24/07/2012

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HOJE NO
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Compra do BPN. Passos Coelho 
reuniu duas vezes com BIC
Intervenção do primeiro-ministro foi determinante 
para evitar liquidação do BPN nacionalizado

O primeiro-ministro Passos Coelho tentou convencer o BIC a não desistir da compra do BPN nacionalizado em duas reuniões. Um primeiro encontro com Luís Mira Amaral, presidente do banco de capitais luso-angolanos, e uma segunda reunião com Fernando Teles, enquanto accionista do BIC Portugal.

A revelação dos dois encontros de Passos Coelho com responsáveis do BIC foi feita por Maria Luís Albuquerque, secretária de Estado do Tesouro das Finanças, que está a ouvida pela segunda vez na comissão parlamentar de inquérito ao BPN.

O governo tinha interesse que o negócio chegasse a bom porto havia uma grande vantagem em termos de manutenção de postos de trabalho e de preservação da estabilidade do sistema financeiro em Portugal. Do lado do BIC, havia a manifestação de interesse de ter um banco de retalho.

Depois de o BIC ter desistido de negociar com governo a compra do BPN, Passos Coelho foi forçado a intervir. "Existiram duas reuniões. A primeira com o Engengeiro Luís Mira Amaral, onde o Sr. primeiro-ministro quis saber as razões da desistência", explica a secretária de Estado. "Foi dito que os accionistas tinham perdido o interesse e ele próprio [Mira Amaral] achava que era uma situação irreversível."

Uma segunda reunião foi realizada com Fernando Teles, enquanto accionista, no sentido de aferir da indisponibilidade dos accionistas em regressar à mesa das negociações.

Maria Luís Albuquerque garante ainda que não foram feitas cedências da parte do governo quando as negociações foram retomadas. "Houve foi um espírito construtivo, menor crispação e maior empenho na procura de soluções e menos na identificação de problemas", acrescenta.

*Os governantes e banqueiros portugueses têm uma especial atracção por servir o líder mais corrupto de África, porque será????

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