11/03/2012

- UMA GRAÇA PARA O FIM DO DIA

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UMA HISTÓRIA MAL CONTADA

- Lobo, porque tens a cara tão transpirada, os olhos tão congestionados e esses dentes tão fechados?
- Porra, Capuchinho, deixa-me cagar tranquilamente, está bem!?


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O MAIOR ESPECTÁCULO DO MUNDO CANTA  EM PORTUGUÊS


RIO 2012
  

Clipe da Mocidade Independente



 

Comissão de Frente

Mestre-Sala e Porta-Bandeira





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 Esta troca 


vale a pena





Picanha por lombo
O porco não é mais gordo que o boi nem o boi é mais gordo que o porco. Tudo é uma questão de corte. Há peças bovinas com menos gordura saturada, caso da alcatra e do filé mignon, e há aquelas parrudas, como a picanha e o cupim. O mesmo raciocínio se aplica à carne suína: o lombo é mais magro que o pernil. Mas saiba que há medidas para retalhar o possível malefício de qualquer corte rechonchudo. “Limpe a peça antes de cozinhá-la, retirando toda gordura aparente”, ensina Ana Maria. Até porque, apesar de a gente não ver, altas doses do nutriente já estão emaranhadas na carne.



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ESTA SEMANA NO
"i"

Arrendamento. 
Estado paga perto de 60 milhões 
de euros em rendas

O Tribunal de Contas já detectou irregularidades em vários contratos entre público e privado. Esta semana foi mais um. Consequências, nem vê-las

A administração pública do Estado tem 1 179 imóveis arrendados, que representam um custo de mais de 56 milhões de euros por ano, indicam os últimos números disponíveis. No ano passado por esta altura, o valor era de 111 milhões de euros, o dobro do actual, de acordo com dados do Sistema de Informação de Imóveis do Estado.

O decréscimo ficou a dever-se, sobretudo, à consolidação de dados no âmbito dos arrendamentos a terceiros, que incidiu em particular no Ministério da Saúde. Mas a tendência é para os valores continuarem a descer.

Muitos contratos de arrendamento estão a ser revistos. O Ministério da Justiça já poupou mais de 6 milhões de euros com a renegociação de contratos desde a chegada ao governo da ministra Paula Teixeira da Cruz.

Dados do secretário de Estado da Administração Patrimonial e Equipamentos do Ministério da Justiça, Fernando Santo, mostram que durante 2011 e já em 2012 foi possível denunciar 63 contratos de arrendamento, representando uma poupança de 4,4 milhões de euros.

A este valor somam-se ainda os 900 mil euros relativos ao pedido de nulidade do contrato de arrendamento do Tribunal da Maia. No caso do Campus da Justiça de Lisboa, que tem uma renda mensal de mais de um milhão de euros e um condomínio anual de outro tanto, está a ser optimizado através da instalação de novos serviços nos seus edifícios, libertando outras instalações arrendadas.

Mas há outros ministérios a fazer idêntico esforço, libertando edifícios e concentrando serviços. O objectivo é vendê-los ou alugá-los, posteriormente.

No que toca aos arrendamentos, o Ministério da Saúde tem a fatia de leão em número de edifícios arrendados a terceiros, com 451 imóveis, 38% do total. Segue-se o Ministério da Administração Interna, com 231 imóveis, 20% do total, e o Ministério dos Negócios Estrangeiros, com 159 imóveis, 13% do total.

Mas é o MNE o ministério que gasta mais dinheiro em rendas, uma verba superior a 13 milhões de euros, contra os mais de dez milhões de euros pagos pela Saúde.

Note-se que a administração pública tem 12.420 imóveis próprios – a maioria (63%) detida pela administração directa do Estado –, uma parte dos quais está disponível.

O Tribunal e Contas publica esta semana o resultado de uma auditoria ao arrendamento do imóvel onde está o Tribunal de Comarca de Grande Lisboa-Noroeste - Juízos da Amadora em que confirma que houve irregularidades no processo.

O caso remonta a 2009. O negócio foi atribuído à Euroalfragide, de Vítor Santos, conhecido por Bibí. A revista “Visão” publica um artigo a denunciar uma dívida do empresário ao fisco no valor de 5 milhões de euros. O ministro da Justiça de então, Alberto Martins, cancela o acordo que, logo a seguir, é validado. Ao que parece, a empresa, afinal, não era de Vítor Santos, mas sim dos seus dois filhos. Ele só mostrou as instalações.

