04/03/2012

UMA GRAÇA PARA O FIM DO DIA


FOI ALMOÇAR A CASA

Numa galeria de arte, uma mulher está parada em frente de um quadro muito estranho, cujo nome é: 'Foi almoçar a casa'.

Nele, estão representados três negros, nus, sentados num banco de jardim, com os seus pénis em primeiro plano. Mas, curiosamente, o homem do meio tem o pénis cor-de-rosa...

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- Desculpe-me - diz a mulher ao funcionário da galeria- eu estou curiosa a respeito desses negros. Por que é que o homem do meio tem o pénis cor-de-rosa?

O funcionário responde:
-Receio que a senhora não tenha interpretado bem o quadro.  Esses homens não são negros; eles trabalham numa mina de carvão, e o homem que está sentado no meio... foi almoçar a casa...!

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O MAIOR ESPECTÁCULO DO MUNDO CANTA  EM PORTUGUÊS


RIO 2012



SALGUEIRO


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Esta troca 

vale a pena







Camarão por peixe
Convenhamos: frutos do mar não são tão frequentes no prato do brasileiro. Mas vale ficar atento durante aquela viagem à praia para não se abarrotar de camarões. Eles encabeçam o ranking marinho de colesterol — são 152 miligramas da gordura em uma porção de 100 gramas. Ou seja, quase o triplo do que é oferecido pela mesma quantidade de um peixe gordo como o salmão. Esse pescado se sai melhor também por outro motivo: ele é carregado de ômega-3. E uma nova pesquisa da Universidade Columbia, nos Estados Unidos, revela: o ômega diminui a captação de LDL pela parede das artérias, prevenindo as placas.



ESTA SEMANA NO

"O INTERIOR"

Agricultura da região enfrenta 
situação de «desastre total» 

A falta de chuva que durou todo o inverno está a repercutir-se de forma nefasta na agricultura da região. Segundo o Instituto de Meteorologia, a seca do território nacional agravou-se nos últimos meses, e de acordo com o índice de seca meteorológica, 70 por cento do território está em seca severa e cinco por cento em seca extrema. António Machado, presidente da Associação Distrital dos Agricultores da Guarda (ADAG), diz que os agricultores enfrentam uma «situação terrível» para tentar sobreviver. «Neste momento, a seca atinge já todos os setores. A situação do gado é particularmente preocupante, pois os animais não têm nada para comer e são praticamente só pele e osso. As ovelhas tardias, que só estão a parir agora, estão a dar à luz animais tão raquíticos que muitas vezes nem sobrevivem», acrescenta. Segundo o dirigente, é a fome que leva a este problema, porque «a única coisa que o distrito tem neste momento são giestas, e ainda verdes, até a palha já está desfeita». À seca, o presidente da ADAG acrescenta a ocorrência das chamadas geadas negras em fevereiro, que «queimaram tudo, até mesmo a rama dos eucaliptos, as silvas e as urtigas. É um desastre total», avisa. António Machado considera que esta situação «é a pior dos últimos 60 anos, que eu me lembre», identificando também a situação crítica dos pomares, que «estão a querer aflorar antes do tempo, o que vai levar a que o seu desenvolvimento não seja feito em condições». Na sua opinião, estamos perante um cenário de seca extrema «que vai continuar durante a primavera». Espera, por isso, do Ministério da Agricultura um «olhar atento e urgente» para com os agricultores e pede «ação imediata». «A ministra já sabe o que se passa e deve, o quanto antes, pedir ajudas comunitárias, principalmente para os pastores», refere. Isto porque exemplifica que há no distrito quem queira vender os animais, «por não ter nada para lhes dar a comer e nem isso consegue, porque não há quem os compre, precisamente pelo mesmo motivo». 

 À espera de chuva ou de apoios

 «É preciso ajuda para a compra das rações, pois as pessoas estão descapitalizadas e alimentar os animais a rações representa muitas vezes um custo acrescido que não conseguem suportar», declara. Segundo António Machado, o que se está a passar resulta do aquecimento global e de um desenvolvimento tecnológico desmesurado que descurou a natureza. «E a natureza, quando está doente, tem mais força do que quando está saudável», avisa. Também José Freire, da AcriSabugal (Associação de Criadores de Ruminantes), está preocupado com a situação de seca, que considera «péssima». «Se não chover nas próximas duas semanas, todas as nossas explorações vão ficar afetadas, tanto a nível dos cereais como das pastagens, porque o terreno não tem humidade», indica. «Além disso, os palheiros estão a ficar vazios, pois a falta de chuva está também a condicionar o armazenamento de feno, vital para o próximo ano, no caso de se repetir novo período de seca prolongada», afirma, acrescentando que esse facto gera «um problema grave» com a alimentação dos animais. O dirigente adianta que já expôs o caso à tutela, numa reunião que decorreu há dias em Santarém. «O problema nacional e os responsáveis do ministério estão a analisar o assunto para um possível pedido de ajuda comunitária», explica. «Bruxelas já sabe que estamos numa situação de seca extrema, resta saber se estão dispostos a apoiar», acrescenta. «Resta-nos esperar, pelos apoios ou pela chuva», conclui. Por sua vez, Agostinho Monteiro, presidente da Adega Cooperativa de Pinhel e da União das Cooperativas da Beira Interior, garante que a vinha será igualmente afetada: «O próprio processo de rebentamento da vinha terá consequências pela falta de humidade que há no solo», alerta. Ainda assim, o responsável vitivinícola considera que esta «não é a área que se possa considerar como a mais crítica da agricultura portuguesa, porque se houver uma boa reposição de humidade em março ou abril, ou até em maio, os prejuízos não serão irreversíveis». 

