08/09/2012

PULI  

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Classificação F.C.I.:
Grupo 1 - Cães Pastores e Boiadeiros (Exceto Boiadeiros Suíços)
Seção 1 - Cães Pastores
Padrão FCI nº 55 - 13 de setembro de 2000.
País de origem: Hungria
Nome no país de origem: Puli
Utilização: Pastoreio e guarda
Sem prova de trabalho

RESUMO HISTÓRICO: 
Hungria. 
Dotado de uma longa história, que remonta há mais de mil anos, esta energética e expressiva raça de cães pastores esteve desde sempre associada ao serviço que prestou no pastoreio das ovelhas, nas margens das planícies húngaras. 
Levada à Hungria pelos Magiares, a descendência do Puli (ou Boiadeiro) é na verdade desconhecida, apontando-se por vezes como referência o antigo Terrier Tibetano, pela sua semelhança física. Por volta dos séculos XVII e XVIII, a Hungria foi repovoada por imigrantes do oeste europeu que levaram consigo os seus cães alemães e franceses. 
O cruzamento destes últimos com o Puli Húngaro, originou o aparecimento de novas espécies: o Pumi e o Mudi, que depressa se vulgarizaram, chegando mesmo a colocar em risco a própria existência do seu antecessor. 
Esforços desenvolvidos no século XX, permitiram a recuperação e o controle do Puli Húngaro, que surgiu em público em 1923, na Exposição de Cães de Budapeste, o que lhe valeu, no ano seguinte, o reconhecimento pela FCI (Federation Cynologique Internationale). Em 1959, são estabelecidos os parâmetros desta classe de cães pelo Clube de Puli Húngaro, provocando um claro crescimento desta raça. Atualmente, a sua criação generalizou-se na Austrália, Grã-Bretanha, Bélgica e Alemanha, sendo já um popular participante nas exposições caninas.

APARÊNCIA GERAL: cão de tamanho médio com constituição forte, quadrada e fina, porém sem ossatura muito leve. O corpo um pouco magro é bem musculoso em todas as partes. A construção das partes individuais do corpo são difíceis de serem julgadas, porque todo o corpo é coberto por uma pelagem fortemente desenvolvida, com tendência a formar caracóis e cordões. É recomendado tocar o cão quando este estiver sendo julgado. A pelagem da cabeça é tão abundante que ela parece redonda e os olhos ficam cobertos. A cauda fortemente coberta de pelos, enrolada sobre o dorso, dá aparência de uma ligeira elevação da linha superior na região da parte traseira.

PROPORÇÕES IMPORTANTES 
• o comprimento do corpo é igual à altura na cernelha. 
• a profundidade do peito é ligeiramente menor do que a metade da altura na cernelha. 
• o comprimento do focinho é 1/3 do comprimento total da cabeça. 

COMPORTAMENTO / TEMPERAMENTO: temperamento ativo e com extraordinária capacidade para aprender. Ama as crianças e é um excelente cão de guarda. Sua forma atual o adaptou para uso desportivo.

CABEÇA: vista de frente, redonda; vista de perfil, parece ser elíptica. 
REGIÃO CRANIANA 
Crânio: estreito e fino. Arcadas superciliares fortemente desenvolvidas. 
Stop: levemente marcado. 
REGIÃO FACIAL 
Trufa: relativamente pequena; preta. 
Focinho: não pontudo; cana nasal reta. 
Lábios: firmes, com pigmentação escura. 
Maxilares / Dentes: completa mordedura em tesoura de acordo com a fórmula dentária (42 dentes). 
Olhos: de tamanho médio; marrom escuros; inseridos ligeiramente oblíquos e separados a uma distância média um do outro. A expressão é viva e inteligente. As bordas das pálpebras são bem aderentes ao globo ocular e bem pigmentadas. 
Orelhas: inseridas a uma altura média com base larga. As orelhas são pendentes, em forma de V, com pontas arredondadas. 
Pescoço: tamanho médio, firme, bem musculoso. Forma um ângulo de aproximadamente 45° com a horizontal e é coberto por uma pelagem densa.