Os factos chegaram aos tribunais, mas em Setembro 2010 o processo foi arquivado por “caducidade do direito de acção” e remetido para o Tribunal de Contas para “apuramento de responsabilidade financeira”.

O TC recomenda, entre outras coisas, “a avaliação de desempenho e eventuais sanções disciplinares para garantir o cumprimento estrito do Regime Jurídico do Património Imobiliário do Estado, designadamente os princípios reitores, a tramitação requerida e a organização e arquivo da documentação.” De resto, emolumentos de 17.164 euros, a pagar pelo Estado.

Às perguntas “quem faz aplicar a lei?” e “de que serve apurar responsabilidades?” feitas pelo i, essas, nenhuma entidade oficial conseguiu responder.


* Não se apuram responsabilidades porque PSD, PS e CDS partilham em "alternância democrática" a área do poder central e autárquico, têm todos telhados de vidro, não podem atirar pedras.


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NIETZCHE

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3.HUMANO, DEMASIADO HUMANO





Carregado por  em 31/03/2010
A semente do pensamento disseminado por Nietzsche no século 19 prefigurava o piloto do século 20 sobre os conceitos do existencialismo e da psicanálise. Este programa conta com entrevistas de grandes estudiosos do pensamento do Nietzsche sendo eles: Ronald Hayman e Leslie Chamberlain (biógrafos de Nietzsche), Andrea Bollinger (arquivista), Reg Hollingdale (tradutor), Will Self (escritor) e Keith Ansell Pearson (filosofa) que sonda a vida e os escritos de Nietzsche. Além de mostrar também o papel da irmã de Nietzsche na edição de suas obras para o uso como propaganda nazista. Contando também com partes de prosas aforísticas extraídas de obras como a parábola de um louco e assim falou Zaratustra, com isto transmitir a essência e o estilo do pensador profético

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ESTA SEMANA NA
"SÁBADO"

EUA
Empresária de Manhattan 
lucrava milhões com bordel secreto

Para os vizinhos, ela era uma simples dona de casa que dedicava o tempo aos seus quatro filhos. Mas, de acordo com o Supremo Tribunal de Nova Iorque, Anna Gristina é, na verdade, a "madame de Manhattan" - uma mulher conhecida na cidade por gerir um bordel secreto num apartamento da 78th East Street, nos últimos 15 anos. No início da semana começou a ser julgada por lenocínio.
A clientela era de topo. Magnatas, políticos, advogados influentes, banqueiros e empresários de topo frequentavam a casa de Anna Gristina. A dona do bordel foi detida no mês passado, após uma investigação de cinco anos, segundo o jornal ‘Daily Mail’.

De acordo com a mesma publicação, o corretor David Walker terá andado em negociações com a arguida para alargar o negócio da prostituição à Internet. A polícia terá encontrado ambos a conversarem.

“Sou CEO, este cargo dá-me muito trabalho”, terá escrito a própria a um amigo, de acordo com o jornal ‘New York Daily News’. Seja como for, nem os amigos ou vizinhos desconfiavam desta actividade. Pensavam que ela dirigia uma firma de trabalho temporário para secretárias.

No entanto, várias fontes contactadas por jornais de Nova Iorque indicam que ela empregava modelos que tinham posado para as revistas ‘Penthouse’ e ‘Playboy’. Irma Nici, acompanhante de luxo que se celebrizou por ter dormido com David Beckham, revelou que trabalhou para Gristina durante seis meses, em 2002.

Só aceitava pagamentos em dinheiro. As acompanhantes de topo, classificadas de “as melhores das melhores”, chegavam a cobrar mais de 1500 euros à hora e quase 20 mil por fim-de-semana. Gristina, que chegou a dirigir mais de 50 mulheres, tinha uma comissão de 40% sobre o total de rendimentos.

Não contratava mulheres com aspecto vulgar ou prostitutas. A selecção era apertada, de modo a que as acompanhantes conseguissem estabelecer uma conversa interessante. Álcool, drogas e strippers também não eram permitidos.

A “madame de Manhattan” tinha, no entanto, uma casa de campo onde fazia criação de porcos. “Fiquei em choque ao saber que ela estava envolvida neste tipo de actividade. Ela parecia uma mulher normal, de calças e camisa de flanela”, disse um vizinho. Era vista na companhia do marido (o terceiro, agente imobiliário) e do filho.

