05/07/2012

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HOJE NO
"DIÁRIO DE NOTÍCIAS"

BE quer esclarecimentos sobre 
nomeação de funcionário do CDS 

O BE considerou hoje que a nomeação de um funcionário do CDS para o Ministério dos Negócios Estrangeiros, liderado por Paulo Portas, contraria o discurso eleitoral do líder centrista e indicia "favorecimento partidário", exigindo esclarecimentos da tutela.

 "Queremos perceber os critérios reais que levaram à nomeação de um funcionário do CDS para funcionário do Ministério dos Negócios Estrangeiros, que é dirigido na sua pessoa máxima pelo dirigente máximo do CDS que é Paulo Portas", afirmou à agência 

 O deputado do BE entregou hoje uma pergunta ao Ministério dos Negócios Estrangeiros sobre a nomeação de João Carvalho, funcionário centrista, para adjunto da subsecretária de Estado, Vânia Dias da Silva, também dirigente do CDS-PP. "Analisamos estas nomeações na boca de Paulo Portas candidato às legislativas, quando dizia que queria combater o clientelismo partidário no Estado e libertá-lo desses grilhões que eram os partidos, mas vemos na prática que no próprio despacho já se indica que é um funcionário do CDS que vai para o Ministério", referiu Filipe Soares. 

 O dirigente bloquista acusou Paulo Portas de praticar "ações desfasadas do que prometeu aos portugueses" enquanto candidato: "O que pedimos são esclarecimentos, ou há palavra ou não há palavra, ou há uma justificação que ninguém encontra ou há aqui um claro favorecimento partidário". Pedro Filipe Soares considerou ainda que "quem se diz contrário ao clientelismo partidário no Estado não pode aceitar que esta pessoa continue no seu Ministério". 

* Pura diletância de ambos os lados. O sr ministro do MNE não é para levar a sério, lembramo-nos daquele frutuoso diálogo com Zita Seabra àcerca da sua transferência do PCP para o PSD. 
Quanto ao "arroto" do deputado do  Bloco de Esquerda,  lembramos que, já com o país mergulhado na crise, o seu partido votou ao lado de PSD, CDS e PS para aumentar as regalias dos deputados e  quem votou contra nessa altura foi António José Seguro. 
A História não perdoa.


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