05/03/2012

UMA GRAÇA PARA O FIM DO DIA

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"Cenas da investigação criminal em Portugal 
 Piadas reais:"
(excertos de autos elaborados pela GNR e PSP, 
peças processuais e diligências)

- Um agente da PSP desloca-se à residência de um casal que anda desavindo e escreve no auto de notícia que: “o sr. x anda muito frustrado porque pagou cerca de 5 mil euros pelos implantes mamários da sua mulher e suspeita que outro cidadão está a usufruir desses dividendos”.


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O MAIOR ESPECTÁCULO DO MUNDO CANTA  EM PORTUGUÊS


RIO 2012




MANGUEIRA


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7-SEM-ABRIGO











Contabilista tira fotos a sem-abrigos
Lee Jeffries começou a retratar sem-abrigos em 2008. Desde essa altura, juntou uma enorme colecção de fotografias, dignas de um fotógrafo profissional. Mas o inglês de 40 anos encara a fotografia como um passatempo – o resto do dia passa-o no escritório de contabilidade onde trabalha.

Os retratos a preto e branco dos sem-abrigo despertaram a atenção dos profissionais da área, que elogiam até a sua técnica.

Tudo começou em 2008, em Londres. Jeffries tentou fotografar uma mulher que dormia na rua, e quando esta se apercebeu, elevou a voz e protestou. Envergonhado, o inglês tinha duas hipóteses, “ou ia embora, ou falava com ela e pedia desculpa”. Optou pela segunda e revolucionou a maneira como tirava fotos.

As imagens são posteriormente retocadas: “Faço-o para destacar os olhos. Eles é que me atraem verdadeiramente e são sempre o ponto de partida para a emoção presente em cada fotografia”.

De Nova Iorque a Roma, passando por Los Angeles e Manchester, Jeffries continua a fotografar sem-abrigos. Mas agora dá-lhes dinheiro para "agradecer".


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HOJE NO
"DESTAK"


Carne dos Açores tem características únicas e pode prevenir doenças

Um estudo científico realizado pelo Instituto Nacional de Recursos Biológicos, ligado ao Ministério da Agricultura, concluiu que a carne dos Açores tem características que "protegem" os consumidores de algumas doenças, revelou Carlos Santos, responsável pelo trabalho.

"Desde logo, devido ao maneio alimentar dos animais que, pelo facto de ser suportado muito em pastagem, transmite à carne características nutricionais e funcionais", afirmou, salientando "a presença de compostos que, para além do valor nutritivo, quando ingeridos pelos consumidores protegem-nos de determinado tipo de doenças".

Carlos Santos, que falava em Ponta Delgada na apresentação do estudo, referiu que "a carne dos Açores, incorporada numa dieta equilibrada, garante um aporte superior deste tipo de compostos comparativamente a outras".


* Quando visitámos os Açores ficámos siderados pela saborosa carne e excelente peixe e fundamentalmente pelas deslumbrantes belezas do arquipelago.Tivemos uma guia única, Sandra Montez.
Visitar os Açores é obrigatório.

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7 -  HISTÓRIA DA MATEMÁTICA

1.O Gênio do Oriente



Marcus du Sautoy irá visitar o Oriente neste episódio. Enquanto a Europa estava mergulhada na Idade das Trevas, a Matemática avançava no Oriente, nomeadamente na China e na Índia, e mais tarde no Médio Oriente.
Analisaremos as maiores descobertas matemáticas deste período, altura em que surgiu o sistema de notação decimal, o zero, a Álgebra e a Trigonometria, avanços obtidos graças às mentes de Chin Ju Xiao, Madhava, Omar Khayyam, Muhammad al-Khwarizmi, Fibonacci e Tartaglia.


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HOJE NO
"i"

Malparado sobe 53% nas empresas
 em Janeiro, construção pesa 40%

O crédito malparado voltou a aumentar em janeiro, com o incumprimento das empresas o atingir 7.621 milhões de euros, mais 53 por cento do que no mês homólogo, com a construção a pesar 40 por cento do total.

