07/11/2012

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HOJE NO
"A BOLA"

Stuart Carvalhais 
espera novo piso no pavilhão
 
Projeto pioneiro de aposta no hóquei em patins e na formação a nível nacional, a Escola Secundária Stuart Carvalhais, em Massamá, concelho de Sintra, tenta resolver o maior problema para os 120 praticantes que movimenta: um novo piso para o pavilhão do estabelecimento de ensino.
Avultam como brilharete os resultados obtidos nas últimas épocas, em que os iniciados se sagraram vice-campeões nacionais em iniciados, à frente do Sporting, e os infantis trouxeram da respetiva ‘final four’ o terceiro lugar no Campeonato Nacional, em que suplantaram outro dos grandes, o FC Porto.

Além dos bons resultados competitivos, é a prática desportiva, que já absorve 120 jovens, que mais orgulha os responsáveis de um projeto que arrancou há uma dezena de anos, pela mão de João Campelo, de 51 anos antigo hoquista leonino e professor de Educação Física, aliás homenageado em 2011 pela obra a que em Massamá meteu mãos.

A Stuart Carvalhais tem, neste momento, em atividade, um total de 11 equipas: ‘bambis’, benjamins A, benjamins B, escolares, infantis A, infantis B, iniciados, juvenis B, juniores e uma equipa feminina. Treinam «quando podem, sempre que podem», como nos confirmou João Campelo, elevando o nome do estabelecimento de ensino e do inesquecível caricaturista e humorista do século XX através do qual a escola homenageia a memória no nome.

Mas numa organização em que a junta de freguesia costuma disponibilizar a carrinha para as deslocações, e os pais dos praticantes custearem o combustível e portagens, o piso irregular do pavilhão é o maior impedimento à prossecução de uma estória (ainda mais) bonita na modalidade. Sem que o atual piso ponha em causa a integridade física dos atletas, o objetivo é substituí-lo por um de madeira, pois, no atual, «a bola já algumas vezes salta, devido às irregularidades, e passa por cima dos sticks».

Um investimento de 50 mil euros será necessário para substituir o piso por outro de madeira, que é avultado para as posses dos envolvidos e tem constituído o maior óbice à evolução dos hoquistas. Mas há esperança na resolução do problema até final desta semana.

Se João Campelo se escusou a comentar o tema, segundo A BOLA apurou as competentes diligências junto do Ministério da Educação já estarão em curso e aguardam resposta. As crianças e adolescentes que ali aprendem importantes valores e princípios da vida através de uma modalidade na qual Portugal tem historial ímpar certamente aguardam resposta positiva com esperança igual à dos responsáveis. 

* Esta dinâmica não pode parar!

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