17/10/2012

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HOJE NO 
"DIÁRIO DE NOTÍCIAS"

Multinacional reconhece ter 
empregado menores na China 

A Foxconn, fabricante de componentes eletrónicos para a Apple, Sony e outras multinacionais, reconheceu hoje ter empregado estagiários menores numa das suas fábricas na China e pediu desculpa pela "violação da lei".

O caso - assumido pelo porta-voz da empresa, Bruce Liu, e citado pela agência noticiosa oficial chinesa Xinhua - passou-se numa linha de montagem da fábrica da Foxconn em Yantai, na província de Shandong, Leste da China.

Bruce Liu disse que, após uma investigação interna, a empresa apurou que aquela fábrica - uma das oito que a Foxconn tem na China - contratou durante três semanas estagiários oriundos de uma escola local, com idades entre os 14 e 16 anos.
O porta-voz não precisou o número dos estagiários menores contratados, os quais, segundo a agência Xinhua, já regressaram à escola.

Trata-se de "um caso isolado", que "viola as leis laborais da China e a política da Foxconn", disse o porta-voz da empresa.
Subsidiária do grupo Hon Hai Precision, com sede em Taiwan, a Foxconn emprega cerca de 1,2 milhões de trabalhadores na Republica Popular da China, entre os quais 2,7 por cento de estagiários.

O China Labour Bulletin, de Hong Kong, e outras organizações de defesa dos direitos dos trabalhadores estimam que aquele número seja maior.
As condições de trabalho na Foxconn no continente chinês tornaram-se um tema de acesa polémica após o suicídio de mais de uma dezena de empregados da fábrica da empresa em Shenzhen, em 2010.

* Isto é uma violação graves dos "Direitos das Crianças" perpretada por uma empresa do ocidente de aparência séria e que já levou chineses ao suicídio. No entanto o mais grave é que as leis laborais chinesa são para ignorar pelo próprio governo de ditadura quando se trata de ganhar euros ou dolares, a chamada hipocrisia amarela.

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