De acordo com os dados mais recentes do Banco de Portugal, as empresas de construção deixaram de pagar 2.886 milhões de euros de empréstimos bancários no mês passado.

Em janeiro de 2012, o crédito malparado das empresas registou uma subida de 9 por cento face a dezembro (quando atingiu os 6.967 milhões de euros) e 53 por cento em termos homólogos (4.958 milhões de euros).

Os bancos têm também mais dificuldade em cobrar os empréstimos concedidos a particulares, com o malparado a atingir 4.782 milhões de euros em janeiro, mais 107 milhões de euros do que em dezembro do ano passado.

O crédito à habitação representava, em janeiro, 44 por cento dos empréstimos de cobrança duvidosa (2.146 milhões de euros), enquanto o crédito ao consumo atingia 31 por cento do total (1.513 milhões de euros).


* Estes números metem medo a um susto!!!

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MCLaren MP4 -27 F1 2012 

Test Jerez




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HOJE NO
"A BOLA"

José Manuel Meirim defende abertura 
de processo a Jorge Jesus

José Manuel Meirim, especialista em direito desportivo, considera que as declarações de Jorge Jesus sobre o lance do terceiro golo do FC Porto no clássico com o Benfica devem suscitar a abertura de um «procedimento disciplinar» por parte do Conselho de Disciplina da Federação Portuguesa de Futebol.

«Por aquilo que me foi dado a ler, através da reprodução na Imprensa, as afirmações do treinador do Benfica, a meu ver, são passíveis da abertura de um procedimento disciplinar ao nível dos órgãos próprios da Federação Portuguesa de Futebol, uma vez que há imputação que me parece clara, pelo menos ao nível dessas reproduções, de uma conduta dolosa por parte do árbitro no sentido de contrariar as leis do jogo a que está sujeito. Há um juízo de desonestidade que é endereçado ao árbitro. Dizer-se que o árbitro viu e decidiu no sentido contrário àquilo que impunham as regras, ou seja, assinalar o fora de jogo é algo que atenta contra a dignidade e a reputação desse membro da equipa de arbitragem», comenta José Manuel Meirim, em declarações prestadas à TSF.

No entanto, diz o especialista em direito desportivo que o Conselho de Disciplina dificilmente intentará qualquer ação contra Jorge Jesus.

«O Conselho de Disciplina, nesta secção profissional, é em grande provindo da Comissão Disciplinar da Liga, que teve sempre uma atitude irregularmente passiva quanto à abertura de procedimentos disciplinares. Isto é, optou por silenciar um conjunto de infrações disciplinares que eram divulgadas quase todas as semanas, refugiando-se na ideia de que era necessário uma queixa ou alguma iniciativa por parte de terceira pessoa. Se continuar a vingar esta postura passiva, a meu ver contrária à natureza e regulamentos do órgão, não acontecerá nada», vaticina.



* Sem papas na língua!

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SÍLVIA DE OLIVEIRA



O festim da banca



Quarta-feira é dia de festa para a banca. É dia da segunda edição do multimilionário leilão do Banco Central Europeu (BCE), no qual os bancos poderão ir buscar dinheiro barato - juros de 1% - a três anos. Em meados de Dezembro, foram 500 milhões de euros e para agora os analistas estimam que os pedidos dos bancos possam variar entre 350 mil milhões de euros e um bilião de euros.

O montante que os bancos de cada país levantarem nesta quarta-feira pode ser indicativo da resistência do sector, mas também do estado das respectivas economias. O resultado do leilão terá ainda consequências na estabilidade dos mercados nos próximos meses, sobretudo enquanto a Europa continuar embrulhada a tentar resolver alguns dos muitos problemas desta crise.

