

A primeira manifestação teve lugar em 22 de abril de 1970. Foi iniciada pelo senador Gaylord Nelson, ativista ambiental, para a criação de uma agenda ambiental. Para esta manifestação participaram duas mil universidades, dez mil escolas primárias e secundárias e centenas de comunidades. 

A pressão social teve seus sucessos e o governos dos Estados Unidos criaram a Agencia de Proteção Ambiental (Environmental Protection Agency) e uma série de leis destinadas à proteção do meio ambiente. Em 1972 se celebrou a primeira conferência internacional sobre o meio ambiente: a Conferência de Estocolmo, cujo objetivo foi sensibilizar aos líderes mundiais sobre a magnitude dos problemas ambientais e que se instituíssem as políticas necessárias para erradicar-los. O Dia da Terra é uma festa que pertence ao povo e não está regulara por somente uma entidade ou organismo, tampouco está relacionado com reivindicações políticas, nacionais, religiosas ou ideológicas. O Dia da Terra refere-se à tomada de consciência dos recursos na naturais da Terra e seu manejo, à educação ambiental e à participação como cidadãos ambientalmente conscientes e responsáveis. No Dia da Terra todos estamos convidados a participar em atividades que promovam a saúde do nosso planeta, tanto a nível global como regional e local. "A Terra é nossa casa e a casa de todos os seres vivos. 

A Terra mesma está viva. Somos partes de um universo em evolução. Somos membros de uma comunidade de vida independente com uma magnífica diversidade de formas de vida e culturas. Nos sentimos humildes ante a beleza da Terra e compartilhamos uma reverência pela vida e as fontes do nosso ser..." Surgiu como um movimento universitário, o Dia da Terra se converteu em um importante acontecimento educativo e informativo. Os grupos ecologistas o utilizam como ocasião para avaliar os problemas do meio ambiente do planeta: a contaminação do ar, água e solos, a destruição de ecossistemas, centenas de milhares de plantas e espécies animais dizimadas, e o esgotamento de recursos não renováveis. Utiliza-se este dia também para insistir em soluções que permitam eliminar os efeitos negativos das atividades humanas. Estas soluções incluem a reciclagem de materiais manufaturados, preservação de recursos naturais como o petróleo e a energia, a proibição de utilizar produtos químicos danosos, o fim da destruição de habitats fundamentais como as florestas tropicais e a proteção de espécies ameaçadas. Por esta razão é o Dia da Terra. 


 WIKIPEDIA 

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ONTEM NO
"i"

 Limites às pensões 
 
Ministro forçado a recuar na urgência da medida Ideia mantém-se, mas o tom foi doseado, depois de avisos ao mais alto nível. Plafonamento da Segurança Social avança, mas sem urgência 

As pressões foram muitas, vindas do topo do governo e mais publicamente de quatro ex-líderes do PSD. Todos consideraram que o ministro da Solidariedade e da Segurança Social fez mal em falar de plafonamento das pensões nesta altura e, ao fim de uma semana, Pedro Mota Soares recuou.

 De uma “discussão que o governo quer fazer ao longo deste ano”, a introdução de um tecto máximo nas contribuições para a Segurança Social passou a “uma reforma que não é urgente”. Entre estas duas afirmações do ministro passou uma semana inteira de críticas, avisos privados do primeiro-ministro e até do líder do CDS e ministro dos Negócios Estrangeiros Paulo Portas, apurou o i. Isto além de uma extensa lista de reparos públicos ao mais alto nível social-democrata. Manuela Ferreira Leite foi uma das vozes a declarar que “seria absolutamente inoportuno, num momento destes, se alguém se lembrasse de fazer uma reforma da Segurança Social”. 