Vinha afetada se não chover nos próximos meses 

 «E, como há perspetivas de chuva, penso que a situação não é dramática, embora possa haver, ainda assim, consequências e prejuízos», admite. No entanto, afirma que se a seca se prolongar pelos próximos meses a vinha será «a mais afetada de todas as culturas pela simples razão de que as plantas poderão efetivamente secar, e isso implicaria um processo de replantação cujas consequências se estenderiam pelos próximos três ou quatro anos». Dizendo não quer ser «tão arauto da desgraça», Agostinho Monteiro considera que um levantamento de eventuais prejuízos causados pela seca «só poderá ser feito quando se iniciar o processo de rebentamento», não havendo por isso, até ao momento, «nenhuma consequência quantificável». O INTERIOR contactou o Ministério da Agricultura para conhecer os números do impacto da seca no distrito, mas os seus serviços não responderam em tempo útil até ao fecho desta edição.


 * Um descalabro

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TODOS OS DIAS SÃO
DIA MUNDIAL DA LUTA 
CONTRA O CANCRO

SENSIBILIZANDO



Este vídeo foi elaborado por um grupo de alunas do 12ºano no âmbito da área curricular não disciplinar - Área de Projecto, para uma apresentação na escola com o objectivo de assinalar o Dia Mundial do Cancro.

Escola Secundária de Porto de Mós - 2009


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ESTA SEMANA NA

"SÁBADO"

IKEA lança primeira casa pré-fabricada 

 Chama-se Aktiv e foi concebida para quem quer comprar casa mas não consegue fazer face aos preços praticados actualmente no mercado.

O T1, que irá custar cerca de 65 mil euros, inclui também mobiliário IKEA. O projecto nasceu de uma parceria entre a empresa sueca e a Ideabox, um escritório de arquitectos de Oregon, EUA. Para já, a casa de 69 m2 estará apenas à venda nos EUA - o modelo pode ser visto esta semana na exposição Portland Home & Garden Show, em Oregon. No entanto, no Reino Unido existe já uma urbanização com casas pré-fabricadas IKEA, perto de Gateshead. Neste caso, foi usado o modelo BoKlok. 


* Mais um artifício para impingir má qualidade.

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NIETZCHE

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2.HUMANO, DEMASIADO HUMANO





Carregado por  em 31/03/2010
A semente do pensamento disseminado por Nietzsche no século 19 prefigurava o piloto do século 20 sobre os conceitos do existencialismo e da psicanálise. Este programa conta com entrevistas de grandes estudiosos do pensamento do Nietzsche sendo eles: Ronald Hayman e Leslie Chamberlain (biógrafos de Nietzsche), Andrea Bollinger (arquivista), Reg Hollingdale (tradutor), Will Self (escritor) e Keith Ansell Pearson (filosofa) que sonda a vida e os escritos de Nietzsche. Além de mostrar também o papel da irmã de Nietzsche na edição de suas obras para o uso como propaganda nazista. Contando também com partes de prosas aforísticas extraídas de obras como a parábola de um louco e assim falou Zaratustra, com isto transmitir a essência e o estilo do pensador profético

VV
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SER JOVEM TODA A VIDA




JUCA CHAVES


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ESTA SEMANA NO

"RECORD"

 Inês Henriques ganha no México 
20 quilómetros de Chihuahua 

A marchadora portuguesa Inês Henriques ganhou ontem a prova de 20 quilómetros de Chihuahua, no México, do circuito da federação internacional (IAAF), repetindo o triunfo já alcançado na época passada. A atleta de Rio Maior, de 31 anos, gastou 1:33,18 horas, destacando-se na parte final da australiana Claire Tallent, segunda classificada. Susana Feitor estava a discutir a terceira posição com duas outras atletas, mas acabou por desistir a meio da prova, a coxear. 


* Os nossos atletas são muito trabalhadores merecem bons resultados. 

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ESTA SEMANA NA
"VISÃO"

Funcionários do fisco são agredidos todos os dias e já há casos de espancamento 

 As repartições de finanças e os trabalhadores dos impostos estão a sofrer agressões quase diárias, que há uma semana culminaram no espancamento de uma funcionária que fotografava em Viseu um imóvel para penhora, segundo o sindicato 
A situação é denunciada pelo presidente do Sindicato dos Trabalhadores dos Impostos (STI), Paulo Ralha, que receia que o pior ainda esteja para vir. "Com o agravar das dificuldades, nomeadamente a partir de meados deste ano, com a ausência de subsídios [de férias e Natal], a diminuição nos reembolsos do IRS e o aumento do desemprego, temo que este tipo de situações se agrave ainda mais". Olhados como o "rosto do Estado", os funcionários do fisco foram sempre alvo do descontentamento dos contribuintes, mas agora estas situações já não são apenas esporádicas ou "meras" agressões verbais ou atos de vandalismo. 


