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HOJE NO
"DIÁRIO ECONÓMICO"

Governo distribui pelos deputados simulações de IRS com erros 

As simulações das Finanças com o impacto do IRS entregues hoje aos deputados do PSD e CDS estão incompletas e têm alguns erros.

As simulações das Finanças com o impacto do IRS entregues hoje aos deputados do PSD e CDS-PP numa reunião à porta fechada estão ser corrigidas e completadas pelo Governo, adiantou fonte oficial do gabinete do ministro Miguel Relvas.

A reunião à porta fechada que decorreu na Assembleia da República esta manhã serviu para debater a proposta de Orçamento do Estado para 2013 e contou com a presença dos ministros das Finanças, Vítor Gaspar, e dos Assuntos Parlamentares, Miguel Relvas.

Nessa reunião foram distribuídas aos deputados simulações da autoria do Governo - também distribuídas aos jornalistas que esperavam pelo fim da reunião - onde mediam os impactos das alterações introduzidas na proposta de orçamento em matéria fiscal.

No entanto, as simulações contêm algumas incorrecções e estarão agora a ser alteradas para os corrigir, assim como para completar o documento. Em causa está a introdução de mais um quadro de simulações onde é incluído o exemplo de um casado com um filho, explicou a mesma fonte.

As simulações originais contêm cálculos em 17 escalões de rendimento para solteiros, casados sem filhos, com dois filhos e com quatro filhos.

Num esclarecimento prestado à Agência Lusa, fonte oficial do gabinete do ministro Miguel Relvas explicou que se deve fazer a leitura das simulações "não sobre o rendimento bruto mas sobre o rendimento coletável" e que essa seria a incorreção contida no ficheiro disponibilizado.

O Económico contactou o Ministério das Finanças para tentar obter informações adicionais, mas até agora não obteve qualquer esclarecimento.

O Governo mantém que irá acrescentar então simulações para casados com um filho, com os mesmos 17 escalões de rendimento. 

* Este governo está tão atarantado que todos os documentos que apresenta são alvo de rasuras fruto do desnorte e incompetência que o mina, não pode ser governo de legislatura.

Quando se falava dos governos de Socrates pensava-se ser impossível haver pior, este governo é a prova de que não há impossíveis.

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