O assunto ficou na ordem do dia quando o ministro Pedro Mota Soares anunciou, em entrevista à TVI, a intenção do governo estudar os limites às pensões já em 2012: “Garanto que este ano esses estudos vão ser feitos com enorme participação”. E dois dias depois havia de voltar ao plafonamento para rejeitar qualquer intenção em aumentar a idade da reforma. “É isso que estamos a estudar, essa é que é a base do nosso compromisso e não outras coisas, como o aumento da idade da reforma”, disse então. 
Ontem, numa entrevista à Lusa, não deixou de colocar a alteração como “muito importante”, mas deixou-a sem calendário e dependente de “uma discussão, profunda e serena”. “Não é uma reforma que deva ser feita de forma urgente e, até admito, em contraciclo”, disse Mota Soares acrescentando que a alteração é para ser “feita ao longo de uma legislatura ou mais legislaturas”. A ideia é introduzir um tecto máximo nas contribuições para a Segurança Social feitas sobre salários mais altos. A partir desse limite os descontos são feitos para os privados, limitando-se o sistema público a pagar a pensão-base. A medida consta no programa do governo, depois de Passos Coelho a ter defendido na campanha eleitoral.
ANJO E DEMÓNIO

 Para o executivo, a alteração é entendida como importante para assegurar a sustentabilidade da Segurança Social que o ministro diz estar garantida “até 2030”. O ex-ministro Bagão Félix concorda com a ideia mas avisa, em entrevista à Renascença: “Temos de ser intelectualmente muito honestos: esta medida, em si, não resolve o problema da sustentabilidade da Segurança Social.” Já no PSD, foi sobretudo o timing que incomodou. “Não é uma altura simpática para o plafonamento”, disse Santana Lopes esta semana na TVI 24, onde também Marques Mendes condenou a precipitação desta reforma. Marcelo Rebelo de Sousa pediu explicações sobre “a situação da Segurança Social, os problemas que existem hoje, o que existem a curto prazo e os que existem a médio e longo prazo”.


 * Este recuo é falso, quando a lei for aprovada será muito pior da que agora foi anunciada pelo ministro motoqueiro. 

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APROVEITANDO












KM
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ESTA SEMANA NA
"SÁBADO"

 Regulamento de hospital 
proíbe unhas compridas 

O novo regulamento de fardamento e regras de conduta do Hospital de Braga proíbe os trabalhadores de mastigar pastilha elástica, usar óculos de sol na cabeça ou pendurados na farda, ou de terem cores de cabelo extravagantes, e unhas compridas ou de gel, entre muitas outras proibições 
 O Bloco de Esquerda questionou o governo, considerando que o regulamento é de "legalidade duvidosa" e conflitua "com a liberdade individual". Denominado ‘Fardamento e regras de conduta dos colaboradores do Hospital de Braga’, o novo regulamento, aprovado este mês, estipula que os sapatos das mulheres não podem ter saltos superiores a quatro centímetros e que os dos homens têm de ser "clássicos pretos ou azuis escuros". 

- A liberdade individual dos profissionais de saúde não se compadece com unhas compridas. 
- Mastigar pastilha elástica dentro ou fora do hospital faz muito mal ao disco da articulação temporomandibular. 
- Dentro dum hospital quantos menos adereços melhor, os óculos de sol podem ficar no cacifo.
 - Os sapatos altos são antagonistas de uma postura correcta da coluna vertebral. 

Estas regras não são anti-democráticas e deviam ser adoptadas em todos os hospitais do país.

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1.VERSALHES
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 M
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HOJE NO
"RECORD"

 Agora já é Camp Mou 
Estreia-se a vencer em casa do barça 

À 10.ª foi de vez. José Mourinho alcançou a primeira vitória em Camp Nou, terreno que já visitara ao serviço do Chelsea (duas vezes), Inter (duas vezes) e agora do Real, levando os adeptos merengues a rebatizar o terreno do rival para Camp Mou. Este resultado significou ainda a segunda derrota seguida de Guardiola (depois do Chelsea) pela 3.ª vez na carreira do espanhol – a última fora com Maiorca e Osasuna em maio de 2009. Mou comanda a melhor equipa da história do futebol espanhol ao cabo da 34.ª ronda – 88 pontos e 79 golos positivos contra 88 e 70 do Barça da época passada – e ganhou a todos os rivais da Liga espanhola, pela 12.ª vez na história dos blancos. 