* Não são estes funcionários responsáveis pela grave situação do país e também lhes foram retirados subsídios e parte dos salários como aos outros. Afrontem os políticos, são eles os líderes da incompetência governativa. 

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JOSCHKA FISHER


A próxima crise de Merkel

Com a Europa atolada na crise financeira e com os seus governos nacionais a caírem ou a serem derrotados em eleições por todo o continente, a Alemanha tem parecido uma ilha de prosperidade e estabilidade. A chanceler Angela Merkel apareceu como a corporização da nova força do filho problemático da velha Europa, um país admirado por uns e odiado por outros.

Mas isso foi o mês passado. Desde então, o presidente do país, Christian Wulff, que foi eleito com o apoio de Merkel, foi forçado a demitir-se, devido a erros que cometeu enquanto ministro-presidente da Baixa Saxónia. Adequadamente, a sua queda ocorreu no auge do carnaval alemão: enquanto os católicos no Oeste e no Sul da Alemanha celebravam, os protestantes da Alemanha do Leste em Berlim consolidavam o seu domínio no poder. A Alemanha terá um pastor protestante como o seu chefe de Estado, para além de ser governada por uma filha de um pastor protestante.

Isto é dificilmente uma questão para os alemães normais, porque a religião não tem quase importância na vida pública alemã (desde que a religião em questão não seja o Islão). Mas é um tema importante para o principal partido do governo na Alemanha, a União Democrata Cristã (CDU), e ainda mais para o seu partido-irmão da Baviera, a União Social Cristã (CSU).

Ambos os partidos são sucessores do Partido católico do Centro Alemão, que lutou contra a predominância protestante na Prússia e contra o reich de Bismarck. Com o apoio das maiorias católicas na Alemanha ocidental e meridional, a CDU e a CSU foram os partidos de governo tradicionais na República Federal Alemã do pós-guerra desde os dias de Konrad Adenauer. Espera-se descontentamento visível sobre a proeminência protestante no seio de ambos os partidos.

O perigo real da actual crise presidencial e da sua solução para Merkel reside noutro lugar, nomeadamente nos cálculos políticos que fizeram de Joachim Gauck, o novo presidente alemão, um potencial candidato.

Por regra, as eleições presidenciais alemãs são ocasiões de grande tensão, porque podem constituir um indicador antecipado de novas e emergentes maiorias políticas. Adicionalmente, o chanceler não é eleito directamente e só pode ser afastado por uma moção construtiva de censura, significando que uma maioria parlamentar selecciona um novo chanceler.

Isto torna todas as maiorias contra um chanceler governante altamente dramáticas, porque reflectem o seu poder declinante. Isto é particularmente verdade se uma tal maioria for reunida contra o chanceler num assunto pessoal central, como é certamente a selecção do presidente. Foi isso que aconteceu na eleição de Gauck.

Até agora, Merkel parecia estar em terreno político sólido. É altamente respeitada internacionalmente, está no auge da sua popularidade doméstica e não tem rivais de quem tenha de se defender no seio do seu próprio partido. É verdade, o apoio popular para os seus parceiros de coligação, os Democratas Livres (FDP), caiu para 2%, mas a CDU/CSU ainda está claramente à frente dos Social-Democratas (SPD, o maior partido da oposição), e a esquerda está fragmentada em quatro partidos, dois dos quais não são material para governo.

Então, mesmo que a coligação de Merkel não funcionasse na, ou mesmo antes da próxima eleição federal, foi sempre assumido que ninguém poderia seriamente desafiar a sua chancelaria e certamente não no seio de uma “grande coligação” com o SPD. Parecia simplesmente não haver maioria contra Merkel.

Este grosseiro erro de cálculo omitiu a angústia crescente dos seus maltratados parceiros de coligação, o FDP, sobre as suas hipóteses de sobrevivência. No curto espaço de tempo desde a decisão de elevar Gauck à presidência, o granito sob os pés de Merkel tornou-se areia movediça política. O que aconteceu?

Muito simplesmente, o FDP enterrou-a e mudou de opinião num tema central, alinhando-se com os principais partidos da oposição no apoio a Gauck. Repentinamente, acenou a possibilidade de uma nova maioria e Merkel foi confrontada com a escolha de ceder ou acabar com a coligação. Rangeu os dentes e cedeu. Mas a ruptura no seio da sua coligação já não pode ser disfarçada.

A candidatura de Gauck foi forçada por uma maioria SPD/Verdes/FDP, que emergiu de interesses políticos comuns. Mas isto só torna o assunto mais perigoso para Merkel, porque tais episódios são o que normalmente costuma marcar o início do fim para os chanceleres alemães.A confiança entre os partidos governantes desapareceu. As eleições estaduais desta Primavera mostrarão se a manobra do FDP levantará o partido acima da margem eleitoral de 5% necessária para permanecer no Parlamento, ou se o medo da morte certa os levou ao suicídio político. Se o FDP sobreviver e uma coligação de centro-direita não conseguir uma maioria (o que é provável), o partido procurará uma aliança com o SPD e os Verdes, custando a chancelaria a Merkel em 2013.