Contudo, publicava na rede social do Facebook imagens bizarras dos seus dois pitt-bulls – numa delas o cão aparece de plumas e cornos de plástico.

Natural da Escócia, Anna Gristina foi adoptada aos quatro meses e nunca encarou bem a situação. Saiu de casa aos 16 anos e foi para os Estados Unidos em busca do sonho americano.

Foi aí que casou com Fernando Pak. O casal teve duas filhas mas, aos 24 anos, Anna Gristina já estava divorciada. O segundo marido, Dario Gristina, tinha herdado o negócio de engenharia do pai. Amigos do casal recordam que Anna era "doce e manipuladora". Separaram-se em 1998, pouco depois do nascimento do filho Stephano. Por essa altura, o bordel já existiria há cerca de um ano. O actual marido, Kelvin Gorr, conquistou Anna Gristina numa discoteca de Nova Iorque e os dois deram o nó em Las Vegas há 10 anos, tendo um filho, Nicolas, logo depois.

Em Monroe, uma pequena localidade nos arredores de Nova Iorque, onde o casal tem uma casa, eram conhecidos por acolherem animais abandonados em casa, incluindo porcos - tinham seis. Os vizinhos ficaram chocados com a vida dupla de uma pacata dona de casa.

* Quem vê caras não vê corações

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ESTA SEMANA NA
"VISÃO"
 A melhor casa do mundo em 2011 
é portuguesa

A MIMA HOUSE, desenhada pelos arquitetos portugueses Mário Sousa e Marta Brandão, venceu o prémio "Edifício do Ano" na categoria "Casas", atribuído pelo ArchDaily, um dos mais conceituados sites de arquitetura a nível internacional. A VISÃO falou com os autores da obra em Janeiro.

Se, ao ler este texto, lhe vierem à mente os móveis da sueca Ikea, os autores da Mima House não ficarão ofendidos. Bem pelo contrário, tomam por elogio a comparação. "A marca representou uma viragem histórica ao democratizar o design. Não nos importaríamos de ter esse papel na arquitetura." O sonho é partilhado, em tom divertido, por Marta Brandão, 26 anos, e Mário Sousa, 27, via Skype. São eles os autores da casa que tem dado que escrever em sites e revistas de design, arquitetura e economia. Motivo? Revolucionaram o conceito de prefabricado, combinando estética, funcionalidade e hipótese de personalização, por menos de 50 mil euros.

O projeto foi ganhando forma entre a Suíça, onde trabalham, e Portugal. Marta está em Basileia, com os Pritzker Jacques Herzog e Pierre de Meuron, Mário em Lausanne, no ateliê Richter-Dahl Rocha & Associés, mas ambos se formaram por cá. Não é apenas o facto de serem namorados que os une. Partilham a paixão pela arquitetura e os horizontes amplos, como os que se têm do Monte de Santa Luzia, em Viana do Castelo, de onde são naturais.

Quando, em 2008, passaram a dedicar o tempo livre e as férias à casa Mima, acreditaram que esta se materializaria um dia pelo mundo. "A ideia-base era tornar a arquitetura acessível a todos", recorda Marta. Os textos que andavam a ler, dos fundadores do movimento moderno, forneceram pistas. Walter Gropius dizia-lhes: "No futuro, cada pessoa terá a possibilidade de encomendar diretamente a um armazém a casa ideal." Le Corbusier desafiava-os: "Olhem para a questão [da habitação] a partir de um ângulo objetivo e crítico e inevitavelmente chegarão à Casa-Máquina." A Mima não andará muito longe desse conceito do arquiteto suíço, de "uma casa produzida em massa", "saudável", "bonita".

O 'ARQUITETO VIRTUAL'

Os primeiros rabiscos partiram da ideia "um bocado amalucada", segundo Mário, "de fazer uma casa que se mudava toda". A arquitetura tradicional japonesa serviu-lhes de inspiração. "Há centenas de anos que as suas habitações têm uma estrutura fixa, mas depois as peças são amovíveis ou passíveis de serem modificadas." Mesmo conhecendo os tabus que rodeiam estas construções, arriscaram. "Para um arquiteto é quase impensável fazer um edifício com um sistema de prefabricação, embora a qualidade e rigidez de um pré seja igual à de um edifício normal", contraria Marta.

