15/09/2012

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COREIA 



DO NORTE




FORÇA BRUTA
A Coreia do Norte é desde há décadas governada por uma família de ferozes ditadores que ao sucederem-se perpetuam a escravatura, a miséria e tudo o que de mais sórdido se possa imaginar.
O curtíssimo vídeo revela um estado militarista/estalinista, pois quem veste uma farda está um degrau acima da exclusão social. Um país pobre com agricultura medieval mas com dinheiro para manter um exército fortemente armado para evitar qualquer sublevação.
Os norte-coreanos que conseguiram fugir do país contam horrores.

CULTO DA PERSONALIDADE
O governo norte-coreano exerce um rígido controle sobre muitos aspectos da cultura da nação, e este controle é usado para perpetuar o culto à personalidade em volta da figura de Kim Il-sung, e, em menor medida, Kim Jong-il. Enquanto visitava a Coreia do Norte em 1979, o jornalista Bradley Martin notou que quase toda música, arte e escultura que ele observou glorificavam o "Grande Líder" Kim Il-sung, cujo culto à personalidade foi então estendido à seu filho, o "Líder Querido" Kim Jong-il. A música No Motherland Without You, cantada pelo Coro do Exército Norte-Coreano, foi criado especialmente para Kim Jong-Il e é uma das músicas mais populares do país. Kim Il-sung é ainda oficialmente reverenciado como o "Presidente Eterno" da nação. Diversos locais da Coreia do Norte são nomeados para Kim Il-sung, incluindo: a Universidade Kim Il-sung, o Estádio Kim Il-sung, e a Praça Kim Il-sung. Desertores foram citados como terem dito que as escolas norte-coreanas endeusam tanto pai quanto filho. Kim Il-sung rejeitou a noção que ele criou um culto envolta de si e acusou aqueles que sugeriam isto de "facciosista".
Críticos afirmam que Kim Jong-il é o centro de um elaborado culto à personalidade, herdado de seu pai, o fundador do país, Kim Il-sung. Ele é frequentemente o centro das atenções ao longo da vida na Coreia do Norte. Sua data de aniversário é um dos mais importantes feriados públicos em todo o país. Em seu 60º aniversário (baseado na data de nascimento oficial), celebrações em massa ocorreram em toda a nação.
O culto à personalidade de Kim Jong-il, embora significante, é não tão extensivo quanto ao de seu pai. Em 2004, alguns de seus retratos oficiais foram retirados de prédios públicos. Por um ponto de vista, o culto à personalidade de Kim Jong Il existe apenas por respeito à Kim Il-sung ou por medo de punição caso não se prestassem homenagens. A mídia de fora da Coreia do Norte geralmente apoiam este ponto de vista, enquanto fontes do governo norte-coreano alegam que isto é apenas um culto a um verdadeiro herói.

DIREITOS HUMANOS
Múltiplas organizações internacionais de direitos humanos, incluindo a Anistia Internacional e a Human Rights Watch, acusam a Coreia do Norte de ter um dos piores registros de direitos humanos de qualquer nação. O norte-coreanos tem sido referidos como "algumas das pessoas mais brutalizadas do mundo" pela Human Rights Watch, devido às severas restrições às suas liberdades políticas e econômicas.[Desertores norte-coreanos testemunharam a existência de campos de concentração com uma estimativa de 150 000 a 200 000 presos (cerca de 0,85% da população), e reportaram torturas, fome, estupros, assassinatos, experimentos médicos desumanos, trabalhos, e abortos forçados.[ Prisioneiros políticos condenados e suas famílias são enviados para estes campos, onde são proibidos de casar-se, cultivar seu próprio alimento, e é cortada a comunicação externa.
O sistema alterou-se ligeiramente no final dos anos 1990, quando o crescimento vegetativo tornou-se muito baixo. Em muitos casos, onde a pena foi de facto, substituída por punições menos severas. O suborno tornou-se prevalente em todo o país. No entanto, muitos norte-coreanos, agora, ilegalmente, usam vestimentas de origem sul-coreana, ouvem à música deles, assistem suas fitas de vídeo e recebem suas transmissões.

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