Isto significa que a CDU/CSU não mostrará mais consideração pelo FDP. Se Merkel quer proteger a sua chancelaria, a sua única opção depois da eleição geral de 2013 é uma grande coligação com o SPD, e, para conseguir a melhor parte desse acordo, precisa de todos os votos que conseguir no campo do centro-direita.

Para Merkel, a situação será muito séria daqui para a frente. Ela pode ter deixado a crise europeia longe da porta da Alemanha, mas isso não significa que a Alemanha não entre proximamente numa crise só sua.


Líder do Partido Verde, foi ministro dos Negócios Estrangeiros da Alemanha e vice-chanceler


Tradução de António Chagas/Project Syndicate

IN "PÚBLICO"
02/03/12

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ESTA SEMANA NO
"VIDA ECONÓMICA"

QREN abre quatro novos concursos 

No contexto do Programa Estratégico para o Empreendedorismo e a Inovação (+E+I), foi agora divulgada a abertura de quatro novos concursos para incentivos financeiros estabelecidos no âmbito do Quadro de Referência Estratégico Nacional (QREN). A abertura destes concursos tem como objetivo promover a competitividade das empresas nacionais através da sua presença ativa no mercado global, da sua presença em redes de cooperação internacionais, da realização de novos projetos de vertente internacional, mas também através da produção de novos bens e serviços que adicionem valor à economia nacional. 

Objetivos e prioridades dos novos concursos

 Sistema de Incentivos à Inovação - Inovação Produtiva: Fomentar projetos de investimento produtivo de natureza inovadora (em bens e serviços ou processos adotados pelas empresas), de modo a assegurar uma presença mais sustentada e competitiva nos mercados. Neste concurso foram definidas três linhas prioritárias de apoio: esforço de "Internacionalização" promovido por empresas exportadoras e por novos exportadores; investimentos para "Valorização Oferta Nacional" ao nível da competitividade e da criação de emprego; investimentos de "Baixa Densidade" promovidos por empresas enquadradas em tecidos empresariais que qualifiquem como de baixa densidade. Sistema de Incentivos à Inovação - Projetos de Empreendedorismo Qualificado: Promover a inovação no tecido empresarial, privilegiando o surgimento de novas empresas com perfil exportador que proporcione, para além da internacionalização, a: criação de empresas em setores de alta/média tecnologia ou de forte intensidade de conhecimento ou de serviços qualificados com valor acrescentado em atividades turísticas; criação de empresas com potencial de crescimento, que valorizem a aplicação de resultados de anteriores projetos de I&DT na produção de novos bens ou serviços. Sistema de Incentivos à Qualificação e Internacionalização de PME - Projeto Individual: Promover investimentos empresariais realizados por PME que pretendam o reforço da sua capacidade através da utilização de fatores dinâmicos de competitividade para a obtenção de ganhos mais rápidos em termos de uma maior orientação do produto interno para a procura externa.


 * Até parece tudo muito bonito, mas competir no mercado global é teoria para tuga enganar.

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1 - CERRADO




O Cerrado é o segundo maior bioma brasileiro, estendendo-se por uma área de 2.045.064 km2, abrangendo oito estados do Brasil Central: Minas GeraisGoiásTocantinsBahiaMaranhãoMato GrossoMato Grosso do SulPiauí e o Distrito Federal.
Cortado por três das maiores bacias hidrográficas da América do Sul, tem índices pluviométricos regulares que lhe propiciam sua grande biodiversidade.

As "savanas brasileiras" — o Cerrado e a Caatinga — são uma forma de vegetação que tem diversas variações fisionômicas ao longo das grandes áreas que ocupam do território do país.

nn

ESTA SEMANA NO
"SOL"
Estado pagou duas vezes à Lusoponte . 

