01/07/2012

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ESTA SEMANA NO
"VIDA ECONÓMICA"

Revela comparativo da Boxer Consulting para a "Vida Económica" 
Motorizações de menor potência " tramam" marcas "premium" nos custos do pós-venda 

Têm potência semelhante e desempenhos parecidos em termos de consumo de combustível, mas as faturas das visitas às oficinas revelam o seu "pedigree". 


Segundo um estudo feito pela Boxer Consulting para a "Vida Económica" sobre os custos de manutenção a 48 meses/120 mil km, os motores de elevada cilindrada com baixa potência de modelos "premium" apresentam custos de manutenção mais elevadas do que motores de menor cilindrada de marcas generalistas. 

As motorizações de elevada cilindrada com baixa potência de modelos "premium" apresentam custos de manutenção mais elevadas do que motores de menor cilindrada de construtores generalistas, segundo um estudo efetuado pela Boxer Consulting para a "Vida Económica". 

O objetivo destes comparativos é, recorde-se, analisar os preços da manutenção programada a 120 mil km e 48 meses (os intervalos de manutenção dependem, além da quilometragem, do tempo passado), a que se juntam alguns gastos adicionais de peças de desgaste. Esses componentes são as pastilhas de travão e a embraiagem. Desta feita, solicitámos à consultora um comparativo dividido em três, comparando modelos do mesmo segmento (C, D e E) de potência semelhante de marcas "premium" e construtores generalistas. A comparação foi, então, entre BMW 116 d (2.0 diesel de 116 cv) e Ford Focus 1.6 TDCi de 115 cv; Mercedes C180 CDI (2.2 diesel de 120 cv) e Peugeot 508 1.6 HDi de 112 cv; e Audi A6 2.0 TDI de 177 cv e Opel Insignia com 160 cv (este modelo pertence ao segmento D e não E, mas é a versão mais potente). 

Curiosamente, os resultados não indicaram diferenças marcadas entre "premium" e generalistas, mas entre os motores de cilindradas diferentes. Com efeito, segundo a Boxer, o Ford Focus tem custos totais mais baixos 20,5% do que o BMW Série 1 e o Peugeot 508 apresenta um valor 31% inferior ao do Mercedes Classe C. No entanto, o Opel Insignia tem, de acordo com a consultora, um valor semelhante (-2,6%) ao do Audi A6. Ora, ambos os modelos têm motores 2.0, ao contrário dos outros casos. 

O BMW 116d apresenta, em termos absolutos, um total de 1808,57 euros, contra 1500,63 euros do Focus 1.6 TDCi. O Mercedes C180 CDI tem um valor total de 2312,96 euros, enquanto ao 508 1.6 HDi são indicados 1764,87 euros. Já nos mais equilibrados Audi A6 e Opel Insígnia os montantes são, respetivamente, de 1746,75 e 1701,61 euros. 

O principal fator para um total absoluto de tendência mais elevada nos modelos "premium" está nas revisões programadas. O 116d tem, de acordo com a nossa fonte, 1334,22 euros e o Focus fica-se pelos 911,5 euros; o C180 CDI "custa" 1534,79 euros e o 508 1.6 HDi 1233,73 euros; e o A6 1123,51 euros, contra 996,94 euros do Insignia. 

Já nos custos adicionais, a tendência inverte-se, com exceção para o Mercedes. Este último modelo apresenta 778,17 euros de custos (de referir que a Mercedes-Benz Portugal dá como certos 632,26 euros neste item), enquanto o Peugeot se fica pelos 531,14 euros. Já no caso do BMW, esse valor é inferior ao do Ford: 474,35 contra 589,58 euros. Também o Audi (623,24 euros) fica abaixo do Opel (704,67 euros). 

* Num período em que a poupança é a palavra de ordem preste atenção às despesas com a viatura. 


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