28/09/2012

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HOJE NO
"JORNAL DE NOTÍCIAS"

Défice no primeiro semestre 
atingiu os 6,8% do PIB 

O défice orçamental nos primeiros seis meses do ano atingiu os 6,8% do Produto Interno Bruto, em contabilidade nacional (a que conta para Bruxelas), correspondente a -5.597 milhões de euros, indicou, esta sexta-feira o Intituto Instituto Nacional de Estatística. 

No destaque com as Contas Nacionais Trimestrais por Setor Institucional, o Instituto Nacional de Estatística (INE) explica que "embora se tenha verificado uma redução significativa da despesa corrente, o saldo corrente não evidenciou melhoria em consequência da evolução negativa da receita corrente".
O INE diz que, no que diz respeito à recente corrente em termos homólogos, as variações mais significativas "verificaram-se ao nível dos impostos sobre a produção e a importação e das contribuições sociais".
A meta original para o final deste ano acordada com a 'troika' era de 4,5% do PIB, mas foi revista na quinta avaliação do Programa de Assistência Económica e Financeira (PAEF) com a 'troika' para 5%.
Nos primeiros seis meses de 2011 o défice orçamental em contabilidade nacional atingia os 8,2% do PIB.
Por sua vez, o INE reviu em alta o défice orçamental do ano passado, que passa de 4,2 para 4,4% do PIB, e a dívida pública de 107,8 para 108,1% do PIB.
De acordo com a segunda notificação do ano do Procedimento dos Défices Excessivos que Portugal está obrigado a enviar para Bruxelas, o valor é revisto em 262,5 milhões de euros, que são justificados com "informação adicional".

Quando comparado com a primeira notificação datada de 30 de março deste ano, pode-se verificar que o défice orçamental piora em 291,1 milhões de euros na administração central, melhora em 80,4 milhões de euros na administração local enquanto o saldo positiva dos fundos da Segurança Social acaba por diminuir em 51,9 milhões de euros.
Assim, comparando as contas reportadas pelo INE em março e as conhecidas esta sexta-feira, que mais contribui para esta revisão em alta do défice é mesmo a administração central.

* Há pouco mais de um mês andavam os iluminados do governo a fazer passar a ideia que portugal iria cumprir as metas do défice , 4,5% e não era necessário  mais tempo para pagar a dívida. 
Nesta ultima visita dos "troikanos" que deram um valente puxão de orelhas já "toleraram" mais um anito e exigem a taxa de 5% para este ano.O défice está em 6,8% e as inteligências governamentais nem cara têm para assumir o falhanço.

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