O Secretário de Estado dos Transportes, Sérgio Silva Monteiro, autorizou o pagamento de 4,4 milhões de euros à Lusoponte para compensar a empresa pela não cobrança de portagens na Ponte 25 de Abril. Isto, apesar de saber que a isenção em Agosto neste trajecto acabou o ano passado e que a Lusoponte ficou com o dinheiro das portagens - as receitas de todas concessões rodoviárias são das Estradas de Portugal. Assim, a empresa recebeu duas vezes. A decisão consta de um despacho assinado no dia 21 de Novembro do ano passado, depois de um pedido de compensação da empresa. E tanto o dinheiro das portagens como o dinheiro da compensação continuam nas mãos da concessionária. Dando seguimento a uma decisão do Executivo anterior, o Governo liderado por Pedro Passos Coelho decidiu, em Julho, passar a cobrar as portagens na Ponte 25 de Abril em_Agosto, até então grátis. A medida visava poupar 4,4 milhões de euros por ano entregues à Lusoponte como compensação, pois todas as receitas de portagem da concessão servem de pagamento à empresa da Mota-Engil. Contudo, não ficou claramente definido qual o modelo de compensação à Lusoponte: ou esta entregava o dinheiro das portagens ao Estado, mantendo este os pagamentos inalterados, ou o Estado descontava os 4,4 milhões de euros nos pagamentos anuais que efectua à empresa no âmbito do Acordo de Reequilíbrio Financeiro VIII, celebrado em 2008. Tendo a Lusoponte retido o dinheiro das portagens de Agosto, a empresa pública Estradas de Portugal (EP), gestora de todas as infra-estruturas rodoviárias do país, decidiu descontar os 4,4 milhões de euros ao pagamento normal efectuado à Lusoponte. Pagou 2,3 milhões de euros à Lusoponte, em vez dos 6,7 milhões acordados no Acordo de Reequilíbrio Financeiro VIII, pois este documento não previa a cobrança de portagens em Agosto. Mas a empresa liderada por Joaquim Ferreira do Amaral, antigo ministro das Obras Públicas do PSD, discordou da decisão da EP e pediu à empresa para efectuar o pagamento pelos moldes anteriores à introdução de portagens, apesar de ter retido o dinheiro das portagens. Nono acordo de reequilíbrio negociado Em carta enviada no dia 31 de Outubro ao Ministério da Economia, a EP justifica a sua conduta e pede o parecer do secretário de Estado dos Transportes, Sérgio Silva Monteiro, lê-se no despacho assinado por este, a 21 de Novembro. No mesmo documento, Silva Monteiro desautoriza a EP e ordena-lhe «que proceda, de imediato, à liquidação da quantia em falta». Segundo o Governo, ainda está em vigor o acordo de 2008 e o desconto apenas poderá ser efectuado no quadro de um novo Acordo de Reequilíbrio Financeiro... o nono. «Está neste momento em fase finalização entre as partes o Acordo de Reequilíbrio Financeiro IX, o qual visa precisamente endereçar esta questão», diz ao SOL fonte oficial do Ministério da Economia. O acordo deveria estar fechado no final do ano passado, mas o processo continua a arrastar-se. Até lá, a Lusoponte irá reter o dinheiro das portagens, disse ao SOL fonte oficial da empresa. Só a partir de então se efectuarão os acertos.


*  Não é lindo??? Razão tinha a Lusoponte em ir buscar Ferreira do Amaral quando este deixou de ser ministro.

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ESTA SEMANA NO
"EXPRESSO"

100 mil pessoas com o salário penhorado 
Um bom número de portugueses já não consegue cumprir o pagamento das dívidas que contraiu. As penhoras têm vindo a aumentar nos últimos anos. 

 Cerca de 100 mil pessoas têm os ordenados penhorados. A lei limita a penhora até um terço do vencimento, o que tem permitido recuperar mensalmente cerca de 13 milhões de euros. "A penhora de vencimentos e de outro tipo de bens tem vindo a aumentar significativamente", afirmou à agência Lusa Carlos de Matos, presidente do Colégio da Especialidade dos Agentes de Execução. Nos últimos anos, os portugueses "endividaram-se sem limites" e, com a crise económica, "as pessoas começaram a ter cada vez mais dificuldades em cumprir com as suas obrigações", lembrou. De acordo com um cálculo realizado pela Câmara dos Solicitadores (CS), em janeiro mais de 100 mil pessoas tinham os seus salários penhorados. A CS estima que mensalmente sejam recuperados cerca de 13 milhões de euros. 

Fenómeno chega a "todas as classes sociais" 
A lei permite penhorar até um terço do ordenado e em média os processos resolvem-se em dois anos. No entanto, são muitas as histórias de quem nunca consegue voltar a ter as contas em ordem: "Há financiamentos que cobram juros elevadíssimos, na ordem dos 20 ou 30%, e por vezes a penhora do vencimento não cobre sequer os juros mensais, o que faz com que o executado ande toda a vida a pagar sem nunca conseguir cobrir o valor na totalidade", relatou o presidente do Colégio da Especialidade dos Agentes de Execução. A penhora de ordenados é um fenómeno que, segundo Carlos de Matos, "atinge todas as classes sociais". No entanto, é nas zonas com maior densidade populacional, como Lisboa e Porto, onde se encontra a maioria dos casos. As dívidas dizem normalmente respeito a contratos celebrados com entidades que financiam aquisições a crédito, como as sociedades financeiras e os bancos, e a prestadores de serviços de telecomunicações. 

