16/12/2012

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ESTA SEMANA NA
"SÁBADO"

"Enquanto houver misericórdias 
não há razão para haver fome" 

Declarações do presidente da União das Misericórdias Portuguesas "Quem quiser e estiver em condições e precisar (...) pode ir a uma misericórdia de Portugal e a muitas IPSS [instituições particulares de solidariedade social] onde de certeza terão o que comer", declarou Manuel Lemos à agência Lusa. 

O responsável admite que possa haver casos de fome em Portugal mas atribui-os ao facto das pessoas não se dirigirem às instituições para receberem apoio e alimentos. "É preciso dizer às pessoas: «vão buscar os alimentos! vão buscar a comida!»", sublinha. Manuel Lemos diz também entender que o assunto tenha destaque pelo "calor da luta política", referindo-se por exemplo a declarações de sábado do secretário-geral da CGTP, Arménio Carlos. Segundo o sindicalista, em discurso proferido em Lisboa, o Orçamento do Estado (OE) para 2013 irá "trazer mais fome a Portugal". 

 O presidente da União das Misericórdias Portuguesas lembrou este domingo também o estudo recente sobre desperdícios alimentares: em declarações no começo do mês à Lusa, Lemos referiu que os dados conhecidos, que indicam que Portugal perde um milhão de toneladas de alimentos por ano, revelam "problemas culturais" antigos. 

* Concordamos no que o presidente da União da União das Misericórdias disse sobre o desprdício alimentar, mas custa acreditar que haja comida para toda a gente que precise.

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