Quarta-feira é um dia importante. Esta liquidez artificial proporcionada por Mario Draghi está longe de ser a cura, mas não deixa de ser um eficaz anti-pirético, pelo menos a febre passará por uns meses e a pressão sobre a dívida de Portugal, Espanha e Itália aliviará. Agora, a infecção continua lá. A economia europeia está em desaceleração. É a própria Comissão Europeia que prevê para 2012 uma contracção de 0,3% na zona euro e a estagnação na União Europeia. O PIB português vai cair 3,3%. E o o problema da dívida não se esfumou.

Seria por isso vital que o dinheiro - barato - que os bancos vão buscar ao BCE na quarta-feira conseguisse passar para a economia real, ou seja, que chegasse às famílias e, sobretudo, às empresas; seria indispensável que não ficasse pelo caminho, nos Estados, através de compras de dívida pública - que, no longo prazo, se podem revelar explosivas para os próprios bancos -, nem pelas empresas públicas, e que também não seja acumulado pelos próprios bancos, desconfiados dos outros bancos e do que está para vir.

Se a partir de quarta-feira voltar a ser tudo igual ao que se passou em Dezembro - entretanto, atingiram-se valores recorde de depósitos dos bancos no BCE -, continuamos num ciclo vicioso do qual se demorará a sair e com custos sociais enormes. Os bancos não emprestam dinheiro e a economia não cresce, logo não se cria emprego; e a recessão continua e os pedidos de crédito diminuem, ou seja, o negócio da banca mingua.

Os bancos e a troika bem podem dizer que não há um credit crunch, mas não pode ser verdade, só se for para eles. O que aconteceu é que os bancos apertaram os critérios de análise de risco e só não há credit crunch para meia dúzia de empresas. O crescimento não se consegue apenas à custa das exportações.

A construção é um dos sectores em pior situação e, nesta conjuntura, só resistem as empresas que se internacionalizaram. A Edifer, por exemplo, perdeu um contrato com a ANA porque não conseguia responder às exigências da obra, e agora tem salários em atraso, não paga aos seus trabalhadores. Pergunto: Acham os bancos que a Edifer deve ir à falência, assim sem mais nem menos? Talvez sim, mas se assim for, o desemprego vai rebentar e a economia continuará nesta probreza, porque o crédito está bem guardado pelos bancos sabe-se lá para quê e para quem. Pode ser assim, mas custará mais a todos, aos bancos também.


IN "DINHEIRO VIVO"
27/02/12

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HOJE NO
"PÚBLICO"

PSD pede explicações à CGD sobre 
gastos de um administrador 
numa viagem a Maputo

O deputado do PSD Paulo Cavaleiro vai questionar formalmente a Caixa Geral de Depósitos (CGD) se o seu administrador Rodolfo Lavrador cumpriu as regras de contenção de custos da empresa numa sua recente viagem a Maputo.

“Num momento em que são exigidos sacrifícios aos portugueses, queremos saber se a viagem do administrador executivo cumpriu a regras estabelecidas pela própria CGD e quanto custou essa viagem”, referiu à agência Lusa Paulo Cavaleiro, deputado social-democrata eleito pelo círculo de Aveiro.

Rodolfo Lavrador, administrador executivo da CGD desde 2008, foi secretário de Estado das Finanças e do Tesouro num Governo socialista (entre 2001 e 2002) e desempenhou ainda lugares de chefe de gabinete do ex-primeiro-ministro António Guterres e do antigo ministro das Finanças Sousa Franco.

Segundo o jornal Correio da Manhã, Rodolfo Lavrador, na qualidade de administrador executivo da CGD, deslocou-se recentemente a Maputo em primeira classe, numa viagem relacionada com as suas funções no Banco de Comércio e Investimentos (BCI), o banco da CGD em Moçambique, do qual é vice-presidente.

Segundo o mesmo jornal, “acontece que a viagem foi feita em primeira classe e não foi privilegiada a TAP, a companhia aérea nacional, mas sim a Air France”.