O desejo de democratização da casa, porém, só ficaria completo se conseguissem levar o cliente a intervir no processo criativo e construtivo. Imaginaram, então, a figura do "arquiteto virtual": o cliente, que teria à disposição uma plataforma online. É aí que entra o engenheiro informático Miguel Matos, que programou o site e desenvolveu a tecnologia 3D que permite combinar as ferramentas Mima e adaptar a casa ao seu gosto e necessidades. A capacidade de adaptação da construção não se esgota nessa etapa. O sistema, do tipo puzzle, permite adaptações contínuas, mesmo depois de a casa estar concluída. "Hoje, as pessoas mudam de opinião e de ambições tão facilmente que é bom que as casas possam mudar com elas", observa Marta.

'MADE IN PORTUGAL'

O impacto que a casa teve na internet parece dar-lhe razão. Quando as fotografias da Mima House, tiradas por José Campos, chegaram aos sites especializados, os jovens arquitetos perderam o controlo da informação. Ainda o site não estava pronto nem o vídeo promocional terminado e já os emails caíam às centenas, de potenciais clientes do Brasil, Chile, Canadá, Estados Unidos, Índia...

As solicitações obrigaram a dupla a reformular o projeto. "Para cumprir o sonho de tornar a Mima num ícone global, tínhamos uma lacuna a nível do transporte." O novo protótipo que está a ser construído no Porto, numa fábrica com implantação internacional, também poderá ser transportado em contentores marítimos.

Fabricar a casa noutros países está fora dos planos. "As empresas portuguesas têm muita qualidade e a nossa economia deve ser ajudada", defendem. O custo ajuda. "Mesmo incluindo o transporte, continua a ser mais barato fabricar em Portugal." Dedicarem-se em exclusivo à Mima parece ser uma forte hipótese que os poderá conduzir de novo a Portugal. Por enquanto, viajam uma vez por mês para acompanhar a produção e já estão a formar localmente uma equipa de arquitetos, designers, informáticos e especialistas em comunicação.

Mário garante: "Isto ainda só vai a meio." Ele e Marta já estão a desenvolver linhas de vestuário e mobiliário Mima, novas casas com diferentes formas de agregação dos módulos, um catálogo de padrões para as paredes. Para primeiro projeto, não se saíram nada mal.



Movie by Mário Sousa and Marta B.
Music by Mário Sousa
Photos by José Campos


CURIOSIDADES:
A planta pode ser definida a cada momento. A grelha com calhas metálicas no chão e no teto permite encaixar paredes em poucos segundos
As paredes fazem-se recorrendo a painéis de madeira, que podem ter faces com cores diferentes. Está a ser estudada a colaboração com artistas plásticos para criarem padrões para cada módulo
A cozinha e a casa de banho podem ter diferentes localizações dentro da casa. A casa tem 36m2 de área livre
Os materiais do chão e do teto podem ser decididos pelo cliente e, também eles, podem ser trocados.
Periodicamente, surgirão catálogos com um vasto leque de hipóteses estilísticas e formais
Mário Sousa e Marta Brandão pensaram na Mima como um organismo vivo, capaz de se adaptar a cada instante. O cliente é sempre convidado a interferir no projeto
A fachada-base é em vidro mas, adicionando painéis, pode-se facilmente aumentar o número de paredes fechadas. Também no exterior é possível variar a cor do revestimento
Todos os módulos (paredes, chão, teto) são painéis com um metro e meio de largura para encaixarem nas calhas. Os acabamentos variam.


* Nunca nos cansaremos de enaltecer a inteligência lusitana.


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TECNOLOGIA

Primeiras Impressões

 - Samsung Galaxy Note -

Tecmundo


  
http://www.tecmundo.com.br

Ele não é nem um smartphone, nem um tablet, mas demonstra várias funções muito bacanas e que chamaram a nossa atenção. Confira as primeiras impressões que tivemos com o Galaxy Note na IFA 2011 em Berlim.

Avaliação feita em meados de 2011 

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ESTA SEMANA NO
"RECORD"

Leão Rui Silva alcança 8.º título 
no crosse curto

Como se esperava, Rui Silva somou o 8.º título nacional de crosse curto desde o ano 2000, completando segunda série de 4 triunfos consecutivos. E o Sporting repetiu a “dose” (foi campeão coletivo nos mesmos anos), desta vez com maior margem (13 pontos) sobre o Maia AC. Também no sector feminino o Sporting fez o “pleno”, mas aqui com novidades: Salomé Rocha estreou-se e a equipa, que preencheu todo o pódio (e colocou 5 atletas entre as 6 primeiras!), sucedeu ao Sp. Braga, que já vencia há seis anos consecutivos.