 Calma, CR7 resolve!
 Bate recorde de golos na liga (42) 

A imagem de Cristiano Ronaldo, após fazer o 1-2, é elucidativa do peso que representam os seus golos no Real Madrid. “Calma!”, gritou o português depois de bater Valdés, apontando para o peito, como que a dizer: “Eu resolvo!” E resolveu. CR7 foi a chave da vitória, do título (tudo indica) e voltou a reescrever a história. Faturou pela 42.ª vez na Liga, batendo o recorde de golos na competição numa época, que lhe pertencia desde o ano passado, quando apontou 41. Se juntarmos as outras competições oficiais, são 54 golos com a camisola do Real Madrid, igualando o seu registo de 2010/11, e, se incluirmos a Seleção Nacional, contabiliza 60 golos oficiais numa época, um feito que um português nunca tinha alcançado. Ronaldo converteu-se num verdadeiro matador e juntou mais uma vítima à longa lista em 2011/12. Das 19 equipas na Liga, só lhe falta marcar agora ao Maiorca, na última jornada, para fazer o pleno, algo que César (Barcelona) conseguiu em 50-51, embora com um campeonato de 16 equipas. 

 * Dois portugueses de quem nos devemos orgulhar, e muito.

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POEMAS


'o Poeta é um fingidor'


de Fernando Pessoa


por João Villaret


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ESTA SEMANA NA
"VISÃO"

 Dia da Terra
 Menos carne, mais alimentos biológicos e andar a pé pelo desenvolvimento sustentável, defende a Quercus 

A associação ambientalista Quercus lembra que todos podem fazer a diferença na promoção de um desenvolvimento sustentável e aconselha as pessoas a reduzir o consumo de carne, preferir os alimentos biológicos ou poupar água, entre outros.

 Em comunicado, a Quercus sublinha que, passados mais de quarenta anos sobre a criação da data que assinala internacionalmente o Dia da Terra, "o caminho percorrido não tem ido no bom sentido" e não se têm feito progressos na capacidade de conhecer e respeitar os limites de sustentabilidade do planeta. "Em Portugal, muitos dos projetos desenvolvidos nos últimos anos são insustentáveis tanto do ponto de vista financeiro como, sobretudo, do ambiental: entre inúmeros maus exemplos, avultam a construção de estradas atravessando áreas ecológicas sensíveis e que estimula o uso do automóvel com a consequente poluição", diz a organização. 


* Há que inventar outros seres humanos para que a terra não reaja contra estes. 


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ESTA SEMANA NO
"VIDA ECONÓMICA"

 Bancos têm milhares de imóveis 
para vender 
Os bancos portugueses têm em carteira milhares de imóveis, de várias tipologias e localizados em diferentes pontos do país. Localizados em todo o país, têm condições especiais de aquisição, como financiamento a 100% do LTV. 

 Os bancos portugueses têm milhares de imóveis em carteira para vender, oriundos de incumprimentos de clientes de financiamento (construtores ou clientes finais). 
A "Vida Económica" solicitou aos principais bancos a operar em Portugal - apenas o BPI preferiu não participar - e ficou a saber o que fazer para consultar as listas de imóveis e partir para a eventual negociação. Os imóveis, entre apartamentos, vivendas e espaços profissionais, estão localizados em todo o país, com natural destaque para as regiões mais populosas. Têm, além disso, condições especiais de aquisição como o financiamento a 100% do LTV (valor de avaliação do imóvel e/ou garantias prestadas). O arrendamento é que não é - na maioria dos casos - ainda opção para a banca nacional. 

