HOJE NO
"JORNAL DE NEGÓCIOS"
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Economistas indisponíveis
para assessorar tribunal no
julgamento de Jardim Gonçalves
O tribunal requereu à
Ordem dos Economistas um técnico para assessorar o colectivo de juízes
no julgamento de Jardim Gonçalves. Mas não encontrou economistas
disponíveis.
A Ordem dos Economias não conseguiu nomear um técnico para assessorar o tribunal no julgamento do ex-presidente do BCP, Jardim Gonçalves,
e dos ex-gestores Filipe Pinhal, Christopher de Beck e António
Rodrigues, que se iniciou esta quarta-feira, 26 de Setembro em Lisboa.
A
juíza Anabela Morais informou os advogados de defesa que requereu à
Ordem dos Economistas para nomear um técnico para assessorar o tribunal,
mas que tinha recebido desta entidade a informação que não havia
economistas disponíveis.
Entre os advogados de defesa
comentou-se que a razão da indisponibilidade pode estar relacionada com
os honorários pagos nestas assessorias.
O julgamento, que se
iniciou esta quarta-feira, está na fase da exposição inicial dos
advogados de defesa que defendem que as operações feitas com "off
shores" descobertas foram para recuperar crédito e não para ocultar
perdas. Jardim Gonçalves e os seus colegas na administração do BCP estão
a ser julgados por alegados crimes de manipulação de mercado e
falsificação de documentos.
* O corporativismo a funcionar e depois clamam por justiça...saem muito mal na fotografia.
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