25/07/2012

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HOJE NO
"JORNAL DE NOTÍCIAS"

Portugueses pediram mais 825 mil 
cartões de crédito em 2011

 O número de cartões de crédito em circulação disparou em Portugal em 2011, com os bancos a emitirem mais 824.916 cartões do que em 2010, segundo os dados hoje divulgados pelo Banco de Portugal. 
 De acordo com a instituição, no final de 2011 existiam 19,3 milhões de cartões ativos (18,9 milhões em 2010) dos quais 10 milhões eram cartões de débito (10,4 milhões em 2010) e 9,3 milhões correspondiam a cartões de crédito (face aos 8,5 milhões existentes no ano anterior).
O número de terminais (caixas e terminais de pagamento automático) baixou no entanto dos 293 mil para os 288 mil. 

Segundo o BdP, os instrumentos de pagamento eletrónico têm vindo a substituir os instrumentos de pagamento em suporte papel, com o recurso a cheques a diminuir 16,7% em quantidade e 13,8% em valor.
Ainda assim, foram processados 79,7 milhões de cheques no ano passado, o que correspondeu a 106,7 mil milhões de euros, o que representa uma média diária de 320 mil cheques, no valor de 428,3 milhões de euros. 

Os cheques devolvidos, por sua vez, aumentaram dos 0,7 em 2010 para os 0,8% em 2011, com a maior parte das devoluções a dever-se "à falta ou insuficiência de provisão".
No entanto, em termos absolutos, sublinha o BdP, as devoluções diminuíram de 676 mil em 2010 para 636 mil em 2011 (menos 5,9%). 

Ainda de acordo com os números do Banco de Portugal, em 2011 foram processadas diariamente pela rede multibanco cerca de 4,6 milhões de operações, perfazendo um total de 243 milhões de euros.
Os tipos de transação mais correntes efetuados na rede Multibanco foram compras (42,6%), levantamentos nacionais (24,3%) e pagamentos de baixo valor (17%). 

Face a 2010, o BdP destaca "o acentuado crescimento das compras realizadas em território nacional com cartões estrangeiros (mais 13,1% em quantidade e mais 12,3% em valor)".
As compras realizadas no estrangeiro com cartões de pagamento portugueses subiram também em 2011, face a 2010, em quantidade (12,4%) e em valor (5,8%).


* As pessoas não têm dinheiro e os bancos facilitam o despesismo para depois sacarem tudo!!!


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