Mesmo a preparar a maratona, Rui Silva, de 34 anos, não perde a velocidade e dominou os 4 km deste crosse curto, realizado em Guimarães. Chegou quatro segundos à frente de Bruno Jesus e seis antes de Alberto Paulo, resolvendo a corrida na parte final da prova. O jovem benfiquista Rui Pinto, que chegou a andar entre os primeiros, viria a desistir.


* Um Campeão há um ror de anos

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ESTA SEMANA NO
"VIDA ECONÓMICA"

ANA lança "Voo 555"

A ANA Aeroportos de Portugal apresenta uma visão completamente renovada em termos daquilo que deve ser o setor do retalho no Aeroporto de Lisboa, mas também nos restantes aeroportos nacionais geridos pela empresa.

Trata-se de um plano estratégico denominado internamente "Voo 555" e que tem como meta gerar 75 milhões de euros de receitas em 2016.
O novo layout e design das zonas de retalho já está concretizado e falta apenas ocupar parte dos espaços, angariando investidores e recrutando pessoas. Para além destes conceitos-chave, outros são considerados "muito mais do que simples floreados", segundo as palavras de Luís Rodolfo, o responsável pela área de retalho da ANA (ver entrevista nas páginas seguintes), a saber: "sense of place", isto é, ser um aeroporto que remete claramente para a cidade de Lisboa onde está situado; os conceitos de experiências dos passageiros; a oferta de produtos e de espaços diversificados dado que não se trata apenas de vender uma área do aeroporto ao máximo preço, mas também de proporcionar algo diferente ao passageiro; a forma de comunicar e publicitar e, por fim, as parcerias com os concessionários, sendo estes últimos permanentemente desafiados a apresentar novas ideias durante as reuniões com a ANA.
É cumprindo com estes pressupostos que ANA procura bater mais um recorde de receitas. Dentro deste plano estratégico insere-se a ideia de "emoção por m2", cujo enfoque está no bem-estar do passageiro em todas as vertentes. Este novo posicionamento procura oferecer um tratamento cinco estrelas ao melhor preço, dada a conjuntura vivida do país, mas não descura os passageiros que procuram as marcas premium. A ANA procurará fidelizar os passageiros, tentando conhecê-los ao máximo, oferecendo produtos, marcas, preços, inovação aliados ao acesso facilitado ao consumo, tanto físico como virtual. No caso do e-commerce a ANA pretende tornar-se uma referência a nível europeu.


* E todo este empreendedorismo passará certamente a ser chinês...

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ELISABETE MIRANDA



Quotas femininas? 
     Antes tarde do que nunca

Como se não bastassem os muitos males que por estes dias afectam a nossa auto-estima colectiva, esta semana fomos recordados de que, nas cotadas portuguesas, por cada 100 administradores homens há apenas seis que são mulheres. Bem sei que as questões de civilização não costumam despertar as mesmas preocupações alarmadas que os problemas financeiros mas, convenhamos, 6 para 100 é um rácio vexatório, independentemente da forma como se leiam os números.

Se considerarmos, em linha com o impoluto discurso meritocrático, que os números reflectem as escolhas livres, informadas e racionais dos accionistas, não deixaria de ser embaraçoso assumir que em Portugal por cada 100 homens inteligentes e dotados para a gestão só há seis mulheres que se lhes equiparam – seria embaraçoso e, já agora, um apaixonante caso de estudo para antropólogos, sociólogos e neurocientistas. Já se considerarmos que este rácio é reflexo de distorções no acesso a cargos de poder na esfera política e financeira, impróprias de um Estado que aspira a padrões de modernidade, é vexatório porque significa que simplesmente andamos a assobiar para o ar.

Chegados a esta fase, temos a obrigação de responder à pergunta: se as quotas ou outro sistema de discriminação positiva não são a solução para resolver o problema da crónica sub-representação das mulheres, qual é a alternativa? Pelo estado da arte, torna-se evidente que esperar que as relações de poder se equilibrem por si, com o passar do tempo e a lenta mudança de mentalidades, é uma profissão de fé tão pueril e aleatória quanto a esperança da ministra da Agricultura nuns providenciais pingos de chuva. A auto-regulação, deixando a cada empresa a decisão de introduzir mecanismos de correcção, é coisa que funciona bem em sociedades disciplinadas como as nórdicas, mas que por cá não parece colher adeptos.

