02/07/2012



HOJE NO
"JORNAL DE NOTÍCIAS"

Nove formações políticas disputam 
as eleições gerais em Angola 

O Tribunal Constitucional aprovou a participação de nove formações políticas, de um total de 27 que apresentaram candidaturas, para as eleições gerais de 31 de agosto em Angola. 

Das nove formações partidárias, cinco são os partidos Movimento Popular de Libertação de Angola (MPLA, no poder), a União Nacional para a Independência Total de Angola (UNITA), o Partido de Renovação Social (PRS), a Frente Nacional de Libertação de Angola (FNLA) - todos com representação parlamentar e o Partido Popular para o Desenvolvimento (PAPOD), que participa pela primeira vez.

As restantes formações são as coligações Nova Democracia (ND), a única com representação parlamentar, e as estreantes Convergência Ampla de Salvação de Angola - Coligação Eleitoral (CASA-CE), do dissidente da UNITA Abel Chivukuvuku, Conselho Consultivo Político da Oposição (CPO) e a Frente Unida para a Mudança de Angola (FUMA).

De acordo com uma nota divulgada esta segunda-feira, no total vão estar envolvidos no processo eleitoral e na disputa das eleições gerais 26 partidos políticos, considerando os cinco que concorrem isoladamente e os 21 que concorrem coligados.
Segundo o documento, os mandatários destas formações políticas têm um prazo de 48 horas para apresentar reclamações junto do Tribunal Constitucional, que também dispõe de dois dias para o esclarecimento das dúvidas.

Um total de 77 partidos e sete coligações estavam habilitados a formalizar os respetivos processos de candidaturas às terceiras eleições que Angola realiza desde que adotou o sistema multipartidário, em 1991.
No dia 7 de julho, o Tribunal Constitucional entrega formalmente à Comissão Nacional Eleitoral (CNE) a relação de todas as forças políticas confirmadas para as eleições.
Os partidos e coligações admitidos às eleições vão concorrer ao preenchimento dos 220 lugares da Assembleia Nacional, com listas concorrentes pelo círculo nacional, que elege 130 deputados, e aos 18 círculos provinciais, que elegem cinco deputados cada um.

Neste escrutínio, os cerca de nove milhões de eleitores registados elegerão por via indireta o presidente e o vice-presidente da República, que serão designados a partir da lista mais votada pelo círculo nacional.
Nas eleições legislativas de 2008, o MPLA, partido no poder desde a independência, em 1975, totalizou 81% dos votos expressos, enquanto a UNITA se quedou pelos 10%.
Os restantes partidos representados no parlamento eleito em 2008 foram o PRS, a FNLA e a ND.


* Mais uma palhaçada bem orquestrada pelo partido do soba ZEDU.

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