01/10/2012

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HOJE NO
"JORNAL DE NOTÍCIAS"

 Taxa de desemprego sobe 
para 15,9% em Agosto 

A taxa de desemprego em Portugal subiu para 15,9% em agosto, acima dos 15,7% de julho, enquanto na zona euro e na União Europeia atingiu 11,4% e 10,5%, respetivamente.

Segundo os dados divulgados, esta segunda-feira, pelo Eurostat, Portugal continua a ser o terceiro país com uma taxa de desemprego mais elevada, apenas atrás de Espanha (subiu para 25,1%) e da Grécia (24,4%, valor referente a junho).
Na comparação com agosto do ano passado, a taxa de desemprego em Portugal subiu de 12,7% para 15,9%, o terceiro maior crescimento registado entre os Estados-membros, depois da Grécia (de 17,2% para 24,4%, entre junho de 2011 e junho deste ano) e Chipre (de 8% para 11,7%).
No mesmo período, na zona euro, a taxa de desemprego subiu de 10,2% para 11,4%, enquanto no conjunto da União Europeia avançou de 9,7% para 10,5%
Entre os jovens (com menos de 25 anos), Portugal registou um recuo, em termos mensais, com a taxa a passar de 36,4% em julho para 35,9% em agosto. No entanto, na comparação anual, registou um aumento, tendo subido de 30,3% para 35,9%.
Portugal continuou a registar a terceira taxa de desemprego jovem mais elevada entre os países sobre os quais há dados disponíveis (depois da Grécia, com 55,4%, e de Espanha, 52,9%), muito superior à média da zona euro (22,8%) e da União Europeia (22,7%). 

De acordo com as estimativas do Eurostat, em agosto, existiam 25,466 milhões de pessoas desempregadas na União a 27, das quais 18,196 milhões na zona euro.
Em comparação com julho deste ano, o número de desempregados aumentou em 49 mil na União Europeia e em 34 mil na zona euro.
Em relação a agosto do ano passado, o crescimento foi de 2,170 milhões no conjunto da União e de 2,144 milhões na zona euro.
O Eurostat calcula mensalmente uma taxa harmonizada de desemprego para todos os países da UE. Esta taxa utiliza uma metodologia comum a todos os 27 para permitir comparações. Os resultados do Eurostat não são necessariamente iguais aos obtidos pelo Instituto Nacional de Estatística.

* Há já algum tempo que alertamos para a subida galopante do nível de desemprego sendo que a verdade é superior em pelo menos 1% pois não se incluem as pessoas que já desistiram de se registar nos Centros de Emprego. Uma desgraceira.

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