Por isso, escolhamos. Devemos aceitar que Portugal continue a ser um país onde o poder tem um rótulo marcadamente masculino, onde amiúde as mulheres que chegam a lugares-chave da vida económico-financeira são arrumadas na categoria de herdeiras, na gaveta das que usam calças, ou na secção das dotadas de poderes de persuasão extracurriculares, ou devemos admitir que são necessárias políticas públicas que forcem uma mudança de práticas?

Viviane Reding, a comissária europeia para a Justiça, colocou esta semana a questão nos seus devidos termos: "Não sou uma fanática das quotas femininas, mas gosto do resultado que elas proporcionam." É uma perspectiva honesta, que, não deixando de reconhecer as limitações da solução proposta, prefere a acção ao imobilismo.

Perante um eloquente 6 - 100, os discursos dos que fazem exaltações puristas da liberdade de escolha e da concorrência só servem para perpetuar a discriminação e a desigualdade. Não é a admissão de quotas que é terceiro-mundista; a sub-representação crónica das mulheres é que é um sinal envergonhante do nosso atraso.


Jornalista

IN "JORNAL DE NEGÓCIOS"
08/03/12

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ESTA SEMANA NO
"BARLAVENTO"

19 mulheres por dia foram vítimas 
de violência doméstica

De acordo com as Estatísticas/Relatório Anual 2011, elaboradas pela Associação Portuguesa de Apoio à Vítima (APAV), 19 mulheres por dia foram vítimas de violência doméstica em Portugal, no ano passado. No total foram registados 15.724 crimes de violência doméstica contra as mulheres.

Num momento em que se celebra o Dia Internacional da Mulher, a APAV assinala que a mulher continua a ser a principal vítima de todos os tipos de crime, com 80% dos crimes praticados contra o sexo feminino. O autor do crime é predominantemente do sexo masculino (78%).

Traçando o perfil da vítima de crime, com base nos dados recolhidos pela APAV, verifica-se que: a vítima é mulher; tem entre os 35 e os 40 anos ou mais de 65 anos; é portuguesa; é casada; tem a sua família nuclear com filhos; trabalha por conta de outrem e reside nas grandes cidades.

Na área da violência doméstica verificaram-se mais 505 factos criminosos ao nível dos maus tratos físicos, relativamente a 2010; mais 427 factos nos maus tratos psíquicos; mais 55 factos criminosos no homicídio tentado e mais 5 mortes por homicídio consumado do que em 2010.

A APAV tem tido um papel determinante ao nível do apoio directo à vítima de crime, mas também na prevenção do crime, anterior à vitimação. Essa resposta tem-se traduzido na qualificação dos profissionais que prestam apoio às vítimas de crime, e na sensibilização do público em geral para essas temáticas.

Ao longo de 2011 a APAV realizou 421 ações de sensibilização sobre os temas da violência no namoro, violência doméstica e violência nas escolas, que envolveram 19.624 participantes.


* E não se podem exterminar estes energúmenos...

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2 - CERRADO





O Cerrado é o segundo maior bioma brasileiro, estendendo-se por uma área de 2.045.064 km2, abrangendo oito estados do Brasil Central: Minas GeraisGoiásTocantinsBahiaMaranhãoMato GrossoMato Grosso do SulPiauí e o Distrito Federal.
Cortado por três das maiores bacias hidrográficas da América do Sul, tem índices pluviométricos regulares que lhe propiciam sua grande biodiversidade.

As "savanas brasileiras" — o Cerrado e a Caatinga — são uma forma de vegetação que tem diversas variações fisionômicas ao longo das grandes áreas que ocupam do território do país.


MM


ESTA SEMANA NO
"SOL"

Áreas de serviço das ex-SCUT 
com quebras de vendas até 60%

As três principais petrolíferas com postos de abastecimento nas antigas SCUT admitem que tiveram fortes quebras nas vendas – que chegam aos 60%, segundo uma das empresas - desde que foram introduzidas portagens naquelas vias, a 08 de Dezembro.

