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"JORNAL DE NEGÓCIOS"
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Lusófona altera direcções dos cursos depois de caso Relvas
A SIC Notícias avança que os directores de uma faculdade da Universidade Lusófona já colocaram o seu lugar à disposição após o caso Relvas. A TVI diz que a universidade está a preparar "remodelações profundas" na direcção de todos os cursos. Ao mesmo tempo, a Lusófona tenta manter a marca com mensagens de "orgulho" no site.
Os directores de uma das faculdades da Universidade Lusófona colocaram
os seus lugares à disposição, na sequência do caso da licenciatura do
ministro Miguel Relvas. Mas todos os cursos deverão verificar alterações nas estruturas directivas.
No caso da Faculdade de Ciência Política, Lusofonia e Relações
Internacionais, a SIC Notícias avança que os seus directores, Ângela
Montalvão Machado, Pereira Marques e Medeiros Ferreira, colocaram os
cargos à disposição da reitoria da universidade.
A direcção
daquela unidade esteve ontem reunida com o reitor Mário Moutinho e o
administrador Manuel Damásio, entre outros professores, segundo a mesma
fonte. O reitor terá dito que aquela era uma questão a ponderar.
Mas as alterações na Lusófona serão de maior monta. A TVI24, também ontem, adiantou que o grupo estará a preparar “remodelações profundas” nos órgãos de direcção de todos os cursos.
A notícia é avançada com base numa fonte da universidade, não
identificada, mas que confirma que há várias reuniões que têm como
objectivo essa remodelação.
Essa fonte disse, segundo a TVI 24, que as alterações já estavam
previstas, não estando relacionadas com o caso de Miguel Relvas, a quem
foi atribuída uma licenciatura em que apenas teve de fazer exames a
quatro cadeiras.
Estas alterações acontecem após a demissão de
Fernando Santos Neves, o professor que assinou o pareceu que atribuiu as
32 equivalências a Miguel Relvas num total de 36 cadeiras, do cargo de
reitor da Universidade Lusófona do Porto. Santos Neves foi nomeado
director do Conselho Superior Académico do grupo Lusófona. A nomeação
aconteceu na mesma semana em que aquele órgão foi criado.
Lusófona tenta manter reputação
Enquanto
isso, a Lusófona mantém a sua posição de defesa da reputação. Na página
da universidade, há uma imagem com a inscrição “orgulho em ser
Lusófona”.
Foram também enviados e-mails aos alunos na sequência das
notícias da licenciatura do ministro Adjunto e dos Assuntos
Parlamentares. Pelo menos num deles, o da Direção da Escola de
Comunicação, Arquitectura, Artes e Tecnologias da Informação, era pedido
aos alunos para “defenderem” o nome da universidade.
Na
sequência do caso Relvas, teve ontem lugar mais uma manifestação a pedir
a demissão do ministro. Cerca de cem pessoas ter-se-ão, ontem, reunido à
frente da Assembleia da República, uma semana depois do primeiro encontro. A concentração foi mais uma vez convocada pelo facebook e proposta pelo realizador Miguel Gonçalves Mendes, como indica a agência Lusa.
* Consta que a universidade vai dar equivalência de Enólogo aos 50 maiores bêbedos deste país.
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E algumas prostitutas já abordaram a Lusófona para pedir equivalência ao curso de sexologia baseadas na experiência profissional.
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