Situações de devedor desempregado aumentam 
Apesar de a legislação defender que as penhoras devem começar pelos saldos bancários, os agentes de execução preferem ir diretamente aos ordenados, por ser mais rápido, principalmente quando se trata de um funexecutado cionário público. "Nas empresas privadas há sempre alguma resistência em responder ao agente de execução e, por vezes, temos que insistir duas ou três vezes, mas acaba por se resolver", admitiu o responsável. Muitas vezes, a simples ideia de o patrão saber que o trabalhador tem dívidas leva o próprio "a entrar em contacto com o credor" e a arranjar uma solução rápida. No entanto, Carlos de Matos admite que o trabalho de muitos agentes de execução está cada vez mais complexo, já que existem cada vez mais processos em que o devedor está desempregado. Nestas situações, os agentes procuram outros bens, que "em último caso chega aos bens móveis que têm em casa". Desespero obriga à insolvência Na maioria dos casos, a penhora conta com a cooperação do devedor, que permite a entrada do agente em sua casa, mas também existem situações em que acaba por ser preciso "recorrer ao auxílio da força pública". No desespero, há quem se veja obrigado a declarar insolvência. Sem bens penhoráveis, os executados passam a fazer parte da Lista Pública de Execuções. De acordo com dados do Ministério da Justiça, atualmente existem mais de nove mil pessoas nesta situação. No site, encontram-se os nomes que quem deve milhares, mas também de quem não conseguiu pagar quantias que não chegam a 300 euros. 


* Esta é a cruel realidade, para o ano serão 200 mil. 

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4 - BRRR QUE FRIO !!!!!










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ESTA SEMANA NO
"A BOLA"
Rui Silva 
vence meia maratona de Santander 

O atleta português Rui Silva venceu, este domingo, a primeira edição da meia maratona de Santander, em Espanha. Rui Silva superiorizou-se nos últimos metros aos espanhóis Chema Martínez e José Carlos Hernández Cabrera e completou os 21 quilómetros da prova em uma hora, dois minutos e 47 segundos. Rui Silva está a preparar a estreia na maratona, algo previsto para 15 de abril, em Roterdão, na Holanda.

 * Um grande atleta 

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GAUDI












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ESTA SEMANA NO
"AUTO HOJE"

Peugeot lança Partner exclusiva 

Os valores de aquisição desta série de equipamento da Partner Tepee (versão de passageiros) começam nos 21 145 euros. A edição Life Motion vem recheada com 3150 euros de equipamento, dos quais o cliente só paga 1800 euros.
 Os equipamentos de série incluem elementos como os airbags para condutor e passageiro, ABS com repartidor de travagem, fecho central de portas, vidros dianteiros elétricos com sistema anti-entalamento, sistema de luzes «follow-me-home», rádio CD MP3 WIP Sound, retrovisores com regulação elétrica e aquecidos, prateleira sob o tejadilho para arrumação, portas laterais de correr e portão traseiro basculante vidrado.


 * De vez em quando uma informação sobre um modelo de automóvel.


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ILHA DO SAL

CABO VERDE




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ESTA SEMANA NA
"PAIS E FILHOS"

Campanha de sensibilização 
contra a epilepsia 

A partir do dia 9 de março, a Liga Portuguesa Contra a Epilepsia (LPCE) vai iniciar uma campanha de sensibilização nacional para os problemas causados pela doença, que afeta mais de 50 mil pessoas em Portugal. Em declarações à Agência Lusa, o presidente da LPCE, Francisco Sales, revelou que «o grande objetivo desta campanha é ajudar a uma desmistificação social da epilepsia. Existe um estigma e um peso histórico de 4000 anos» relativamente às pessoas que sofrem desta doença. Assim, a campanha intitulada Viver com epilepsia… como sair da escuridão, «visa a desestigmatização social da doença e a disseminação de informações úteis, para o público em geral, sobre como lidar com a epilepsia». Beneficiando de «muitos apoios pessoais e de outras instituições», o projeto inclui a produção de vídeos e exposições, entre outras ações, e vai ser divulgado no âmbito do 24.º Encontro Nacional de Epileptologia e das sextas Jornadas de Epilepsia, no auditório dos Hospitais da Universidade de Coimbra. A epilepsia é uma doença neurológica que afeta pelo menos 50 milhões de pessoas em todo o mundo, das quais 50 a 70 mil em Portugal. «Ao longo dos tempos, as pessoas com epilepsia têm sido confrontadas com sentimentos de medo, discriminação e estigma, principalmente devido à falta de informação», diz uma nota da Liga Portuguesa Contra a Epilepsia, uma organização científica que reúne médicos e outros técnicos. Esta iniciativa integra-se na campanha mundial Epilepsia fora das sombras, lançada por três organizações: a Liga Internacional contra a Epilepsia (ILAE), o International Bureau for Epilepsy (IBE) e a Organização Mundial da Saúde (OMS). 


 * Os "epilépticos" são pessoas como nós, melhores que muitos. 



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POEMAS


'cantico negro' de José Régio 

por João Villaret 



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5.FLAGRANTES AÉREOS












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ESTA SEMANA NO
"i"