Questionadas pela Agência Lusa, Galp, Cepsa e Repsol reconhecem que a introdução de portagens nas autoestradas A22, A23, A24 e A25 lhes trouxe uma acentuada descida nas receitas em zonas de venda das áreas de serviço, combustíveis, tabacaria e restauração.
Das três empresas, a única que vai além de um simples reconhecimento global da queda nas vendas é a espanhola Cepsa, que informa que já antes da introdução de portagens, em 2010 e 2011, o resultado líquido das suas 11 áreas de serviço nas autoestradas portuguesas “era na sua globalidade negativo”. A petrolífera acrescenta que a partir de dezembro a quebra foi ainda mais significativa, porque, afirma, manteve os níveis de serviço, mas viu-se «confrontada com as mesmas despesas dos anos transactos».
Relativamente aos dois postos de que é concessionária na A22 (Via do Infante, Algarve), a CEPSA estima uma redução nas vendas entre 50% a 60%, quebra que se reflectiu nos combustíveis, mas também nas áreas de tabacaria e restauração. Na curta resposta enviada à Lusa, a Galp, empresa com mais áreas de serviço em autoestradas e ex-SCUT (sem custos para o utilizador), admite que a quebra já era muito acentuada antes da cobrança de portagens, mas acrescenta que essa tendência se reforçou «de forma muito clara a partir de Dezembro».
Com 26 áreas de serviço em autoestradas, a petrolífera espanhola Repsol limita-se a admitir que a introdução de portagens nas antigas SCUT e a consequente diminuição de tráfego naquelas vias se traduzem «numa acentuada quebra de negócio correspondente a essa queda, em toda a actividade das áreas de serviço».
Nenhuma das três petrolíferas disponibilizou os resultados líquidos que concretizam estas fortes reduções de vendas. De acordo com os últimos dados disponíveis, de finais de Janeiro, a A22 sofreu uma redução de tráfego de 48,1% em dezembro de 2011 em relação ao mesmo mês do ano anterior, justificada pela Estradas de Portugal com as portagens, mas também com a conjuntura económica. Nas outras três vias que passaram a ser pagas em Dezembro registou-se diminuições na circulação entre os 29,4% e os 19,4%, com a empresa a sublinhar também o peso da conjuntura.


* Não é preciso ser bruxo para prever estas situações.


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ESTA SEMANA NO
"EXPRESSO"

Obras desnecessárias e luxo agravaram fatura da empresa Parque Escolar

Programa de modernização das escolas ainda vai a meio, mas o orçamento total previsto em 2008 pela própria Parque Escolar já foi ultrapassado, conclui auditoria da Inspeção-Geral das Finanças.

As intervenções realizadas em 181 escolas pela empresa pública Parque Escolar já custaram mais do que o orçamento previsto em 2008 para todos os 332 estabelecimentos de ensino que, no total, seriam alvo de obras.

A fatura atual ascende a 2400 milhões de euros. Se o programa de requalificação dos liceus entretanto suspenso pelo Governo chegar a ser concluído prevê-se que venha a atingir os 4400 milhões, quase o dobro da estimativa inicial.


A Parque Escolar (PE), responsável pelo programa lançado no primeiro Governo de José Sócrates, justifica a derrapagem com o aumento da área de construção por escola e do investimento médio por área, admitindo a "inadequação do plano de negócios" traçado em 2008.


Apesar da derrapagem, o custo médio de construção das escolas secundárias intervencionadas em Portugal (805 euros por m2) é "significativamente inferior" ao registado em 12 países europeus analisados num estudo internacional, segundo a auditoria da Inspecção-Geral das Finanças (IGF), realizada a pedido do Ministério da Educação e da Ciência.


O problema, aponta a IGF, é que a área de requalificação definida em Portugal para cada escola secundária ultrapassa em muito a área média de intervenção realizada nos outros países. A própria Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico (OCDE) já tinha alertado para o risco de se construírem "escolas desnecessariamente grandes, impondo custos adicionais de energia, limpeza e manutenção, a longo prazo". A fatura da electricidade, por exemplo, é duas a três vezes superior à que as escolas pagavam, antes das obras.


A dimensão das intervenções em cada escola não foi, no entanto, o único aspeto classificado como excessivo pelos peritos internacionais que estiveram em Portugal. Citadas na auditoria, as conclusões da OCDE apontam ainda a "utilização de materiais ou soluções de qualidade e/ou custo excessivo". Pedras naturais em casas de banho, recurso a madeiras nobres, iluminação decorativa, uso massivo de estores eléctricos ou montagem de elevadores desnecessários são alguns exemplos.