Na mesma notícia, refere-se que a página da Air France indica que a viagem entre Lisboa e Maputo, ida e volta, custa 9955 euros, enquanto na TAP, em executiva, teria custado 3500 euros.


* O senhor deputado Paulo Cavaleiro vai ter que fazer muitas perguntas semelhantes à que fez à CGD a muita outras empresas públicas, e nós até lhe poderemos fornecer uma listagem de mais perguntas.
No entender do sr. Primeiro-ministro o  senhor é mal pago, acha que vale a pena???

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3. Construção e Queda 
do Muro de Berlim





Uma excelente série do Canal História
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HOJE NO
"CORREIO DA MANHÃ"

Segurança Social dá lucro a privado

O Instituto de Gestão Financeira da Segurança Social alugou uma loja de 220 m2 no Bairro Alto, Lisboa, por 272,64 euros a uma empresa, que entretanto subalugou o espaço por dois mil euros/mês. Na loja funciona o restaurante Trindade, um dos finalistas do concurso ‘Lisboa à Prova’. Nesta zona da capital, os arrendamentos de espaços similares podem atingir os 3 mil euros.

O Instituto de Gestão Financeira da Segurança Social cobra a renda da loja à empresa AR Almeida, que tem como administrador único João Arnault.

A AR Almeida subcontratou uma outra empresa, a Curiosa Coincidência, de António Silva, para gerir o restaurante.

Após um desentendimento com João Arnault, no dia 20 de Dezembro de 2011, António Silva denunciou à PSP o esquema de aluguer. João Arnault tinha um contrato de avença como inspector da própria empresa, a AR Almeida, para inspeccionar o restaurante. Esta empresa fez um contrato com António Silva para gerir o estabelecimento e ficou estipulado que seria este a apagar 2550 euros ao inspector. Este valor terá, no entanto, sido reduzido para os dois mil euros em Dezembro de 2010.


* Mas que grande cowboyada

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OS 10 MELHORES 
SINGLES DE 2011
(PARA A ROLLING STONE)


06 –  RADIOHEAD

LOTUS FLOWER






LETRA

I will shape myself into your pocket
Invisible
Do what you want
Do what you want

I will shrink and I will disappear
I will slip into the groove and cut me off
And cut me off

There's an empty space inside my heart
Where the weeds take root
And now I'll set you free
I'll set you free

There's an empty space inside my heart
Where the weeds take root
So now I'll set you free
I'll set you free

Slowly we unfurl
As lotus flowers
'Cos all I want is the moon upon a stick
Just to see what if
Just to see what is
I can't kick your habit
Just to fill your fast ballooning head
Listen to your heart

We will shrink and we'll be quiet as mice
And while the cat is away
Do what we want
Do what we want

There's an empty space inside my heart
Where the weeds take root
So now I'll set you free
I'll set you free

'Cos all I want is the moon upon a stick
Just to see what if
Just to see what is
The bird lights float into my room

Slowly we unfurl
As lotus flowers
'Cos all I want is the moon upon a stick
I dance around the pit
The darkness is beneath
I can't kick your habit
Just to feed your fast ballooning head
Listen to your heart

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HOJE NO
"DIÁRIO ECONÓMICO"

Construção em Portugal à beira colapso

O sector da construção em Portugal está à beira do colapso, e é urgente que o Estado pague as suas elevadas dívidas às construtoras e tome medidas de estímulo ao investimento, caso contrário as falências e o desemprego vão disparar, disse hoje o presidente da Confederação Portuguesa da Construção e do Imobiliário (CPCI) em entrevista à Reuters.

Manuel Reis Campos garante que o sector (que representa 18,2% do PIB português) "está a atravessar a mais profunda e prolongada crise de que há registo", e prevê mesmo uma queda do volume de produção de 11,5% em 2012, que se somará à quebra acumulada de 41% desde 2002, quando o sector entrou em contracção. Recorde-se que em 2011, a produção caiu 9,4%.

