15/11/2012

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HOJE NO
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Metas e perspectivas para o défice 
deste ano mantêm-se inalteradas, 
diz Vítor Gaspar

 O ministro das Finanças garantiu hoje que não houve qualquer alteração sobre as perspetivas do Governo para atingir a meta do défice deste ano, mantendo o limite de 5% para o défice orçamental, ou 6% sem medidas extraordinárias.

"Relativamente ao défice de 2012, as notícias de jornal que citou não têm qualquer fundamento, não tem qualquer base, a situação para o défice orçamental de 2012 é que temos um limite de 5% do produto e a esse valor corresponde um défice estrutural de cerca de 6% do PIB, não há relativamente ao nosso último debate parlamentar qualquer alteração significativa", afirmou o ministro das Finanças.

Vítor Gaspar, que respondia ao deputado João Galamba durante a sua audição na comissão parlamentar de Orçamento, Finanças e Administração Pública, lembrou mais uma vez que foi o Governo que pediu a alteração dos limites do défice e da dívida para os próximos anos e que estas alterações se produziram devido à necessidade de conciliar o funcionamento dos chamados estabilizadores automáticos.
Segundo o governante, foi analisado juntamente com as autoridades internacionais - Fundo Monetário Internacional, Comissão Europeia e Banco Central Europeu - o impacto que teriam na economia e socialmente mais medidas para controlar o défice orçamental para os limites anteriores, mas a conclusão é que seria mais prejudicial para a economia.

Sobre as medidas contingentes, Vítor Gaspar explicou "não há qualquer novidade" ou "qualquer ambiguidade" uma vez que estas medidas sempre estiveram previstas desde o início no programa em caso de derrapagem, e que apenas foi especificada a origem dessas medidas.
"Foi importante especificar que essas medidas contingentes seriam muito predominantemente quase exclusivamente do lado da despesa", afirmou o ministro, e que assim se chegou a uma discussão sobre as funções do Estado em termos estruturais.

* A ver vamos...como diz o cego.

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