29/10/2012

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HOJE NO
"DESTAK"

DECO alerta: 
atenção ao preço dos remédios 
 Linha gratuita do Infarmed fornece informação sobre as mudanças nos preços e regista queixas. 

Que o preço dos medicamentos muda com frequência já não é surpresa, mas o acréscimo de cerca de 20 euros no custo de um remédio que um leitor do Destak está habituado a comprar numa farmácia de Sintra não o convenceu. A procura num outro estabelecimento confirmou a suspeita de que, de facto, lhe tinha sido cobrado dinheiro a mais. 

Um exemplo que leva Associação de Defesa dos Consumidores (DECO) a deixar o alerta: em caso de dúvida nos preços, o melhor mesmo é confirmar junto do Infarmed. E embora reclamações sobre preços incorrectos não haja junto da DECO, dúvidas, essas, são mais que muitas e por parte da própria associação. A culpa é da velocidade com que a lei tem mudado. «Têm acontecido, nos últimos anos, alterações na lei para introduzir mudanças nos preços cada vez mais aceleradas», confirma ao Destak João Oliveira, especialista da DECO. 

Uma situação «que não auxilia a compreensão por parte dos consumidores sobre quais são as opções mais baratas». 

Infarmed ajuda 
Há situações em que a diferença do preço pode ter a ver como escoamento dos produtos, mas seja qual for a situação, a associação que tem por missão proteger os consumidores não tem dúvidas que «o sistema retira transparência» a todas estas questões. 

Em caso de dúvida, João Oliveira deixa um conselho: contactar a linha de informação sobre os medicamentos – com o número 800 222 444 – da autoridade nacional, ou seja, do Infarmed, «que está capacitada para informar sobre qual o preço que está a ser praticado, se houve alteração do preço e onde se pode denunciar directamente uma situação». 

E tem uma outra vantagem: é gratuita. A confusão quando o tema é o preço dos medicamentos não é de agora. «No passado nem o preço de venda ao público ou a comparticipação constavam nas embalagens. Hoje passou a constar, mas é incompleto», refere o especialista da associação, que admite que esta é uma questão que preocupa a DECO. «Não temos a informação completa e há lacunas quando queremos que as pessoas tomem as decisões mais racionais.»

* Escutar  a DECO é defender a vida.

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