"O sector está num estado de emergência porque as empresas de construção e imobiliário estão numa situação limite", disse o líder da CPCI, a maior confederação portuguesa do sector, que representa mais de 200 mil empresas de construção e imobiliário que empregam um total de 760 mil trabalhadores.

Estado e autarquias devem 1.400 milhões às construtoras

"O que é que se pode fazer para contornar a crise do sector? Em primeiro lugar, o Governo deveria pagar as dívidas que tem às empresas. As autarquias devem 900 milhões e a Administração Central 500 milhões", acrescentou Reis Campos.

Alertou que a banca vai ser fortemente penalizada porque o crédito às empresas de construção e imobiliário ascende a cerca de 40.000 ME, e as empresas não têm como pagar. "A banca considera que o sector está em risco, as empresas não dão garantias e, ao mesmo tempo, a banca exige o pagamento imediato das dívidas, havendo contas caucionadas e 'spreads' elevadíssimos. Era importante que, da parte da banca, houvesse um comportamento igual ao que recebeu do Estado quando esteve em dificuldades. Há um comportamento quase abusivo em relação às empresas de construção", considerou.

Na mesma entrevista à Reuteurs, Reis Campos diz que "se não forem tomadas medidas de investimento público, privado, reabilitação urbana, obras de proximidade e um maior apoio à internacionalização, em 2012 podem ser destruídos mais 140 mil postos de trabalho".

"O Governo não tem ouvido as associações e o ajustamento do sector está a ser feito de uma forma avulsa, com as insolvências, o incumprimento e os salários em atraso a marcarem o dia-a dia de muitas empresas", acusa o responsável.


* Era esperado, o conluio entre patos bravos e o poder político, no sentido de se construir sem regra, só podia conduzir a este resultado. Será que os empreiteiros não perceberam que não se podia construir à balda e foram na onda, quando já há muito se comentava o disparate???


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9- PELOS CÉUS








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De MOÇAMBIQUE
clique 2xs para ler bem














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HOJE NO
"O PRIMEIRO DE JANEIRO"

Refeição da manhã
Projeto apela ao Governo para que avalie junto 
dos estabelecimentos de ensino qual a dimensão 
das situações de carência económica.

O PS entrega hoje, no Parlamento, um projeto de resolução em que se recomenda ao Governo a adoção de medidas que garantam o acesso ao pequeno-almoço por parte dos alunos mais carenciados do ensino obrigatório.
Assinado pelo líder parlamentar do PS, Carlos Zorrinho, e por mais nove deputados socialistas, o projeto de resolução apela ao Governo para que avalie junto dos estabelecimentos de ensino, 'com caráter de urgência, qual a dimensão das situações de carência económica que se traduzem diretamente na chegada às escolas de alunos que não tiveram acesso ao pequeno-almoço em casa',
O projeto de resolução do PS pede ainda ao Governo que, em articulação com as autarquias, 'pondere a criação de mecanismos de reforço do apoio social direito ou indireto às famílias mais carenciadas, com especial enfoque nas necessidades identificadas no plano alimentar',
Na exposição de motivos do diploma, o PS diz ter informações de que 'são cada vez mais os casos de grave carência alimentar de muitos alunos do ensino obrigatório',
'Muitos destes alunos iniciam a sua jornada letiva sem terem tido a possibilidade de tomar o pequeno-almoço em casa ou tendo apenas acesso a alimentos de forma qualitativa e quantitativamente insuficientes para a sua jornada de estudo', refere o projeto de resolução.
O PS salienta ainda que, 'em muitos casos, o Programa de Leite Escolar representa mesmo o único momento de ingestão de alimentos durante a manhã por parte de alunos mais carenciados, sendo a refeição servida ao almoço um elemento fundamental para a sua nutrição',
'O PS entende ser fundamental a realização de uma avaliação global de novas situações de carência, às quais os mecanismos de ação social em vigor não têm conseguido dar resposta', acrescenta o projeto de resolução.
Este projeto surge na sequência dos números preocupantes revelados pela Caritas que indicam que a instituição recebeu mais de 250 pedidos de ajuda por dia durante o ano de 2011. O que corresponde a mais de 93 mil casos, envolvendo famílias carenciadas, pessoas desempregadas, ou em situação de doença, pobreza e exclusão social.