O Millennium bcp, por exemplo, tem o M Imóveis, marca que promove os imóveis que o banco tem em carteira para venda através das mediadoras suas parceiras com a colaboração das sucursais. Fonte do BCP referiu-nos que as condições destes imóveis são o "financiamento até 100%, spreads mais competitivos, bem como isenção de custos de avaliação e das despesas de dossier". Para o lançamento desta nova imagem, o banco criou também o mês das oportunidades, através do qual tem, em diferentes regiões, imóveis em promoção com condições mais vantajosas. Além dos imóveis que durante o período do evento destas regiões estão em promoção, quinzenalmente o Millennium bcp tem dois imóveis com proposta em carta fechada, em que o licitador vencedor será o que apresentar a melhor proposta (quinzenalmente, as cartas são abertas nas sucursais selecionadas para o efeito). O banco promove ainda um leilão numa sucursal, em cada região do mês das oportunidades. 
Além do mês das oportunidades, o Millennium bcp realiza, durante todo o ano, leilões nacionais e campanhas promocionais. No caso do Santander Totta, há uma lista dos cerca de 1500 imóveis em venda no site do banco, no espaço Totta Urbe (no canto inferior esquerdo da página principal há um campo designado outros sites, selecione essa opção e depois clique em Totta Urbe). Quanto a condições, fonte do Santander Totta indicou-nos que no presente é oferecido "um spread de 2% nos financiamentos para imóveis destinados à habitação, sendo o financiamento a 100%". Os descontos nos preços face aos valores de mercado variam muito em função do tipo, antiguidade do imóvel e, entre outros fatores, da localização. "Podemos dizer que os preços praticados incorporam um desconto que ronda os 20% a 30%", adiantou-nos a nossa fonte. No Montepio, para os imóveis e para os produtos de "habitação" e "leasing imobiliário com finalidade habitação", as condições de crédito preveem, segundo adiantou à "Vida Económica" fonte da instituição, "financiamento até 100% do valor de venda, dispensa de avaliação, dispensa de registos provisórios, isenção das despesas de deslocação do representante do Montepio, isenção da comissão de contratação, isenção da comissão de estudo de dossier e spread de 2% (LTV inferior ou igual a 80%) ou 2,5% (LTV superior a 80%). 
A lista de imóveis (cerca de um milhar) pode ser consultada no site do Montepio na Internet (na página inicial, clicar em particulares, depois em crédito e por fim em imóveis Montepio). Banco Popular também faz arrendamentos O Popular é dos poucos dos sete bancos que respondeu ao repto da "Vida Económica" que não se limita a vender os imóveis que tem em carteira (BES e Caixa têm algum oferta de arrendamento também). "A compra, o arrendamento e o arrendamento com opção de compra são possibilidades que o banco disponibiliza de forma generalizada", indicou-nos fonte da entidade. A lista de imóveis pode ser consultada em www.bancopopular.pt, carregando no ícone Popular Imóveis (que direciona para www.gesaliseda.com.pt). Quanto às condições de acesso ao crédito, fonte do banco avançou-nos que a entidade "financia a 100 % do valor de aquisição, admitindo-se até mais 10% para pequenas obras, prazo normal até 50 anos (dependendo da idade), carência de capital até 18 meses e spread 1,5 %". No caso do Barclays, não são detalhadas as condições de financiamento para a compra dos imóveis em carteira, sendo apenas assegurado à "Vida Económica" que também esta entidade oferece "condições especiais" de crédito. 
 "Os interessados poderão obter informação sobre as mesmas junto da rede comercial do banco", explica fonte da instituição. No Barclays, o site de Internet é, de igual modo, o ponto de partida para conhecer os imóveis que estão disponíveis (180 no caso da filial do banco inglês). Foi, justamente, para a Internet que nos remeteram o BES e a Caixa Geral de Depósitos. 

No BES, os preços de venda são os indicados na lista, mas o banco pode "apreciar propostas inferiores". As condições de financiamento incluem 100% da avaliação, isenção de estudo de processo e de estudo de comissão de avaliação e spread do regime geral de 2,5%, em que ao produto multiopções acresce 0,5%. Na Caixa, há um sistema de concursos, sendo as propostas apresentadas por cara, fax ou e-mail até à data limite indicada no site. As condições de crédito incluem 100% da avaliação do imóvel, bonificação de 1% do spread no primeiro ano e isenção dos custos de avaliação e despesas de abertura de processo.

 * Em Julho vão ter mais 25% e gente a viver nos carros ou debaixo da ponte.

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