26/09/2012

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HOJE NO
"DIÁRIO ECONÓMICO"

Faliram duas mil construtoras 
até Agosto 

Cerca de duas mil empresas ligadas ao sector da construção entraram em falência desde Janeiro deste ano, revela hoje a FEPICOP

A análise ao sector da construção assinala que o peso deste sector no Produto Interno Bruto atingiu o valor mais baixo dos últimos 18 anos e que o montante das obras a concurso nos primeiros oito meses de 2012 caiu 56%, correspondendo a uma perda de 1,3 mil milhões de euros.

Já as adjudicações efectuadas no mesmo período também registaram uma quebra homóloga de 52,3% (905 milhões de euros).
A Federação Portuguesa da Indústria da Construção e Obras Públicas (FEPICOP) salienta que o licenciamento de fogos para habitação caiu 33%, em termos homólogos, nos primeiros sete meses do ano, e 90%, em termos acumulados, desde 2000.
Numa nota que acompanha a análise às últimas estatísticas relacionadas com a actividade da construção, a FEPICOP afirma que "já não há palavras que descrevam a situação de crise que atinge o sector".

Prova disso, destaca, é o facto do número de desempregados oriundos da construção ter atingido o máximo histórico de 96.442 pessoas em Julho, correspondendo a 15,9% do número total de desempregados inscritos nos centros de emprego.
"No conjunto, todos os indicadores observados pela Federação Portuguesa da Indústria da Construção e Obras Públicas na sua mais recente análise de conjuntura retratam um sector em que a única tendência de aumento detectada é a da sua deterioração", reforça a entidade.
A FEPICOP salienta ainda que o consumo de cimento caiu cerca de 25% durante os primeiros oito meses de 2012 e que, de acordo com dados divulgados pela Comissão Europeia, "os empresários portugueses da construção mantêm um acentuado pessimismo quanto à evolução do sector em Portugal".

A análise ao sector da construção assinala que o peso deste sector no Produto Interno Bruto atingiu o valor mais baixo dos últimos 18 anos e que o montante das obras a concurso nos primeiros oito meses de 2012 caiu 56%, correspondendo a uma perda de 1,3 mil milhões de euros.

Já as adjudicações efectuadas no mesmo período também registaram uma quebra homóloga de 52,3% (905 milhões de euros).
A Federação Portuguesa da Indústria da Construção e Obras Públicas (FEPICOP) salienta que o licenciamento de fogos para habitação caiu 33%, em termos homólogos, nos primeiros sete meses do ano, e 90%, em termos acumulados, desde 2000.
Numa nota que acompanha a análise às últimas estatísticas relacionadas com a actividade da construção, a FEPICOP afirma que "já não há palavras que descrevam a situação de crise que atinge o sector".
Prova disso, destaca, é o facto do número de desempregados oriundos da construção ter atingido o máximo histórico de 96.442 pessoas em Julho, correspondendo a 15,9% do número total de desempregados inscritos nos centros de emprego.

"No conjunto, todos os indicadores observados pela Federação Portuguesa da Indústria da Construção e Obras Públicas na sua mais recente análise de conjuntura retratam um sector em que a única tendência de aumento detectada é a da sua deterioração", reforça a entidade.
A FEPICOP salienta ainda que o consumo de cimento caiu cerca de 25% durante os primeiros oito meses de 2012 e que, de acordo com dados divulgados pela Comissão Europeia, "os empresários portugueses da construção mantêm um acentuado pessimismo quanto à evolução do sector em Portugal".

* Portugal a partir do tempo de Cavaco Silva 1º ministro ajoelhou ao "império de betão". Estradas e patos bravos explodiram em festim e houve dinheiro a rodos para obras, que deram quase tanto de luvas como de custos. As empresas de construção surgiam como cogumelos venenosos e, muita gente,  a começar pelos trabalhadores, foi enganada por empresários sem escrúpulos que pareciam ter arranjado alvarás na Independente ou na Lusófona. Agora caem que nem tordos, pena, é que arrastam pessoas indefesas na derrocada.

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