30/10/2012

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HOJE NO 
"DIÁRIO DE NOTÍCIAS"

 CEMA espera que estaleiros 
voltem a construir navios

 O chefe do Estado-Maior da Armada (CEMA) disse hoje esperar que a partir de 2014 os Estaleiros de Viana do Castelo (ENVC) possam voltar a trabalhar na construção dos navios encomendados pela Marinha e que estão parados. 

"A preocupação fundamental que temos é em relação à evolução de todo o processo dos ENVC e que eventualmente possa conduzir no futuro para a renovação dos navios, que poderão e deverão ser construídos em Portugal e que irão renovar navios com quarenta e muitos anos que temos para vigilância de uma área vastíssima de mar sob a nossa responsabilidade", afirmou à agência Lusa o almirante Saldanha Lopes.

O chefe militar frisou que a resolução do Conselho de Ministros que revogou a construção de seis navios de patrulha oceânica e cinco lanchas de fiscalização "é explícita" quanto à continuação deste processo no futuro.

"No que respeita aos navios de patrulha estamos reduzidos a três, eram dez inicialmente, e a seis corvetas, temos feito alguns investimentos [de manutenção] ao longo dos últimos cinco, seis anos no sentido de prolongar a vida útil dos navios, o que tem acontecido, o Arsenal do Alfeite tem sido fundamental para essas ações", declarou.

Saldanha Lopes referiu que um dos navios de patrulha, o Viana do Castelo, "já está operacional em missões de busca e salvamento" e que o Figueira da Foz estará a funcionar em oito meses, mas que a Marinha precisa dos equipamentos que estavam inicialmente previstos.

Questionado sobre até quando se podem prolongar as ações de manutenção nos navios mais antigos da Armada, o CEMA disse que "é evidente que não duram para sempre", e que espera que "num prazo de quatro, cinco, seis anos" estes possam começar a ser substituídos.
O chefe da Armada disse que "voltar a construir os navios que faltam é fundamental" e que espera que isso comece a partir de 2014 para que, "gradualmente, até 2024, 2025, se possa completar este programa".

* Deseja-se que os estaleiros construam mais navios e tirem do sufoco os trabalhadores, mas também se deseja que se reduza a despesa ao nível dos "tachos" nas forças armadas e, sem medo, a corrupção que existe no seu interior.

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