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HOJE NO
"DIÁRIO ECONÓMICO"
"DIÁRIO ECONÓMICO"
Faliram duas mil construtoras
até Agosto
Cerca de duas mil empresas ligadas ao sector da construção entraram em falência desde Janeiro deste ano, revela hoje a FEPICOP
A análise ao sector da construção assinala que o peso deste sector no
Produto Interno Bruto atingiu o valor mais baixo dos últimos 18 anos e
que o montante das obras a concurso nos primeiros oito meses de 2012
caiu 56%, correspondendo a uma perda de 1,3 mil milhões de euros.
Já as adjudicações efectuadas no mesmo período também registaram uma quebra homóloga de 52,3% (905 milhões de euros).
A Federação Portuguesa da Indústria da Construção e Obras Públicas
(FEPICOP) salienta que o licenciamento de fogos para habitação caiu 33%,
em termos homólogos, nos primeiros sete meses do ano, e 90%, em termos
acumulados, desde 2000.
Numa nota que acompanha a análise às últimas estatísticas
relacionadas com a actividade da construção, a FEPICOP afirma que "já
não há palavras que descrevam a situação de crise que atinge o sector".
Prova disso, destaca, é o facto do número de desempregados oriundos
da construção ter atingido o máximo histórico de 96.442 pessoas em
Julho, correspondendo a 15,9% do número total de desempregados inscritos
nos centros de emprego.
"No conjunto, todos os indicadores observados pela Federação
Portuguesa da Indústria da Construção e Obras Públicas na sua mais
recente análise de conjuntura retratam um sector em que a única
tendência de aumento detectada é a da sua deterioração", reforça a
entidade.
A FEPICOP salienta ainda que o consumo de cimento caiu cerca de 25%
durante os primeiros oito meses de 2012 e que, de acordo com dados
divulgados pela Comissão Europeia, "os empresários portugueses da
construção mantêm um acentuado pessimismo quanto à evolução do sector em
Portugal".
A análise ao sector da construção assinala que o peso deste sector no
Produto Interno Bruto atingiu o valor mais baixo dos últimos 18 anos e
que o montante das obras a concurso nos primeiros oito meses de 2012
caiu 56%, correspondendo a uma perda de 1,3 mil milhões de euros.
Já as adjudicações efectuadas no mesmo período também registaram uma quebra homóloga de 52,3% (905 milhões de euros).
A Federação Portuguesa da Indústria da Construção e Obras Públicas
(FEPICOP) salienta que o licenciamento de fogos para habitação caiu 33%,
em termos homólogos, nos primeiros sete meses do ano, e 90%, em termos
acumulados, desde 2000.
Numa nota que acompanha a análise às últimas estatísticas
relacionadas com a actividade da construção, a FEPICOP afirma que "já
não há palavras que descrevam a situação de crise que atinge o sector".
Prova disso, destaca, é o facto do número de desempregados oriundos
da construção ter atingido o máximo histórico de 96.442 pessoas em
Julho, correspondendo a 15,9% do número total de desempregados inscritos
nos centros de emprego.
"No conjunto, todos os indicadores observados pela Federação
Portuguesa da Indústria da Construção e Obras Públicas na sua mais
recente análise de conjuntura retratam um sector em que a única
tendência de aumento detectada é a da sua deterioração", reforça a
entidade.
A FEPICOP salienta ainda que o consumo de cimento caiu cerca de 25%
durante os primeiros oito meses de 2012 e que, de acordo com dados
divulgados pela Comissão Europeia, "os empresários portugueses da
construção mantêm um acentuado pessimismo quanto à evolução do sector em
Portugal".
* Portugal a partir do tempo de Cavaco Silva 1º ministro ajoelhou ao "império de betão". Estradas e patos bravos explodiram em festim e houve dinheiro a rodos para obras, que deram quase tanto de luvas como de custos. As empresas de construção surgiam como cogumelos venenosos e, muita gente, a começar pelos trabalhadores, foi enganada por empresários sem escrúpulos que pareciam ter arranjado alvarás na Independente ou na Lusófona. Agora caem que nem tordos, pena, é que arrastam pessoas indefesas na derrocada.
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