* Crianças a passar fome... somos um país do terceiro mundo!


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52 - GUIA DOS CURIOSOS
clique para ampliar










HOJE NO
"DIÁRIO DE NOTÍCIAS"

ARS 
ignora capacidade de hospitais públicos

A Administração Regional de Saúde de Lisboa e Vale do Tejo (ARSLVT) ignorou a disponibilidade dos hospitais públicos para operarem uma criança com dez meses, tendo autorizado esta operação e mais outras cinco no Hospital da Cruz Vermelha.

O caso foi conhecido através de uma reportagem televisiva difundida em janeiro, na qual os pais do menino - Refael -, uma criança na altura com nove meses e uma cardiopatia congénita, a necessitar de uma cirurgia, apelavam para que o filho fosse operado no Hospital da Cruz Vermelha, onde estava a ser seguido.

Na altura, a operação ainda não tinha sido concretizada, pois o protocolo entre a ARSLVT e o HCV que a viabilizaria estava suspenso, tendo para tal contribuído uma auditoria do Tribunal de Contas (TC), a denunciar que alguns doentes foram enviados para esta instituição, apesar de haver capacidade em unidades do Serviço Nacional de Saúde (SNS).

Alheios a esta questão, os pais desesperavam por ver o seu filho operado, como contou à Lusa o pai de Rafael, Abel Beja.

Questionado sobre a razão pela qual o filho não ter sido entretanto operado em outro hospital, evitando pelo menos um mês de espera, Abel Beja disse desconhecer a razão e achar que a intervenção só era possível no HCV.

O pai da criança assume a natural preferência por ver o filho ser operado pelos profissionais do HCV que o seguiram desde os primeiros problemas de saúde, que aconteceram quase após o nascimento, em abril do ano passado, quando ainda estava em vigor o protocolo.

Após o conhecimento público do caso, que motivou inclusive uma petição on-line e perguntas à tutela de partidos políticos, o Centro Hospitalar de Lisboa Central (CHLC), que inclui o Hospital de Santa Marta, uma referência na área da cardiologia, "estranhou o desenvolvimento deste processo, uma vez que a instituição reúne as necessárias condições e competências para realizar esta e todas as intervenções cirúrgicas cardíacas pediátricas necessárias".

De acordo com o conselho de administração do CHLC, este comunicou à ARSLVT, com conhecimento à tutela, "a sua total disponibilidade para, em tempo útil, realizar a respetiva intervenção cirúrgica, bem como qualquer outra que seja necessária a crianças que se encontrem em situação idêntica".

O secretário de Estado e Adjunto da Saúde respondeu no sentido de garantir que "iria reencaminhar a informação recebida à ARSLVT, a fim desta tomar as iniciativas entendidas como necessárias e divulgar publicamente que o SNS tem capacidade instalada para resolver todas as necessidades de cirurgia cardíaca pediátrica, nomeadamente através do CHLC -- Santa Marta", segundo este centro hospitalar.

Apesar desta informação, e do protocolo com o HPV estar suspenso, o presidente da ARSLVT optou por dar uma autorização especial para a cirurgia se realizar neste hospital.

Em esclarecimentos à Lusa, fonte deste organismo explicou que "foi inicialmente sugerida a intervenção" dos hospitais de Santa Marta ou de Santa Cruz, que não foi seguida por se tratar de uma reintervenção.

"Faz parte da qualidade de um serviço de saúde que um doente possa ser assistido pela mesma equipa que o acompanha desde o primeiro momento", adianta a ARSLVT.

Contatado pela Lusa, fonte do HCV limitou-se a dizer que o hospital realizou a intervenção porque a isso foi autorizado e que esta unidade de saúde tem "conhecimento, disponibilidade e vontade" de realizar todas a que seja solicitado para fazer.