 Poder local. 
O negócio que gira à volta das rotundas 

 As autarquias gastam milhões a construir rotundas. Algumas, até gastam dinheiro para as destruir, devido aos acidentes que provocam Ninguém sabe exactamente quantas rotundas existem em Portugal. Como “a grande maioria da extensão de estradas em Portugal está sob jurisdição das autarquias”, explicou ao i a Estradas de Portugal, o jornal decidiu lançar o desafio a 308 municípios portugueses. As respostas não esclareceram esta questão, mas evidenciaram outras realidades. Nove concelhos gastaram em 2010 perto de 2 milhões de euros a construir dez rotundas. E não se trata apenas de grandes metrópoles, mas de pequenos municípios, onde se incluem Carregal do Sal, Mesão Frio e Celorico de Basto, por exemplo. Num grupo de 22 concelhos, dos quais os quatro maiores são Bragança, Seixal, Lagos e Faro, existem 422 rotundas. Houve também quem tivesse o cuidado de responder, mas sem dar qualquer informação. Foi o caso da Amadora. O vereador Gabriel Oliveira disse que “no âmbito do processo de requalificação urbana que tem desenvolvido nos últimos anos, a câmara implementou várias rotundas no concelho”. Quantas não especifica. A verba dispendida, também não. Mas lembra que “um sistema de rotundas, desde que bem concebido, traz inúmeras vantagens ao tráfego”. O que nem sempre acontece. Em Águeda, por exemplo, não foram construídas rotundas nos últimos seis anos. Mas uma teve de ser destruída: “O município procedeu à eliminação de uma rotunda na localidade de Borralha, uma vez que no local onde a mesma se encontrava ocorriam muitos acidentes”, fez saber a câmara. Em 2011, com os cortes orçamentais, já quase não se construiram rotundas, mas não foi possível saber junto da Autoridade Nacional de Segurança Rodoviária se o número de acidentes aumentou. Os valores das rotundas variam consoante a localização, a dimensão e a arquitectura. É verdade que todas (quase todas) são redondas, mas algumas têm esculturas em cobre, ferro, pedra, são relvadas, possuem flores, árvores, iluminação própria e muita água, entre outras características. E são estas as particularidades que tornam os custos das rotundas ainda mais elevados. De tal forma, que há rotundas que não são iguais todo o ano, de noite ficam escuras, no Verão ficam secas. A manutenção chega a custar, em alguns casos, mais do que a construção da própria rotunda ou muito perto disso. Um grupo de dez câmaras, e, uma vez mais, não se trata das maiores cidades, gasta perto de 500 mil euros por ano na manutenção das rotundas. A Câmara Municipal de Alenquer, por exemplo, disse ao i que “a despesa anual do município com a manutenção das suas rotundas relativamente à limpeza conservação de espaços verdes é de 174,6 mil euros, mais 21,9 mil euros quanto à electricidade se a ligação for feita todo o dia ou 4,9 mil euros se apenas em período económico, e 7,3 mil euros relativamnete ao consumo de água”. No total, são perto de 200 mil euros que o concelho gasta para manter as suas rotundas. A maioria das câmaras optou por não divulgas os custos de conservação, alegando não ter estes valores disponíveis. Além destes valores, a despesa inerente às rotundas inclui, grande parte das vezes, a compra de obras de arte, cujos custos não aparecem aqui reflectidos.

 * MARAVILHOSO PODER LOCAL.... 

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5 - PLANETA HUMANO




O ser humano não foi concebido para sobreviver na água. Mas as pessoas descobriram formas de viver uma vida quase aquática para que pudessem explorar as riquezas dos oceanos. De um "encantador" de tubarões no Pacífico aos pescadores brasileiros que cooperam com golfinhos para capturar tainha, essa viagem rumo à imens
idão azul revela histórias surpreendentes de inteligência e coragem.
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42 - ILUSTRES PORTUGUESES DE SEMPRE »»»barros basto


Artur Carlos de Barros Basto (Amarante, 18 de Dezembro de 1887 — Porto, 08 de Março de 1961) foi um militar português, mas também um idealista, um reformador e um filósofo, tendo publicado inúmeras obras.

Depois de cursar na Escola de Guerra, Barros Basto participou na implantação da República em Portugal. Foi ele que hasteou a bandeira da República, na cidade no Porto. Por essa mesma época, em 1910, foi iniciado na Maçonaria Portuguesa - Grande Oriente Lusitano, na Loja Montanha, de Lisboa, com o nome simbólico de «Giordano Bruno». Posteriormente, Barros Basto comandou um batalhão do Corpo Expedicionário Português, na Primeira Guerra Mundial, como tenente, na Frente da Flandres, pelo que que foi condecorado.

Ainda na juventude, tomou conhecimento, pelo avô, Francisco de Barros Basto, de que tinha ancestrais judeus. Essa descoberta haveria de marcar, para o bem e para o mal, toda a sua vida. Na época em que iniciava a sua vida castrense, o então jovem Barros Basto apresentou-se na sinagoga de Lisboa e declarou-se judeu. Apesar do seu empenho, a Congregação negou-lhe inicialmente a integração na congregação. Por forma a ser aceite como membro de pleno direito, Barros Basto aprendeu o hebraico e deslocou-se a Marrocos para receber instrução religiosa. Em Tânger, foi circuncidado e oficialmente aceite dentro da religião judaica, adoptando o nome de Abraham Israel Brandon Ben-Rosh. Casou-se com Lea Israel Montero Azancot, nascida em Lisboa, da Comunidade Israelita de Lisboa, de quem teve um filho, Nuno Carlos Azancot de Barros Basto, e uma filha, Miryam Edite de Barros Basto. Vários netos e bisnetos. Era tio-bisavô da actriz Daniela Ruah.