TRONCO 
Linha superior: reta, dando uma leve impressão de subida para a parte posterior devido ao porte da cauda. 
Cernelha: ligeiramente elevada em relação à linha superior. 
Dorso: de comprimento médio, reto, seco e musculoso. 
Lombo: muito fortemente musculoso e curto. 
Garupa: curta, ligeiramente descendente. 
Peito: profundo, longo, com costelas bem arqueadas. 
Linha inferior: gradualmente subindo para o posterior.

CAUDA: inserção média e portada em uma curva achatada sobre a garupa. Bem coberta por uma pelagem densa. Quando esticada, deve atingir o jarrete.

MEMBROS 
ANTERIORES: 
Ombros: escápula oblíqua, firmemente apoiada na caixa torácica. Uma linha vertical a partir da cernelha toca a parte da frente do peito no seu ponto mais profundo. O ângulo entre a escápula e o antebraço é de 100° a 110º. 
Braços: moderadamente longos e bem musculosos. 
Cotovelos: bem rentes à caixa torácica. O ângulo entre o antebraço e o braço varia de 120° a 130º. Antebraços: longos, retos, com músculos secos. 
Patas dianteiras: curtas, redondas, firmes, com dedos bem juntos. Unhas: pretas ou cinza ardósia escuro. Almofadas de cor escura e elásticas. Patas paralelas, apontando para a frente e moderadamente afastadas uma da outra.
POSTERIORES: 
Pernas estão separadas a uma distância média e são paralelas. O ângulo entre a pélvis e a coxa é de mais ou menos 100° a 110°. Angulação do joelho é de 100° a 110º. 
Coxas: longas e bem musculosas. Jarretes: secos, de contornos bem definidos. 
Metatarsos: curtos. 
Patas traseiras: um pouco mais achatadas que as dianteiras; caso contrário são iguais.

MOVIMENTAÇÃO: muito ativa e vigorosa. Passos curtos. A movimentação é tipicamente requebrada e saltitante. O cão tem tendência a girar em seu próprio eixo. 

PELE: sem rugas, firme, com pigmentação forte. As zonas livres de pelos são pretas ou cinza ardósia em todas as cores da pelagem.
PELAGEM 
Pelo: a pelagem dos filhotes é densa, ondulada ou crespa. Mais tarde, formam-se tufos de pelos que se desenvolvem em cordas fortemente estruturadas. A pelagem consiste em um pelo externo rústico e um subpelo mais fino. 
A proporção entre esses dois tipos de pelo determina a qualidade da pelagem. Se a pelagem de cobertura é muito mais forte do que o subpelo, a estrutura da pelagem é atípica e os pelos ficam sobressaindo um pouco. 
Se o subpelo é predominante, o que é indesejável, isso resulta em uma pelagem feltrada e de textura muito macia, difícil de ser tratada. A correta proporção entre os 2 tipos de pelagem, o que é geneticamente fixado, produz as estéticas borlas ou cordões, que são fáceis de serem tratados. 
Os cordões no lombo, na garupa e na parte traseira da coxa são os mais longos (20 a 30 cm). Eles são mais curtos na cabeça e nos membros (10 a 12 cm). A pelagem na cabeça é ideal quando os pelos formam uma forte estrutura de cordões cobrindo a região facial. Tanto uma pelagem escovada, quanto uma total falta de cuidados são indesejáveis.

 COR 
a) • preta. • preta com pequenas nuanças em ferrugem ou mechas acinzentadas. • fulvo com uma distinta máscara preta. Uma mancha branca no peito, não excedendo mais do que 3 cm de diâmetro, é permitida. Branco entre os dedos não é considerado falta. 
b) • branco pérola, sem qualquer sombra de louro amarelo. Qualquer cor ou marcação desviando dessas cores são indesejáveis.

TAMANHO: 
Machos: 39 a 45 cm - ideal: 41 a 43 cm. 
Fêmeas: 36 a 42 cm - ideal: 38 a 40 cm. 

PESO: 
Machos: 13 - 15 kg. 
Fêmeas: 10 - 13 kg. 

 IN 
- "CONFEDERAÇÃO BRASILEIRA E CINOFILIA" 
- http://br.viarural.com/animais/pequenos/pets/grupo-01/puli.htm 

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