Além do Rafael, que já foi operado e se encontra a recuperar, o presidente da ARSLVT deu entretanto mais cinco autorizações especiais para outras tantas crianças serem operadas no HCV.

O caso tem causado forte incómodo nos profissionais dos hospitais públicos de referência de cardiologia, que não entendem a razão do Estado pagar por cirurgias que as unidades do SNS têm capacidade para realizar, e acontece numa altura em que se aguarda a decisão do Governo em relação ao futuro do protocolo suspenso.


* Sem rei nem roque, impõem sacrifícios ao povo mas gerir bem é-lhes muito dificultoso.

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1 - FOTOGRAFIA TIRA-SE  ASSIM....

O RESTO É RETRATO










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HOJE NO
"DIÁRIO ECONÓMICO"

Villas-Boas foi vítima dos jogadores 
mais velhos

As más relações com os jogadores mais velhos do plantel do Chelsea pesaram no despedimentro do treinador André Villas-Boas, pode ler-se esta segunda-feira nos jornais ingleses, alguns dos quais chamam o tema à primeira página.

"No final resumia-se a isto: ou Roman Abramovich despedia os 25 jogadores que compõem a equipa sénior do Chelsea ou ele escolhia a opção mais barata e despedia o treinador", ironiza Matt Lawton, numa crónica no Daily Mail.

Este conta que "o balneário e o jovem treinador tinham-se tornado incompatíveis", enquanto Richard Williams, no Guardian, refere que esta é a segunda vez que acontece, depois de Luiz Felipe Scolari.

Abramovich, deduz, "prefere ouvir os cochichos dos seus trabalhadores do que colocar a sua fé a longo-prazo no treinador que contratou para os tornar de novo numa equipa vencedora".

Ao conflito, alegadamente iniciado após algumas decisões do português, como afastar o veterano Didier Drogba e colocar Frank Lampard no banco, juntaram-se os maus resultados, em especial a derrota no sábado frente ao West Brom (por 0-1) para a Primeira Liga.

Outro momento chave, referem vários jornais, aconteceu antes, numa entrevista dada no final de fevereiro à rádio TSF, onde Villas-Boas reconheceu a pressão sentida e o receio de ter o mesmo destino de Scolari.

O bilionário russo e proprietário do clube também é criticado por estar agora à procura do oitavo treinador em nove anos porque "entrou em pânico" apenas nove meses depois de ter contratado o jovem técnico português.

"Olhando para o reinado de Abramovich, questiona-se como é que ele conseguir fazer um cêntimo em negócios", afirma Paul Hayward no Daily Telegraph.

Afastado AVB, como era tratado André Villas-Boas, instala-se a especulação sobre o sucessor, com José Mourinho e Pep Guardiola como favoritos.

Mas terão de estar conscientes da sina de treinadores anteriores, avisa Hayward, ou seja, "aceitar o cargo no Chelsea, vigiar as costas e esperar pelo cheque de despedimento".


* Já aconteceu no passado, o dono do Chelsea despediu Mourinho porque, depois de este dar dois campeonatos consecutivos ao clube que não ganhava nada há décadas, entrou em conflito com jogadores e o patrão despachou Mourinho, homem que gosta e bem, de pôr as primas donas em sentido, também o fez no FCP.
Villas Boas é bom técnico vai ter ainda muito sucesso.


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HOJE NO
"JORNAL DE NOTÍCIAS"

Taxas de retenção do IRS de 2012 
são excessivas, dizem fiscalistas

As taxas de retenção na fonte de IRS para 2012 são excessivas e vão forçar os contribuintes de rendimento mais elevado e os que tenham menos deduções fiscais a realizar um empréstimo ao Estado que só será devolvido em 2013.