Barros Basto ficou conhecido como o “Apóstolo dos Marranos”, denominação que lhe foi dada pelo historiador Cecil Roth, e que descreveu o empenho com que se dedicou à sua “Obra do Resgate”: uma corajosa actividade consistente em trazer para a “luz” os criptojudeus descendentes dos antigos judeus portugueses forçados à conversão, e que, agora, com a liberdade de culto, poderiam assumir sem receio a religião dos seus ancestrais.

“Adonai li velo irá” (Tenho Deus comigo, por isso não temerei”) era a divisa de Barros Basto, que durante anos percorreu o interior de Portugal, por vezes a cavalo, procurando resgatar todos os criptojudeus que, apesar de estarem há séculos afastados do judaísmo oficial, permaneciam judeus no coração. Em 1923, Barros Basto fundou o instituto teológico israelita e a comunidade judaica do Porto, e foi o grande impulsionador da construção da Sinagoga Kadoorie Mekor Haim, a sinagoga do Porto, a maior da Península Ibérica e uma das maiores da Europa. Esta sinagoga haveria de ser inaugurada em 1938.

Mas a campanha pública de Barros Basto destinada a persuadir os criptojudeus a reabraçarem, sem medo, o judaísmo, foi muito mal encarada pelas autoridades portuguesas da época e acabou por dar lugar ao seu afastamento do exército. Julgado pelo Conselho Superior de Disciplina do exército em 1937, Barros Basto foi separado do exército por alegadamente participar nas cerimónias de circuncisão dos alunos do instituto teológico israelita do Porto, facto que aquele Conselho considerou “imoral”.

Barros Basto faleceu em 1961. No leito da morte, ele exclamou que um dia lhe seria feita justiça. Foi enterrado no cemitério de Amarante, conforme o seu desejo, envergando a farda com a qual orgulhosamente servira a sua pátria.

Reabilitação do Capitão Barros Basto no ano de 2012

Exactamente 50 anos após a sua morte, o nome de Barros Basto haveria de ser formalmente reabilitado. Em 29 de Fevereiro de 2012, a 1.ª Comissão da Assembleia da República Portuguesa reabilitou, por unanimidade de todos os partidos políticos, o nome de Arthur Carlos Barros Basto, considerando que “imoral” foi a sentença que o condenou.Apreciando a decisão de 1937 à luz dos direitos humanos, a 1.ª Comissão considerou que tal decisão foi tomada em “manifesta violação da liberdade de religião e de culto” e motivada “por intolerância religiosa e por um preconceito antisemita”. Jamais a prática do preceito judaico atinente às circuncisões poderia ter sido susceptível de afectar a “moralidade” do oficial Barros Basto, bem como o “prestígio” e “o decoro da sua farda”. A 1.ª Comissão conclui que “Barros Basto foi separado do exército devido a um clima genérico de animosidade contra si motivado pelo facto de ser judeu, de não o encobrir, e, pelo contrário, de ostentar um proselitismo enérgico convertendo judeus portugueses marranos e seus descendentes.” No dia em que se conheceu a decisão da 1.ª Comissão, a neta de Barros Basto, Isabel Ferreira Lopes, autora do pedido de reabilitação à Assembleia da República, declarou à Agência Lusa: «Hoje, a Comissão mais importante do Parlamento declarou que a sentença de 1937 foi antissemita. Barros Basto não foi imoral. A sentença que o condenou é que foi imoral.» Também a Liga Anti-Difamação, na pessoa do seu presidente, Abraham Foxman, manifestou ao Parlamento português a sua “profunda satisfação” pela declaração da 1.ª Comissão, saudando o facto de Portugal estar verdadeiramente “comprometido com os direitos humanos”. Para além de terem reabilitado formalmente o nome de Barros Basto, todos os partidos da Assembleia da República se comprometeram a reintegrá-lo no exército, a título póstumo, atribuindo-lhe a patente a que teria direito se não houvesse sido separado do serviço, em 1937, por motivos antissemitas. Mesmo depois de separado do serviço, Barros Basto continuou fiel aos judeus em risco, participando activamente na ajuda a correlegionários de todas as nações, fugidos ao nazismo, e que, a partir da cidade do Porto, recomeçaram a sua vida.

WIKIPEDIA

Daniela Ruah apela a mobilização por Barros Basto
A petição online da organização internacional Shavei Israel que apela à celeridade no processo de reabilitação do capitão Barros Basto ultrapassou as mil assinaturas, depois da actriz Daniela Ruah se ter identificado como sobrinha bisneta do capitão e de ter apelado à participação dos seus fãs.

“Só faltam algumas centenas de assinaturas. Este homem foi meu tio bisavô e acredito que esta petição é importante”, assim escreveu a actriz na sua conta no Twitter .

A petição online (Rehabilitate the late Jewish war hero Capt. Arthur Barros Basto) foi lançada a 14 de Novembro pela Shavei Israel (uma organização internacional sediada em Israel) pedindo celeridade no processo de reabilitação do capitão Barros Basto, vítima de antissemitismo institucional no seio das Forças Armadas Portuguesas, em 1937.

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