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"DIÁRIO DE NOTÍCIAS"
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ALEMANHA
Governo e oposição divergem
quanto a proibição
O governo e a oposição na Alemanha estão em desacordo quanto à proibição neste país do filme sobre Maomé que gerou graves confrontos no mundo islâmico, e que uma organização de extrema-direita pretende mostrar em Berlim.
O ministro do interior, Hans-Peter Friedrich, anunciou hoje no jornal Bild que tentará impedir a exibição do filme por todos os meios legais, afirmando que a película de um realizador norte-americano "é uma série de imagens de mau gosto que desprezam os sentimentos religiosos".
O chefe da
diplomacia alemã, Guido Westerwelle, assumiu posição idêntica,
afirmando-se convicto de que "as ofensas a outras religiões são
proibidas pelo Código Penal, e além disso devem ser também ser proibidas
para manter a ordem pública".
Westerwelle pediu também ao
ministério do interior que proíba a entrada na Alemanha do pregador
norte-americano Terry Jones, que se notabilizou por ter incendiado, no
ano passado, exemplares do Corão, e foi convidado pela extrema-direita
alemã para várias palestras.
A oposição social democrata e ambientalista manifestaram-se no entanto contra a proibição de exibir o filme "A Inocência dos Muçulmanos" na Alemanha, apesar de a película ter estado na origem de violentos confrontos no mundo islâmico, que levaram mesmo ao assassínio do embaixador norte-americano em Benghazi, na Líbia.
A oposição social democrata e ambientalista manifestaram-se no entanto contra a proibição de exibir o filme "A Inocência dos Muçulmanos" na Alemanha, apesar de a película ter estado na origem de violentos confrontos no mundo islâmico, que levaram mesmo ao assassínio do embaixador norte-americano em Benghazi, na Líbia.
"Uma mera medida preventiva de política externa não basta
para abolir os direitos fundamentais, uma proibição só deve ser imposta
em último recurso", disse o deputado social democrata Dieter
Wiefelspuetz ao matutino tageszeitung.
O coordenador do grupo
parlamentar de Os Verdes, Volker Beck, também disse não ver razões para
proibir o filme, que considerou "uma estupidez de mau gosto, mas sem
matéria criminal".
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O partido de extrema-direita Pro-Deutschland
anunciou que quer exibir o filme na íntegra, num cinema de Berlim, em
novembro, invocando a liberdade artística e a liberdade de expressão.
O
presidente da Conferência Episcopal Alemã, arcebispo Robert Zollitsch,
considerou a iniciativa do Pro-Deutschland "uma provocação sem sentido",
e o Conselho Central dos Muçulmanos na Alemanha louvou a reação do
governo de Angela Merkel.
Os receios de que haja confrontos na
Alemanha se o filme for exibido no país aumentaram, depois de a
Embaixada germânica em Cartum, no Sudão, ter sido atacada e incendiada,
na sexta-feira, por um numerosos grupo de manifestantes, e ter ficado
parcialmente destruída.
* Afinal as autoridades alemãs só são rígidas e hirtas para os países do sul da europa, quando se trata de enfrentar os muçulmanos optam por meter o rabiosque entre as pernas..
Ao longo do tempo devem ser as religiões judaico cristãs e os seus ícones religiosos, as maiores vítima do sarcasmo e troça efectuada por meio mundo e mais meio das pessoas ligadas à comunicação.
Nós próprios quando toca a fazer troça não pedimos licença a ninguém.
Agora num mundo em que os únicos muçulmanos felizes e tranquilos são aqueles que vivem em países de tradição religiosa cristã, por que temos de ter medo duns imbecis radicais???
Porque não se pode criticar o mundo muçulmano em que inúmeras vezes a mulher não passa de um objecto menor e onde acontecem as maiores barbáries contra a população indefesa, porque não pode ser alvo do nosso sarcasmo, pela nossa parte não teremos medo.
Maomé foi alvo de chacota e depois?... se calhar foi algum árabe que o pôs a geito...
As fotos de cima são elucidativas...
As fotos de cima são elucidativas...
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