"Com base nos cálculos que efetuámos, este aumento [das taxas de retenção], que é mais acentuado para os rendimentos situados nos escalões intermédios e mais elevados, apresenta-se excessivo face ao imposto a apurar após a entrega da declaração de IRS, o que quer dizer que irá haver um reembolso de imposto proporcionalmente maior que em anos anteriores", explicou à Agência Lusa Martins Gomes, consultor fiscal da PricewaterhouseCoopers (PwC).

Já Luís Leon, Associate Partner da Deloitte, considera que "as novas retenções na fonte só são excessivas para os contribuintes que não tenham deduções fiscais ou que as deduções fiscais sejam pouco relevantes".

Nas contas feitas pela PwC para a Lusa, e analisando um casal em que ambos são trabalhadores dependentes; têm um filho a seu cargo; e recebem um salário bruto mensal de 1.800 euros cada, a diferença é significativa.

Em 2012, face aos rendimentos que receberam em 2011, tiveram direito a um reembolso de IRS de 624,54 euros e em 2013 face aos rendimentos que receberão este ano, terão um reembolso de 1.149,84 euros uma vez que lhes será aplicada uma retenção na fonte excessiva.

Nos casos de rendimentos mais baixos, o efeito é o contrário.

O mesmo casal, com um dependente, mas com um salário bruto de 1.000 euros cada receberá este ano um reembolso de 925,16 euros e apenas receberá em 2013 um reembolso de 684,46 euros já que ficou sujeito a taxas de retenção mais próximas daquele que é o imposto que tem efetivamente de pagar.

Nas contas feitas pela Deloitte para a Lusa é expurgado o efeito da sobretaxa extraordinária em sede de IRS que foi praticado em 2011 através de um aumento no IRS de 3,55 e que levou à retenção de 50% do subsídio de Natal.

Os resultados das simulações mostram, no entanto, que nos casos dos trabalhadores dependentes se nota um aumento das retenções feitas em 2012 face a 2011 e um aumento dos reembolsos nos casos sem deduções ou com um valores reduzidos de despesas dedutíveis.

De acordo com as mesmas simulações, os solteiros sem despesas em três escalões de rendimentos selecionados (970, 1.500 e 2.800 euros de rendimento mensal) são os que mais adiantam para o Estado em IRS, que terão de ser reembolsados na altura de entregar e fazer as contas ao imposto deste ano.

"As tabelas de retenção na fonte refletem as alterações previstas no Orçamento do Estado para 2012", sublinha o especialista da PwC, explicando que esta subida das taxas de retenção refletem "a redução significativa das deduções à coleta e benefícios fiscais em 2012".

No entanto, Martins Gomes lembra que "este aumento é mais acentuado para os rendimentos situados nos escalões intermédios e mais elevados e aparentemente afigura-se excessivo face ao imposto a apurar após a entrega da declaração de IRS, prevendo-se reembolsos de imposto proporcionalmente maiores que em anos anteriores".

Ou seja, na prática, e em geral, "os contribuintes irão ver o seu salário líquido reduzido mensalmente e terão de esperar pelo reembolso de imposto no próximo ano, após a entrega da declaração de IRS".

As tabelas de retenção na fonte para 2012 penalizam a generalidade dos contribuintes, em particular os de rendimento mais elevado, com as taxas a terem aumentos até dois por cento. Para os contribuintes a quem foi suspenso o subsídio de férias e de Natal há tabelas próprias adaptadas ao facto de estes contribuintes apenas receberem 12 salários e não 14 como os demais trabalhadores dependentes.

O aumento das retenções na fonte em 2012 não é uma nova subida de impostos uma vez que apenas reflete a subida de impostos prevista no Orçamento. Mas quando a taxa de retenção sofre um agravamento excessivo face ao que resulta da subida de impostos constante do Orçamento do Estado, constitui um empréstimo forçado que os contribuintes fazem ao Estado e que apenas lhe é devolvido no ano seguinte quando entregam a respetiva declaração de rendimentos.


* Um assalto absolutamente legal

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