Por tudo isso, a IGF recomenda que passem a ser definidos tetos máximos para o investimento e áreas de intervenção a realizar nos estabelecimentos de ensino. Por outro lado, "a PE deverá efetuar uma apreciação crítica dos projectos de arquitectura antes de colocar a obra a concurso para evitar que o custo (de investimento e manutenção) e a qualidade da solução arquitectónica sejam excessivos face à finalidade dos edifícios", adianta ainda a auditoria.


O documento hoje divulgado pelo Ministério da Educação analisa ainda os gastos com pessoal efectuados pela Parque Escolar, que só em 2010, por exemplo, dispararam 96%, com a admissão de 174 novos trabalhadores. Com as contratações, o quadro de pessoal mais do que duplicou. A IGF considera, por exemplo, que "deve ser questionada" a existência de uma Direção de Comunicação e Imagem, com um custo superior a 130 mil euros anuais. Também os custos com a assessoria jurídica deverão ser reduzidos, adianta a Inspecção.


Apesar dos erros detetados, a IGF reconhece que a Parque Escolar "tem procurado adotar boas práticas de gestão", tendo realizado um "elevadíssimo volume de investimento num curto espaço de tempo": até junho de 2011 foram concluídas obras em 95 escolas, estando em curso intervenções noutras 86.

Guerra de números e de palavras

Em setembro do ano passado, o Governo decidiu suspender todas as 129 obras previstas nas últimas duas fases do programa de requalificação, incluindo as que já estavam adjudicadas. Já esta semana, o ministro da Educação, que aguarda conclusão de uma outra auditoria - desta vez realizada pelo Tribunal de Contas - para decidir o futuro da Parque Escolar, anunciou no Parlamento os números que atestam a derrapagem das contas desta empresa pública.

Nuno Crato recordou que durante a apresentação do programa de modernização da rede escolar, em 2007, foi anunciada a intervenção em 332 escolas pelo valor total de 940 milhões de euros, ou seja, 2,82 milhões por escola. No entanto, as últimas informações recolhidas pelo Ministério apontam para um custo total de 3168 milhões de euros para 205 escolas, o que representa um custo por estabelecimento de ensino de 15,45 milhões de euros - mais 450% face ao cálculo inicial.

Na sequência das declarações do ministro no Parlamento, a Parque Escolar emitiu um esclarecimento face a notícias que "afetam gravemente o seu bom nome e a honra e reputação dos seus dirigentes e colaboradores". E explicou que as contas devem ser feitas não a partir do valor referido em 2007, mas do que consta do plano de negócios da empresa, feito em 2008 e que aponta para um custo de 8 milhões de euros por escola.


* O resultado duma gestão insensata, de show off socrático para impressionar os pategos que pagam estas facturas.


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HOJE NO

"A BOLA"

Cristiano Ronaldo 
a um golo de ser centenário

Dias marcantes em Madrid. Se José Mourinho atingiu ontem, frente ao Bétis de Sevilha, a centena de jogos como treinador da equipa merengue, também outro português, Cristiano Ronaldo, está à beira de atingir os 100... golos na Liga.

Depois do bis de ontem, o avançado luso soma já 99 tentos, ficando portanto a apenas um de distância da importante marca. Só esta época já leva 32, num total de 127 golos, se tomarmos em conta todas as competições.

Nas últimas quatro jornadas CR7 soma... oito golos. Um ritmo impressionante, que a manter-se permitirá ultrapassar a barreira dos 100 num piscar de olhos.


* PROFISSIONALÃO

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EISRIESENWELT



a maior gruta de gelo do mundo 









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ESTA SEMANA NA
"EXAME INFORMÁTICA"

Capacete de esqui com painéis solares
A invenção de três instituições alemãs deve chegar aos mercados no final do ano e custar 300 euros.

O Fraunhofer IZM, a Universidade Técnica de Berlim e o TEXSYS juntaram-se para desenvolver um modelo de painel solar que não é reto e pode ser utilizado em superfícies curvas. A primeira aplicação será num capacete para esquiadores. As três instituições afirmam que os “novos“ painéis podem ser utilizados em condições meteorológicas extremas, semp perturbações no funcionamento.

Auscultadores, auriculares, smartphones e leitores de MP3 são alguns dos dispositivos que podem beneficiar da alimentação elétrica recolhida nestes capacetes.

A principal inovação aqui, explica o Technology Review, é o facto de terem sido criados painéis solares que se podem dobrar e que operam em várias direções.


* A tecnologia ao serviço do conforto.


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